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Multilingual Scriptures Home » Portuguese Bible » Romans

Portuguese Bible
Chapter # Verse # Verse Detail
11Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,   
12que ele antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras,   
13acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,   
14e que com poder foi declarado Filho de Deus segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos - Jesus Cristo nosso Senhor,   
15pelo qual recebemos a graça e o apostolado, por amor do seu nome, para a obediência da fé entre todos os gentios,   
16entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo;   
17a todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados para serdes santos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.   
18Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.   
19Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,   
110pedindo sempre em minhas orações que, afinal, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião para ir ter convosco.   
111Porque desejo muito ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais fortalecidos;   
112isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado em vós pela fé mútua, vossa e minha.   
113E não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes propus visitar-vos (mas até agora tenho sido impedido), para conseguir algum fruto entre vós, como também entre os demais gentios.   
114Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.   
115De modo que, quanto está em mim, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma.   
116Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.   
117Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.   
118Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.   
119Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.   
120Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;   
121porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.   
122Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,   
123e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.   
124Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;   
125pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.   
126Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;   
127semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.   
128E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm;   
129estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade;   
130sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais;   
131néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia;   
132os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.   
21Portanto, és inescusável, ó homem, qualquer que sejas, quando julgas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu que julgas, praticas o mesmo.   
22E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra os que tais coisas praticam.   
23E tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?   
24Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te conduz ao arrependimento?   
25Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus,   
26que retribuirá a cada um segundo as suas obras;   
27a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em favor o bem, procuram glória, e honra e incorrupção;   
28mas ira e indignação aos que são contenciosos, e desobedientes à iniqüidade;   
29tribulação e angústia sobre a alma de todo homem que pratica o mal, primeiramente do judeu, e também do grego;   
210glória, porém, e honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu, e também ao grego;   
211pois para com Deus não há acepção de pessoas.   
212Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados.   
213Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei   
214(porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei.   
215pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os),   
216no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho.   
217Mas se tu és chamado judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;   
218e conheces a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei;   
219e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas,   
220instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens na lei a forma da ciência e da verdade;   
221tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?   
222Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, adultéras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos?   
223Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?   
224Assim pois, por vossa causa, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios, como está escrito.   
225Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se guardares a lei; mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão tem-se tornado em incircuncisão.   
226Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a incircuncisão não será reputada como circuncisão?   
227E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, julgará a ti, que com a letra e a circuncisão és transgressor da lei.   
228Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.   
229Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.   
31Que vantagem, pois, tem o judeu? ou qual a utilidade da circuncisão?   
32Muita, em todo sentido; primeiramente, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus.   
33Pois quê? Se alguns foram infiéis, porventura a sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus?   
34De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado.   
35E, se a nossa injustiça prova a justiça de Deus, que diremos? Acaso Deus, que castiga com ira, é injusto? (Falo como homem.)   
36De modo nenhum; do contrário, como julgará Deus o mundo?   
37Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para sua glória, por que sou eu ainda julgado como pecador?   
38E por que não dizemos: Façamos o mal para que venha o bem? - como alguns caluniosamente afirmam que dizemos; a condenação dos quais é justa.   
39Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado;   
310como está escrito: Não há justo, nem sequer um.   
311Não há quem entenda; não há quem busque a Deus.   
312Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.   
313A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo dos seus lábios;   
314a sua boca está cheia de maldição e amargura.   
315Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.   
316Nos seus caminhos há destruição e miséria;   
317e não conheceram o caminho da paz.   
318Não há temor de Deus diante dos seus olhos.   
319Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que se cale toda boca e todo o mundo fique sujeito ao juízo de Deus;   
320porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.   
321Mas agora, sem lei, tem-se manifestado a justiça de Deus, que é atestada pela lei e pelos profetas;   
322isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção.   
323Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;   
324sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,   
325ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos;   
326para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.   
327Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.   
328concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.   
329É porventura Deus somente dos judeus? Não é também dos gentios? Também dos gentios, certamente,   
330se é que Deus é um só, que pela fé há de justificar a circuncisão, e também por meio da fé a incircuncisão.   
331Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei.   
41Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?   
42Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.   
43Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.   
44Ora, ao que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida;   
45porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça;   
46assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus atribui a justiça sem as obras, dizendo:   
47Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.   
48Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado.   
49Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos: A Abraão foi imputada a fé como justiça.   
410Como, pois, lhe foi imputada? Estando na circuncisão, ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas sim na incircuncisão.   
411E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda não era circuncidado, para que fosse pai de todos os que crêem, estando eles na incircuncisão, a fim de que a justiça lhes seja imputada,   
412bem como fosse pai dos circuncisos, dos que não somente são da circuncisão, mas também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, antes de ser circuncidado.   
413Porque não foi pela lei que veio a Abraão, ou à sua descendência, a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo, mas pela justiça da fé.   
414Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é anulada.   
415Porque a lei opera a ira; mas onde não há lei também não há transgressão.   
416Porquanto procede da fé o ser herdeiro, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a descendência, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.   
417(como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, que vivifica os mortos, e chama as coisas que não são, como se já fossem.   
418O qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência;   
419e sem se enfraquecer na fé, considerou o seu próprio corpo já amortecido (pois tinha quase cem anos), e o amortecimento do ventre de Sara;   
420contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus,   
421e estando certíssimo de que o que Deus tinha prometido, também era poderoso para o fazer.   
422Pelo que também isso lhe foi imputado como justiça.   
423Ora, não é só por causa dele que está escrito que lhe foi imputado;   
424mas também por causa de nós a quem há de ser imputado, a nós os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;   
425o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.   
51Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,   
52por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.   
53E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança,   
54e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança;   
55e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.   
56Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios.   
57Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer.   
58Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.   
59Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.   
510Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.   
511E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.   
512Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.   
513Porque antes da lei já estava o pecado no mundo, mas onde não há lei o pecado não é levado em conta.   
514No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão o qual é figura daquele que havia de vir.   
515Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abund muitos.   
516Também não é assim o dom como a ofensa, que veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.   
517Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.   
518Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida.   
519Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.   
520Sobreveio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;   
521para que, assim como o pecado veio a reinar na morte, assim também viesse a reinar a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.   
61Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça?   
62De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?   
63Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?   
64Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.   
65Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição;   
66sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.   
67Pois quem está morto está justificado do pecado.   
68Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,   
69sabendo que, tendo Cristo ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele.   
610Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus.   
611Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.   
612Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências;   
613nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.   
614Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.   
615Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.   
616Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?   
617Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;   
618e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça.   
619Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros como servos da impureza e da iniqüidade para iniqüidade, assim apresentai agora os vossos membros como servos da justiça para santificação.   
620Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres em relação à justiça.   
621E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? pois o fim delas é a morte.   
622Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.   
623Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.   
71Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?   
72Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.   
73De sorte que, enquanto viver o marido, será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.   
74Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.   
75Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.   
76Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.   
77Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.   
78Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado.   
79E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;   
710e o mandamento que era para vida, esse achei que me era para morte.   
711Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou.   
712De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.   
713Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno.   
714Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.   
715Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço.   
716E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.   
717Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.   
718Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está.   
719Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico.   
720Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.   
721Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo.   
722Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;   
723mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros.   
724Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?   
725Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.   
81Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.   
82Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.   
83Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.   
84para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.   
85Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.   
86Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.   
87Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser;   
88e os que estão na carne não podem agradar a Deus.   
89Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.   
810Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.   
811E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.   
812Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne;   
813porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.   
814Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.   
815Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!   
816O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus;   
817e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.   
818Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada.   
819Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus.   
820Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou,   
821na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.   
822Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora;   
823e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo.   
824Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?   
825Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.   
826Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.   
827E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.   
828E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.   
829Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos;   
830e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.   
831Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?   
832Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?   
833Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;   
834Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós;   
835quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?   
836Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.   
837Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.   
838Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,   
839nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.   
91Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a minha consciência no Espírito Santo,   
92que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração.   
93Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;   
94os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas;   
95de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.   
96Não que a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todos os que são de Israel são israelitas;   
97nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.   
98Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus; mas os filhos da promessa são contados como descendência.   
99Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.   
910E não somente isso, mas também a Rebeca, que havia concebido de um, de Isaque, nosso pai   
911(pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),   
912foi-lhe dito: O maior servirá o menor.   
913Como está escrito: Amei a Jacó, e aborreci a Esaú.   
914Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum.   
915Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericordia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.   
916Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia.   
917Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra.   
918Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece.   
919Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?   
920Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?   
921Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?   
922E que direis, se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;   
923para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória,   
924os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?   
925Como diz ele também em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada à que não era amada.   
926E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; aí serão chamados filhos do Deus vivo.   
927Também Isaías exclama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.   
928Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, consumando-a e abreviando-a.   
929E como antes dissera Isaías: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, teríamos sido feitos como Sodoma, e seríamos semelhantes a Gomorra.   
930Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé.   
931Mas Israel, buscando a lei da justiça, não atingiu esta lei.   
932Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras; e tropeçaram na pedra de tropeço;   
933como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço; e uma rocha de escândalo; e quem nela crer não será confundido.   
101Irmãos, o bom desejo do meu coração e a minha súplica a Deus por Israel é para sua salvação.   
102Porque lhes dou testemunho de que têm zelo por Deus, mas não com entendimento.   
103Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus.   
104Pois Cristo é o fim da lei para justificar a todo aquele que crê.   
105Porque Moisés escreve que o homem que pratica a justiça que vem da lei viverá por ela.   
106Mas a justiça que vem da fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo;)   
107ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a fazer subir a Cristo dentre os mortos).   
108Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos.   
109Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;   
1010pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.   
1011Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido.   
1012Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam.   
1013Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.   
1014Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?   
1015E como pregarão, se não forem enviados? assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas!   
1016Mas nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa mensagem?   
1017Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.   
1018Mas pergunto: Porventura não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até os confins do mundo.   
1019Mas pergunto ainda: Porventura Israel não o soube? Primeiro diz Moisés: Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo, com um povo insensato vos provocarei à ira.   
1020E Isaías ousou dizer: Fui achado pelos que não me buscavam, manifestei-me aos que por mim não perguntavam.   
1021Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente.   
111Pergunto, pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum; por que eu também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.   
112Deus não rejeitou ao seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como ele fala a Deus contra Israel, dizendo:   
113Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida?   
114Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões que não dobraram os joelhos diante de Baal.   
115Assim, pois, também no tempo presente ficou um remanescente segundo a eleição da graça.   
116Mas se é pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.   
117Pois quê? O que Israel busca, isso não o alcançou; mas os eleitos alcançaram; e os outros foram endurecidos,   
118como está escrito: Deus lhes deu um espírito entorpecido, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até o dia de hoje.   
119E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço, e em retribuição;   
1110escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e tu encurva-lhes sempre as costas.   
1111Logo, pergunto: Porventura tropeçaram de modo que caíssem? De maneira nenhuma, antes pelo seu tropeço veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.   
1112Ora se o tropeço deles é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!   
1113Mas é a vós, gentios, que falo; e, porquanto sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério,   
1114para ver se de algum modo posso incitar à emulação os da minha raça e salvar alguns deles.   
1115Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?   
1116Se as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, também os ramos o são.   
1117E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,   
1118não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.   
1119Dirás então: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.   
1120Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu pela tua fé estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme;   
1121porque, se Deus não poupou os ramos naturais, não te poupará a ti.   
1122Considera pois a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; para contigo, a bondade de Deus, se permaneceres nessa bondade; do contrário também tu serás cortado.   
1123E ainda eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os enxertar novamente.   
1124Pois se tu foste cortado do natural zambujeiro, e contra a natureza enxertado em oliveira legítima, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira esses que são ramos naturais!   
1125Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado;   
1126e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades;   
1127e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados.   
1128Quanto ao evangelho, eles na verdade, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.   
1129Porque os dons e a vocação de Deus são irretratáveis.   
1130Pois, assim como vós outrora fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles,   
1131assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.   
1132Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos.   
1133Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!   
1134Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor? ou quem se fez seu conselheiro?   
1135Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?   
1136Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.   
121Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.   
122E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.   
123Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um.   
124Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função,   
125assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros.   
126De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;   
127se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;   
128ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria.   
129O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.   
1210Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros;   
1211não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;   
1212alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;   
1213acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade;   
1214abençoai aos que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis;   
1215alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram;   
1216sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios aos vossos olhos;   
1217a ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas dignas, perante todos os homens.   
1218Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.   
1219Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor.   
1220Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.   
1221Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.   
131Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.   
132Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.   
133Porque os magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas para os que fazem o mal. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela;   
134porquanto ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador em ira contra aquele que pratica o mal.   
135Pelo que é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência.   
136Por esta razão também pagais tributo; porque são ministros de Deus, para atenderem a isso mesmo.   
137Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.   
138A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.   
139Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.   
1310O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.   
1311E isso fazei, conhecendo o tempo, que já é hora de despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando nos tornamos crentes.   
1312A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.   
1313Andemos honestamente, como de dia: não em glutonarias e bebedeiras, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e inveja.   
1314Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.   
141Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos.   
142Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes.   
143Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu.   
144Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar.   
145Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente.   
146Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.   
147Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.   
148Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.   
149Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.   
1410Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus.   
1411Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus.   
1412Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.   
1413Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.   
1414Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.   
1415Pois, se pela tua comida se entristece teu irmão, já não andas segundo o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.   
1416Não seja pois censurado o vosso bem;   
1417porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.   
1418Pois quem nisso serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.   
1419Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.   
1420Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer.   
1421Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece.   
1422A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.   
1423Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.   
151Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e nào agradar a nós mesmos.   
152Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.   
153Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.   
154Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.   
155Ora, o Deus de constância e de consolação vos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.   
156Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.   
157Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus.   
158Digo pois que Cristo foi feito ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais;   
159e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, e cantarei ao teu nome.   
1510E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, juntamente com o povo.   
1511E ainda: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e louvem-no, todos os povos.   
1512E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão.   
1513Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo.   
1514Eu, da minha parte, irmãos meus, estou persuadido a vosso respeito, que vós já estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento e capazes, vós mesmos, de admoestar-vos uns aos outros.   
1515Mas em parte vos escrevo mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, por causa da graça que por Deus me foi dada,   
1516para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que sejam aceitáveis os gentios como oferta, santificada pelo Espírito Santo.   
1517Tenho, portanto, motivo para me gloriar em Cristo Jesus, nas coisas concernentes a Deus;   
1518porque não ousarei falar de coisa alguma senão daquilo que Cristo por meu intermédio tem feito, para obediência da parte dos gentios, por palavra e por obras,   
1519pelo poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até a Ilíria, tenho divulgado o evangelho de Cristo;   
1520deste modo esforçando-me por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;   
1521antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão; e os que não ouviram, entenderão.   
1522Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco;   
1523mas agora, não tendo mais o que me detenha nestas regiões, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir visitar-vos,   
1524eu o farei quando for à Espanha; pois espero ver-vos de passagem e por vós ser encaminhado para lá, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.   
1525Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.   
1526Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia levantar uma oferta fraternal para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.   
1527Isto pois lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir a estes com as materiais.   
1528Tendo, pois, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.   
1529E bem sei que, quando for visitar-vos, chegarei na plenitude da bênção de Cristo.   
1530Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus,   
1531para que eu seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que este meu ministério em Jerusalém seja aceitável aos santos;   
1532a fim de que, pela vontade de Deus, eu chegue até vós com alegria, e possa entre vós recobrar as forças.   
1533E o Deus de paz seja com todos vós. Amém.   
161Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia;   
162para que a recebais no Senhor, de um modo digno dos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque ela tem sido o amparo de muitos, e de mim em particular.   
163Saudai a Prisca e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,   
164os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.   
165Saudai também a igreja que está na casa deles. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia para Cristo.   
166Saudai a Maria, que muito trabalhou por vós.   
167Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.   
168Saudai a Ampliato, meu amado no Senhor.   
169Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado.   
1610Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da casa de Aristóbulo.   
1611Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da casa de Narciso que estão no Senhor.   
1612Saudai a Trifena e a Trifosa, que trabalham no Senhor. Saudai a amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor.   
1613Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.   
1614Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a Hermes, a Pátrobas, a Hermes, e aos irmãos que estão com eles.   
1615Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.   
1616Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.   
1617Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.   
1618Porque os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes.   
1619Pois a vossa obediência é conhecida de todos. Comprazo-me, portanto, em vós; e quero que sejais sábios para o bem, mas simples para o mal.   
1620E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.   
1621Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jáson, e Sosípatro, meus parentes.   
1622Eu, Tércio, que escrevo esta carta, vos saúdo no Senhor.   
1623Saúda-vos Gaio, hospedeiro meu e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e também o irmão Quarto.   
1624[A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.]   
1625Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio desde os tempos eternos,   
1626mas agora manifesto e, por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus, eterno, dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé;   
1627ao único Deus sábio seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.