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Portuguese Bible
Chapter # Verse # Verse Detail
11Falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da revelação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, dizendo:   
12Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem, cabeça por cabeça;   
13os da idade de vinte anos para cima, isto é, todos os que em Israel podem sair à guerra, a esses contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.   
14Estará convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais.   
15Estes, pois, são os nomes dos homens que vos assistirão: de Rúben Elizur, filho de Sedeur;   
16de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;   
17de Judá, Nasom, filho de Aminadabe;   
18de Issacar, Netanel, filho de Zuar;   
19de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;   
110dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;   
111de Benjamim, Abidã, filho de Gideôni;   
112de Dã, Aizer, filho de Amisadai;   
113de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;   
114de Gade, Eliasafe, filho de o Deuel;   
115de Naftali, Airá, Filho de Enã.   
116São esses os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais, os cabeças dos milhares de Israel.   
117Então tomaram Moisés e Arão a esses homens que são designados por nome;   
118e, tendo ajuntado toda a congregação no primeiro dia do segundo mês, declararam a linhagem deles segundo as suas familias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça;   
119como o Senhor ordenara a Moisés, assim este os contou no deserto de Sinai.   
120Os filhos de Rúben o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
121os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e seis mil e quinhentos.   
122Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
123os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinqüenta e nove mil e trezentos.   
124Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,   
125os que foram contados deles, da tribo de Gade, eram quarenta e cinco mil seiscentos e cinqüenta.   
126Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,   
127os que foram contados deles, da tribo de Judá, eram setenta e quatro mil e seiscentos.   
128Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,   
129os que foram contados deles, da tribo de Issacar, eram cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.   
130Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,   
131os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinqüenta e sete mil e quatrocentos.   
132Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
133os que foram contados deles, da tribo de Efraim, eram quarenta mil e quinhentos;   
134e dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
135os que foram contados deles, da tribo de Manassés, eram trinta e dois mil e duzentos.   
136Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
137os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.   
138Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
139os que foram contados deles, da tribo de Dã, eram sessenta e dois mil e setecentos.   
140Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o numero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,   
141os que foram contados deles, da tribo de Aser, eram quarenta e um mil e quinhentos.   
142Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,   
143os que foram contados deles, da tribo de Naftali, eram cinqüenta e três mil e quatrocentos,   
144São esses os que foram contados por Moisés e Arão, e pelos príncipes de Israel, sendo estes doze homens e representando cada um a casa de seus pais.   
145Assim todos os que foram contados dos filhos de Israel, segundo as casas de seus pais, de vinte anos para cima, todos os de Israel que podiam sair à guerra,   
146sim, todos os que foram contados eram : seiscentos e três mil quinhentos e cinqüenta.   
147Mas os levitas, segundo a tribo de e seus pais, não foram contados entre eles;   
148porquanto o Senhor dissera a Moisés:   
149Somente não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel;   
150mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre todos os seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence. Eles levarão o tabernáculo e todos os seus móveis, e o administrarão; e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.   
151Quando o tabernáculo houver de partir, os levitas o desarmarão; e quando o tabernáculo se houver de assentar, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar será morto.   
152Os filhos de Israel acampar-se-ão, cada um no seu arraial, e cada um junto ao seu estandarte, segundo os seus exércitos.   
153Mas os levitas acampar-se-ão ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não suceda acender-se ira contra a congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho.   
154Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram.   
21Disse o Senhor a Moisés e a Arão:   
22Os filhos de Israel acampar-se-ão, cada um junto ao seu estandarte, com as insígnias das casas de seus pais; ao redor, de frente para a tenda da revelação, se acamparão.   
23Ao lado oriental se acamparão os do estandarte do arraial de Judá, segundo os seus exércitos; e Nasom, filho de Aminadabe, será o príncipe dos filhos de Judá.   
24E o seu exército, os que foram contados deles, era de setenta e quatro mil e seiscentos.   
25Junto a eles se acamparão os da tribo de Issacar; e Netanel, filho de Zuar, será o príncipe dos filhos de Issacar.   
26E o seu exército, os que foram contados deles, era de cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.   
27Depois a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será o príncipe dos filhos de Zebulom.   
28E o seu exército, os que foram contados deles, era de cinqüenta e sete mil e quatrocentos.   
29Todos os que foram contados do arraial de Judá eram cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo os seus exércitos. Esses marcharão primeiro.   
210O estandarte do arraial de Rúben segundo os seus exércitos, estará para a banda do sul; e Elizur, filho de Sedeur, será o príncipe dos filhos de Rúben.   
211E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e seis mil e quinhentos.   
212Junto a ele se acamparão os da tribo de Simeão; e Selumiel, filho de Zurisadai, será o príncipe dos filhos de Simeão.   
213E o seu exército, os que foram contados deles, era de cinqüenta e nove mil e trezentos.   
214Depois a tribo de Gade; e Eliasafe, filho de Reuel, será o príncipe dos filhos de Gade.   
215E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e cinco mil seiscentos e cinqüenta.   
216Todos os que foram contados do arraial de Rúben eram cento e cinqüenta e um mil quatrocentos e cinqüenta, segundo os seus exércitos. Esses marcharão em segundo lugar.   
217Então partirá a tenda da revelação com o arraial dos levitas no meio dos arraiais; como se acamparem, assim marcharão, cada um no seu lugar, segundo os seus estandartes.   
218Para a banda do ocidente estará o estandarte do arraial de Efraim, segundo os seus exércitos; e Elisama, filho de Amiúde, será o príncipe dos filhos de Efraim.   
219E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta mil e quinhentos.   
220Junto a eles estará a tribo de Manassés; e Gamaliel, filho de Pedazur, será o príncipe dos filhos de Manassés.   
221E o seu exército, os que foram contados deles, era de trinta e dois mil e duzentos.   
222Depois a tribo de Benjamim; e Abidã, filho de Gideôni, será o príncipe dos filhos de Benjamim.   
223E o seu exército, os que foram contados deles, era de trinta e cinco mil e quatrocentos.   
224Todos os que foram contados o arraial de Efraim eram cento e oito mil e cem, segundo os seus exércitos. Esses marcharão em terceiro lugar.   
225Para a banda do norte estará o estandarte do arraial de Dã, segundo os seus exércitos; e Aiezer, filho de Amisadai, será o príncipe dos filhos de Dã.   
226E o seu exército, os que foram contados deles, era de sessenta e dois mil e setecentos.   
227Junto a eles se acamparão os da tribo de Aser; e Pagiel, filho de Ocrã, será o príncipe dos filhos de Aser.   
228E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e um mil e quinhentos.   
229Depois a tribo de Naftali; e Airá, filho de Enã, será o príncipe dos filhos de Naftali.   
230E o seu exército, os que foram contados deles, era de cinqüenta e três mil e quatrocentos.   
231Todos os que foram contados do arraial de Dã eram cento e cinqüenta e sete mil e seiscentos. Esses marcharão em último lugar, segundo os seus estandartes.   
232São esses os que foram contados dos filhos de Israel, segundo as casas de seus pais; todos os que foram contados dos arraiais segundo os seus exércitos, eram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta.   
233Os levicampo consagrado; a possessão dele será do sacerdote. foram contados entre os filhos de Israel.   
234Assim fizeram os filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés; acamparam-se segundo os seus estandartes, e marcharam, cada qual segundo as suas familias, segundo as casas de seus pais.   
31Estas, pois, eram as gerações de Arão e de Moisés, no dia em que o Senhor falou com Moisés no monte Sinai.   
32Os nomes dos filhos de Arão são estes: o primogênito, Nadabe; depois Abiú, Eleazar e Itamar.   
33São esses os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes que foram ungidos, a quem ele consagrou para administrarem o sacerdocio.   
34Mas Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor, quando ofereceram fogo estranho perante o Senhor no deserto de Sinai, e não tiveram filhos; porém Eleazar e Itamar administraram o sacerdócio diante de Arão, seu pai.   
35Então disse o Senhor a Moisés:   
36Faze chegar a tribo de Levi, e põe-nos diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam;   
37eles cumprirão o que é devido a ele e a toda a congregação, diante da tenda da revelação, fazendo o serviço do tabernáculo;   
38cuidarão de todos os móveis da tenda da revelação, e zelarão pelo cumprimento dos deveres dos filhos de Israel, fazendo o serviço do tabernáculo.   
39Darás, pois, os levitas a Arão e a seus filhos; de todo lhes são dados da parte dos filhos de Israel.   
310Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que desempenhem o seu sacerdócio; e o estranho que se chegar será morto.   
311Disse mais o senhor a Moisés:   
312Eu, eu mesmo tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo primogênito, que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus,   
313porque todos os primogênitos são meus. No dia em que feri a todos os primogênitos na terra do Egito, santifiquei para mim todos os primogênitos em Israel, tanto dos homens como dos animais; meus serão. Eu sou o Senhor.   
314Disse mais o Senhor a Moisés no deserto de Sinai:   
315Conta os filhos de Levi, segundo as casas de seus pais, pelas suas famílias; contarás todo homem da idade de um mês, para cima.   
316E Moisés os contou conforme o mandado do Senhor, como lhe fora ordenado.   
317Estes, pois, foram os filhos de Levi, pelos seus nomes: Gérson, Coate e Merári.   
318E estes são os nomes dos filhos de Gérson pelas suas famílias: Líbni e Simei.   
319E os filhos de Coate, pelas suas famílias: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel.   
320E os filhos de Merári, pelas suas familias: Mali e Musi. São essas as famílias dos levitas, segundo as casas de seus pais.   
321De Gérson era a familia dos libnitas e a família dos simeítas. São estas as famílias dos gersonitas.   
322Os que deles foram contados, segundo o número de todos os homens da idade de um mês para cima, sim, os que deles foram c contados eram sete mil e quinhentos.   
323As famílias dos gersonitas acampar-se-ão atrás do tabernáculo, ao ocidente.   
324E o prícipe da casa paterna dos gersonitas será Eliasafe, filho de Lael.   
325E os filhos de Gérson terão a seu cargo na tenda da revelação o tabernáculo e a tenda, a sua coberta e o reposteiro da porta da tenda da revelação,   
326e as cortinas do átrio, e o reposteiro da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar, em redor, como também as suas cordas para todo o seu serviço.   
327De Coate era a familia dos anramitas, e a familia dos izaritas, e a familia dos hebronitas, e a família dos uzielitas; são estas as famílias dos coatitas.   
328Segundo o número de todos os homens da idade de um mês para cima, eram oito mil e seiscentos os que tinham a seu cargo o santuário.   
329As famílias dos filhos de Coate acampar-se-ão ao lado do tabernáculo para a banda do sul.   
330E o príncipe da casa paterna das familias dos coatitas será Elizafã, filho de Uziel.   
331Eles terão a seu cargo a arca e a mesa, o candelabro, os altares e os utensílios do santuário com que ministram, e o reposteiro com todo o seu serviço.   
332E o príncipe dos príncipes de Levi será Eleazar, filho de Arão, o sacerdote; ele terá a superintendência dos que têm a seu cargo o santuário.   
333De Merári era a família dos malitas e a família dos musitas; são estas as famílias de Merári.   
334Os que deles foram contados, segundo o número de todos os homens de um mês para cima, eram seis mil e duzentos.   
335E o príncipe da casa paterna das famílias de Merári será Zuriel, filho de Abiail; eles se acamparão ao lado do tabernáculo, para a banda do norte.   
336Por designação os filhos de Merári terão a seu cargo as armações do tabernáculo e os seus travessões, as suas colunas e as suas bases, e todos os seus pertences, com todo o seu serviço,   
337e as colunas do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas.   
338Diante do tabernáculo, para a banda do oriente, diante da tenda da revelação, acampar-se-ão Moisés, e Arão com seus filhos, que terão a seu cargo o santuário, para zelarem pelo cumprimento dos deveres dos filhos de Israel; e o estranho que se chegar será morto.   
339Todos os que foram contados dos levitas, que Moisés e Arão contaram por mandado do Senhor, segundo as suas famílias, todos os homens de um mês para cima, eram vinte e dois mil.   
340Disse mais o Senhor a Moisés: Conta todos os primogênitos dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima, e toma o número dos seus nomes.   
341E para mim tomarás os levitas (eu sou o Senhor) em lugar de todos os primogênitos dos filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar de todos os primogênitos entre o gado de Israel.   
342Moisés, pois, contou, como o Senhor lhe ordenara, todos os primogênitos entre os filhos de Israel.   
343E todos os primogênitos, pelo número dos nomes, da idade de um mês para cima, segundo os que foram contados deles, eram vinte e dois mil duzentos e setenta e três.   
344Disse ainda mais o Senhor a Moisés:   
345Toma os levitas em lugar de todos os primogênitos entre os filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar do gado deles; porquanto os levitas serão meus. Eu sou o Senhor.   
346Pela redenção dos duzentos e setenta e três primogênitos dos filhos de Israel, que excedem o número dos levitas,   
347receberás por cabeça cinco siclos; conforme o siclo do santuário os receberás (o siclo tem vinte jeiras),   
348e darás a Arão e a seus filhos o dinheiro da redenção dos que excedem o número entre eles.   
349Então Moisés recebeu o dinheiro da redenção dos que excederam o número dos que foram remidos pelos levitas;   
350dos primogênitos dos filhos de Israel recebeu o dinheiro, mil trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário.   
351E Moisés deu o dinheiro da redenção a Arão e a seus filhos, conforme o Senhor lhe ordenara.   
41Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:   
42Tomai a soma dos filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais,   
43da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta anos, de todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho na tenda da revelação.   
44Este será o serviço dos filhos de Coate; na tenda da revelação, no tocante as coisas santíssimas:   
45Quando partir o arraial, Arão e seus filhos entrarão e, abaixando o véu do reposteiro, com ele cobrirão a arca do testemunho;   
46por-lhe-ão por cima uma coberta de peles de golfinhos, e sobre ela estenderão um pano todo de azul, e lhe meterão os varais.   
47Sobre a mesa dos pães da proposição estenderão um pano de azul, e sobre ela colocarão os pratos, as colheres, as tigelas e os cântaros para as ofertas de libação; também o pão contínuo estará sobre ela.   
48Depois estender-lhe-ão por cima um pano de carmesim, o qual cobrirão com uma coberta de peles de golfinhos, e meterão à mesa os varais.   
49Então tomarão um pano de azul, e cobrirão o candelabro da luminária, as suas lâmpadas, os seus espevitadores, os seus cinzeiros, e todos os seus vasos do azeite, com que o preparam;   
410e o envolverão, juntamente com todos os seus utensílios, em uma coberta de peles de golfinhos, e o colocarão sobre os varais.   
411Sobre o altar de ouro estenderão um pano de azul, e com uma coberta de peles de golfinhos o cobrirão, e lhe meterão os varais.   
412Também tomarão todos os utensilios do ministério, com que servem no santuário, envolvê-los-ão num pano de azul e, cobrindo-os com uma coberta de peles de golfinhos, os colocarão sobre os varais.   
413E, tirando as cinzas do altar, estenderão sobre ele um pano de púrpura;   
414colocarão nele todos os utensilios com que o servem: os seus braseiros, garfos, as pás e as bacias, todos os utensílios do altar; e sobre ele estenderão uma coberta de peles de golfinhos, e lhe meterão os varais.   
415Quando Arão e seus filhos, ao partir o arraial, acabarem de cobrir o santuário e todos os seus móveis, os filhos de Coate virão para levá-lo; mas nas coisas sagradas não tocarão, para que não morram; esse é o cargo dos filhos de Coate na tenda da revelação.   
416Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, terá a seu cargo o azeite da luminária, o incenso aromático, a oferta contínua de cereais e o óleo da unção; isto é, terá a seu cargo todo o tabernáculo, e tudo o que nele há, o santuário e os seus móveis.   
417Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:   
418Não cortareis a tribo das famílias dos coatitas do meio dos levitas;   
419mas isto lhes fareis, para que vivam e não morram, quando se aproximarem das coisas santíssimas: Arão e seus filhos entrarão e lhes designarão a cada um o seu serviço e o seu cargo;   
420mas eles não entrarão a ver, nem por um momento, as coisas sagradas, para que não morram.   
421Disse mais o Senhor a Moisés:   
422Toma também a soma dos filhos de Gérsom segundo as casas de seus pais, segundo as suas famílias;   
423da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta os contarás, a todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho na tenda da revelação.   
424Este será o serviço das familias dos gersonitas, ao servirem e ao levarem as cargas:   
425levarão as cortinas do tabernáculo, a tenda da revelação, a sua coberta, a coberta de peles de golfinhos, que está por cima, o reposteiro da porta da tenda da revelação,   
426as cortinas do átrio, o reposteiro da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, as suas cordas, e todos os instrumentos do seu serviço; enfim tudo quanto se houver de fazer no tocante a essas coisas, nisso hão de servir.   
427Todo o trabalho dos filhos dos gersonitas, em todo o seu cargo, e em todo o seu serviço, será segundo o mandado de Arão e de seus filhos; e lhes designareis os cargos em que deverão servir.   
428Este é o serviço das famílias dos filhos dos gersonitas na tenda da revelação; e o seu trabalho estará sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.   
429Quanto aos filhos de Merári, contá-los-ás segundo as suas famílias, segundo as casas e seus pais;   
430da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta os contarás, a todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho da tenda da revelação,   
431Este será o seu encargo, segundo todo o seu serviço na tenda da revelação: as armações do tabernáculo e os seus varais, as suas colunas e as suas bases,   
432como também as colunas do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas, com todos os seus objetos, e com todo o seu serviço; e por nome lhes designareis os objetos que ficarão a seu cargo.   
433Este é o serviço das famílias dos filhos de Merári, segundo todo o seu trabalho na tenda da revelação, sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.   
434Moisés, pois, e Arão e os príncipes da congregação contaram os filhos dos coatitas, segundo as suas famílias, segundo as casas e seus pais,   
435da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta, todos os que entraram no serviço para o trabalho na tenda da revelação;   
436os que deles foram contados, pois, segundo as suas famílias, eram dois mil setecentos e cinqüenta.   
437Esses são os que foram contados das familias dos coatitas, isto é, todos os que haviam de servir na tenda da revelação, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por intermédio de Moises.   
438Semelhantemente os que foram contados dos filhos de Gérsom segundo as suas familias, segundo as casas de seus pais,   
439da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação,   
440os que deles foram contados, segundo as suas familias, segundo as casas de seus pais, eram dois mil seiscentos e trinta.   
441Esses são os que foram contados das famílias dos filhos de Gérsom todos os que haviam de servir na tenda da revelação, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor.   
442E os que foram contados das famílias dos filhos de Merári, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais,   
443da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação,   
444os que deles foram contados, segundo as suas famílias, eram três mil e duzentos.   
445Esses são os que foram contados das familias dos filhos de Merári, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por intermédio de Moisés.   
446Todos os que foram contados dos levitas, aos quais contaram Moisés e Arão e os príncipes de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais,   
447da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta, todos os que entraram no serviço para trabalharem e para levarem cargas na tenda da revelação,   
448os que deles foram contados eram oito mil quinhentos e oitenta.   
449Conforme o mandado do Senhor foram contados por Moisés, cada qual segundo o seu serviço, e segundo o seu cargo; assim foram contados por ele, como o Senhor lhe ordenara.   
51Disse mais o Senhor a Moisés:   
52Ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial a todo leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todo o que está oriundo por ter tocado num morto;   
53tanto homem como mulher os lançareis para fora, sim, para fora do arraial os lançareis; para que não contaminem o seu arraial, no meio do qual eu habito.   
54Assim fizeram os filhos de Israel, lançando-os para fora do arraial; como o Senhor falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.   
55Disse mais o Senhor a Moisés: Dize aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher pecar contra o seu próximo, transgredindo os mandamentos do Senhor, e tornando-se assim culpado,   
57confessará o pecado que tiver cometido, e pela sua culpa fará plena restituição, e ainda lhe acrescentará a sua quinta parte; e a dará àquele contra quem se fez culpado.   
58Mas, se esse homem não tiver parente chegado, a quem se possa fazer a restituição pela culpa, esta será feita ao Senhor, e será do sacerdote, além do carneiro da expiação com que se fizer expiação por ele.   
59Semelhantemente toda oferta alçada de todas as coisas consagradas dos filhos de Israel, que estes trouxerem ao sacerdote, será dele.   
510Enfim, as coisas consagradas de cada um serão do sacerdote; tudo o que alguém lhe der será dele.   
511Disse mais o Senhor a Moisés:   
512Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Se a mulher de alguém se desviar pecando contra ele,   
513e algum homem se deitar com ela, sendo isso oculto aos olhos de seu marido e conservado encoberto, se ela se tiver contaminado, e contra ela não houver testemunha, por não ter sido apanhada em flagrante;   
514se o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou se sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, mesmo que ela não se tenha contaminado;   
515o homem trará sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela, a décima parte de uma efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite nem porá incenso; porquanto é oferta de cereais por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade à memória.   
516O sacerdote fará a mulher chegar, e a porá perante o Senhor.   
517E o sacerdote tomará num vaso de barro água sagrada; também tomará do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.   
518Então apresentará a mulher perante o Senhor, e descobrirá a cabeça da mulher, e lhe porá na mão a oferta de cereais memorativa, que é a oferta de cereais por ciúmes; e o sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a maldição;   
519e a fará jurar, e dir-lhe-á: Se nenhum homem se deitou contigo, e se não te desviaste para a imundícia, violando o voto conjugal, sejas tu livre desta água de amargura, que traz consigo a maldição;   
520mas se te desviaste, violando o voto conjugal, e te contaminaste, e algum homem que não é teu marido se deitou contigo, -   
521então o sacerdote, fazendo que a mulher tome o juramento de maldição, lhe dirá: - O Senhor te ponha por maldição e praga no meio do teu povo, fazendo-te o Senhor consumir-se a tua coxa e inchar o teu ventre;   
522e esta água que traz consigo a maldição entrará nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir-se a coxa. Então a mulher dirá: Amém, amém.   
523Então o sacerdote escreverá estas maldições num livro, e na água de amargura as apagará;   
524e fará que a mulher beba a água de amargura, que traz consigo a maldição; e a água que traz consigo a maldição entrará nela para se tornar amarga.   
525E o sacerdote tomará da mão da mulher a oferta de cereais por ciúmes, e moverá a oferta de cereais perante o Senhor, e a trará ao altar;   
526também tomará um punhado da oferta de cereais como memorial da oferta, e o queimará sobre o altar, e depois fará que a mulher beba a água.   
527Quando ele tiver feito que ela beba a água, sucederá que, se ela se tiver contaminado, e tiver pecado contra seu marido, a água, que traz consigo a maldição, entrará nela, tornando-se amarga; inchar-lhe-á o ventre e a coxa se lhe consumirá; e a mulher será por maldição no meio do seu povo.   
528E, se a mulher não se tiver contaminado, mas for inocente, então será livre, e conceberá filhos.   
529Esta é a lei dos ciúmes, no tocante à mulher que, violando o voto conjugal, se desviar e for contaminada;   
530ou no tocante ao homem sobre quem vier o espírito de ciúmes, e se enciumar de sua mulher; ele apresentará a mulher perante o Senhor, e o sacerdote cumprirá para com ela toda esta lei.   
531Esse homem será livre da iniqüidade; a mulher, porém, levará sobre si a sua iniqüidade.   
61Disse mais o Senhor a Moisés:   
62Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém, seja homem, seja mulher, fizer voto especial de nazireu, a fim de se separar para o Senhor,   
63abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá, vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma feita de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas.   
64Por todos os dias do seu nazireado não comerá de coisa alguma que se faz da uva, desde os caroços até as cascas.   
65Por todos os dias do seu voto de nazireado, navalha não passará sobre a sua cabeça; até que se cumpram os dias pelos quais ele se tenha separado para o Senhor, será santo; deixará crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeça.   
66Por todos os dias da sua separação para o Senhor, não se aproximará de cadáver algum.   
67Não se contaminará nem por seu pai, nem por sua mãe, nem por seu irmão, nem por sua irmã, quando estes morrerem; porquanto o nazireado do seu Deus está sobre a sua cabeça:   
68Por todos os dias do seu nazireado será santo ao Senhor.   
69Se alguém morrer subitamente junto dele, contaminando-se assim a cabeça do seu nazireado, rapará a sua cabera no dia da sua purificação, ao sétimo dia a rapará.   
610Ao oitavo dia trará duas rolas ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda da revelação;   
611e o sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto, e fará expiação por esse que pecou no tocante ao morto; assim naquele mesmo dia santificará a sua cabeça.   
612Então separará ao Senhor os dias do seu nazireado, e para oferta pela culpa trará um cordeiro de um ano; mas os dias antecedentes serão perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado.   
613Esta, pois, é a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado ele será trazido à porta da tenda da revelação,   
614e oferecerá a sua oferta ao Senhor: um cordeiro de um ano, sem defeito, como holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta pelo pecado, e um carneiro sem defeito como oferta pacífica;   
615e um cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha amassados com azeite como também as respectivas ofertas de cereais e de libação.   
616E o sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a oferta pelo pecado, e o holocausto;   
617também oferecerá o carneiro em sacrifício de oferta pacífica ao Senhor, com o cesto de pães ázimos e as respectivas ofertas de cereais e de libação.   
618Então o nazireu, à porta da tenda da revelação, rapará o cabelo do seu nazireado, tomá-lo-á e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício das ofertas pacíficas.   
619Depois o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um pão ázimo do cesto, e um coscorão ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado o cabelo do seu nazireado;   
620e o sacerdote os moverá como oferta de movimento perante o Senhor; isto é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento, e com a espádua da oferta alçada; e depois o nazireu poderá beber vinho.   
621Esta é a lei do que fizer voto de nazireu, e da sua oferta ao Senhor pelo seu nazireado, afora qualquer outra coisa que as suas posses lhe permitirem oferecer; segundo o seu voto, que fizer, assim fará conforme a lei o seu nazireado.   
622Disse mais o Senhor a Moisés:   
623Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel; dir-lhes-eis:   
624O Senhor te abençoe e te guarde;   
625o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;   
626o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.   
627Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.   
71No dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, tendo-o ungido e santificado juntamente com todos os seus móveis, bem como o altar e todos os seus utensílios, depois de ungi-los e santificá-los,   
72os príncipes de Israel, cabeças das casas de seus pais, fizeram as suas ofertas. Estes eram os príncipes das tribos, os que estavam sobre os que foram contados.   
73Trouxeram eles a sua oferta perante o Senhor: seis carros cobertos, e doze bois; por dois príncipes um carro, e por cada um, um boi; e os apresentaram diante do tabernáculo.   
74Então disse o Senhor a Moisés:   
75Recebe-os deles, para serem utilizados no serviço da tenda da revelação; e os darás aos levitas, a cada qual segundo o seu serviço:   
76Assim Moisés recebeu os carros e os bois, e os deu aos levitas.   
77Dois carros e quatro bois deu aos filhos de Gérson segundo o seu serviço;   
78e quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merári, segundo o seu serviço, sob as ordens de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.   
79Mas aos filhos de Coate não deu nenhum, porquanto lhes pertencia o serviço de levar o santuário, e o levavam aos ombros.   
710Os príncipes fizeram também oferta para a dedicação do altar, no dia em que foi ungido; e os príncipes apresentaram as suas ofertas perante o altar.   
711E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta, cada qual no seu dia, para a dedicação do altar.   
712O que ofereceu a sua oferta no primeiro dia foi Nasom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá.   
713A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambas cheias de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
714uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
715um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
716um bode para oferta pelo pecado;   
717e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Nasom, filho de Aminadabe.   
718No segundo dia fez a sua oferta Netanel, filho de Zuar, príncipe de Issacar.   
719E como sua oferta ofereceu uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
720uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
721um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
722um bode para oferta pelo pecado;   
723e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Netanel, filho de Zuar.   
724No terceiro dia fez a sua oferta Eliabe, filho de Helom, príncipe dos filhos de Zebulom.   
725A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
726uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
727um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
728um bode para oferta pelo pecado;   
729e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.   
730No quarto dia fez a sua oferta Elizur, filho de Sedeur, príncipe dos filhos de Rúben.   
731A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
732uma colher de ouro de dez siclos, cheio de incenso;   
733um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
734um bode para oferta pelo pecado;   
735e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.   
736No quinto dia fez a sua oferta Selumiel, filho de Zurisadai, príncipe dos filhos de Simeão.   
737A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
738uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
739um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
740um bode para oferta pelo pecado;   
741e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.   
742No sexto dia fez a sua oferta Eliasafe, filho de Deuel, príncipe dos filhos de Gade.   
743A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
744uma colher de ouro do dez siclos, cheia de incenso;   
745um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; ,   
746um bode para oferta pelo pecado;   
747e para sacrificio de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel,   
748No sétimo dia fez a sua oferta Elisama, filho de Amiúde, príncipe dos filhos de Efraim.   
749A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassado com azeite, para oferta de cereais;   
750uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
751um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
752um bode para oferta pelo pecado;   
753e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.   
754No oitavo dia fez a sua oferta Gamaliel, filho de Pedazur, principe dos filhos de Manassés.   
755A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
756uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
757um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
758um bode para oferta pelo pecado;   
759e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.   
760No dia nono fez a sua oferta Abidã, filho de Gideôni, príncipe dos filhos de Benjamim.   
761A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
762uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
763um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
764um bode para oferta pelo pecado;   
765e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Abidã, filho de Gideôni.   
766No décimo dia fez a sua oferta Aiezer, filho de Amisadai, príncipe filhos filhos de Dã.   
767A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
768uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
769um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
770um bode para oferta pelo pecado;   
771e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.   
772No dia undécimo fez a sua oferta Pagiel, filho de Ocrã, príncipe dos filhos de Aser.   
773A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
774uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
775um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
776um bode para oferta pelo pecado;   
777e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta do Pagiel, filho do Ocrã.   
778No duodécimo dia fez a sua oferta Airá, filho de Enã, príncipe dos filhos de Naftali.   
779A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;   
780uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;   
781um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;   
782um bode para oferta pelo pecado;   
783e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Airá, filho de Enã.   
784Esta foi a oferta dedicatória do altar, feita pelos príncipes de Israel, no dia em que foi ungido: doze salvas de prata, doze bacias de prata, doze colheres de ouro,   
785pesando cada salva de prata cento e trinta siclos, e cada bacia setenta; toda a prata dos vasos foi dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário;   
786doze colheres de ouro cheias de incenso, pesando cada colher dez siclos, segundo o siclo do santuário; todo o ouro das colheres foi cento e vinte siclos.   
787Todos os animais para holocausto foram doze novilhos, doze carneiros, e doze cordeiros de um ano, com as respectivas ofertas de cereais; e para oferta pelo pecado, doze bodes;   
788e todos os animais para sacrifício das ofertas pacíficas foram vinte e quatro novilhos, sessenta carneiros, sessenta bodes, e sessenta cordeiros de um ano. Esta foi a oferta dedicatória do altar depois que foi ungido.   
789Quando Moisés entrava na tenda da revelação para falar com o Senhor, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; assim ele lhe falava.   
81Disse mais o Senhor a Moisés:   
82Fala a Arão, e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas alumiarão o espaço em frente do candelabro.   
83Arão, pois, assim fez; acendeu as lâmpadas do candelabro de modo que alumiassem o espaço em frente do mesmo, como o Senhor ordenara a Moisés.   
84Esta era a obra do candelabro, obra de ouro batido; desde o seu pedestal até as suas corolas, era ele de ouro batido; conforme o modelo que o Senhor mostrara a Moisés, assim ele tinha feito o candelabro.   
85Disse mais o Senhor a Moisés:   
86Toma os levitas do meio dos filhos de Israel, e purifica-os;   
87e assim lhes farás, para os purificar: esparge sobre eles a água da purificação; e eles farão passar a navalha sobre todo o seu corpo, e lavarão os seus vestidos, e se purificarão.   
88Depois tomarão um novilho, com a sua oferta de cereais de flor de farinha amassada com azeite; e tomarás tu outro novilho para oferta pelo pecado.   
89Também farás chegar os levitas perante a tenda da revelação, e ajuntarás toda a congregação dos filhos de Israel.   
810Apresentarás, pois, os levitas perante o Senhor, e os filhos do Israel porão as suas mãos sobre os levitas.   
811E Arão oferecerá os levitas perante o Senhor como oferta de movimento, da parte dos filhos de Israel, para que sirvam no ministério do Senhor.   
812Os levitas porão as suas mãos sobre a cabeça dos novilhos; então tu sacrificarás um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto ao Senhor, para fazeres expiação pelos levitas.   
813E porás os levitas perante Arão, e perante os seus filhos, e os oferecerás como oferta de movimento ao Senhor.   
814Assim separarás os levitas do meio dos filhos de Israel; e os levitas serão meus.   
815Depois disso os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda da revelação, depois de os teres purificado e oferecido como oferta de movimento.   
816Porquanto eles me são dados inteiramente dentre os filhos de Israel; em lugar de todo aquele que abre a madre, isto é, do primogênito de todos os filhos de Israel, para mim os tenho tomado.   
817Porque meu é todo primogênito entre os filhos de Israel, tanto entre os homens como entre os animais; no dia em que, na terra do Egito, feri a todo primogênito, os santifiquei para mim.   
818Mas tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos entre os filhos de Israel.   
819Dentre os filhos de Israel tenho dado os levitas a Arão e a seus filhos, para fazerem o serviço dos filhos de Israel na tenda da revelação, e para fazerem expiação por eles, a fim de que não haja praga entre eles, quando se aproximarem do santuário.   
820Assim Moisés e Arão e toda a congregação dos filhos de Israel fizeram aos levitas; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés no tocante aos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram.   
821Os levitas, pois, purificaram-se, e lavaram os seus vestidos; e Arão os ofereceu como oferta de movimento perante o Senhor, e fez expiação por eles, para purificá-los.   
822Depois disso entraram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda da revelação, perante Arão e seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram.   
823Disse mais o Senhor a Moisés:   
824Este será o encargo dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão para se ocuparem no serviço a tenda da revelação;   
825e aos cinqüenta anos de idade sairão desse serviço e não servirão mais.   
826Continuarão a servir, porém, com seus irmãos na tenda da revelação, orientando-os no cumprimento dos seus encargos; mas não farão trabalho. Assim farás para com os levitas no tocante aos seus cargos.   
91Também falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo:   
92Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado.   
93No dia catorze deste mês, à tardinha, a seu tempo determinado, a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todas as suas ordenanças a celebrareis.   
94Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa.   
95Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, à tardinha, no deserto de Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.   
96Ora, havia alguns que se achavam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de modo que não podiam celebrar a páscoa naquele dia; pelo que no mesmo dia se chegaram perante Moisés e Arão;   
97e aqueles homens disseram-lhes: Estamos imundos por havermos tocado o cadáver de um homem; por que seríamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo determinado no meio dos filhos de Israel?   
98Respondeu-lhes Moisés: Esperai, para que eu ouça o que o Senhor há de ordenar acerca de vós.   
99Então disse o Senhor a Moisés:   
910Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém dentre vós, ou dentre os vossos descendentes estiver imundo por ter tocado um cadáver, ou achar-se longe, em viagem, contudo ainda celebrará a páscoa ao Senhor.   
911No segundo mês, no dia: catorze, à tardinha, a celebrarão; comê-la-ão com pães ázimos e ervas amargas.   
912Dela não deixarão nada até pela manhã, nem quebrarão dela osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão.   
913Mas o homem que, estando limpo e não se achando em viagem, deixar de celebrar a páscoa, essa alma será extirpada do seu povo; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levará o seu pecado.   
914Também se um estrangeiro peregrinar entre vós e celebrar a páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da páscoa e segundo a sua ordenança a celebrará; haverá um só estatuto, quer para o estrangeiro, quer para o natural da terra.   
915No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, isto é, a própria tenda do testemunho; e desde a tarde até pela manhã havia sobre o tabernáculo uma aparência de fogo.   
916Assim acontecia de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de fogo.   
917Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar em que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam.   
918ë ordem do Senhor os filhos de Israel partiam, e à ordem do Senhor se acampavam; por todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo eles ficavam acampados.   
919E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, os filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e não partiam.   
920ës vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então à ordem do Senhor permaneciam acampados, e à ordem do Senhor partiam.   
921Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela manhã; e quando pela manhã a nuvem se alçava, eles partiam; ou de dia ou de noite, alçando-se a nuvem, partiam.   
922Quer fosse por dois dias, quer por um mês, quer por mais tempo, que a nuvem se detinha sobre o tabernáculo, enquanto ficava sobre ele os filhos de Israel permaneciam acampados, e não partiam; mas, alçando-se ela, eles partiam.   
923Â ordem do Senhor se acampavam, e à ordem do Senhor partiam; cumpriam o mandado do Senhor, que ele lhes dera por intermédio de Moisés.   
101Disse mais o Senhor a Moisés:   
102Faze-te duas trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas te servirão para convocares a congregação, e para ordenares a partida dos arraiais.   
103Quando se tocarem as trombetas, toda a congregação se ajuntará a ti à porta da tenda da revelação.   
104Mas quando se tocar uma só, a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel.   
105Quando se tocar retinindo, partirão os arraiais que estão acampados da banda do oriente.   
106Mas quando se tocar retinindo, pela segunda, vez, partirão os arraiais que estão acampados da banda do sul; para as partidas dos arraiais se tocará retinindo.   
107Mas quando se houver de reunir a congregação, tocar-se-á sem retinir:   
108Os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e isto vos será por estatuto perpétuo nas vossas gerações.   
109Ora, quando na vossa terra sairdes à guerra contra o inimigo que vos estiver oprimindo, fareis retinir as trombetas; e perante o Senhor vosso Deus sereis tidos em memória, e sereis salvos dos vossos inimigos.   
1010Semelhantemente, no dia da vossa alegria, nas vossas festas fixas, e nos princípios dos vossos meses, tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, e sobre os sacrifícios de vossas ofertas pacíficas; e eles vos serão por memorial perante vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
1011Ora, aconteceu, no segundo ano, no segundo mês, aos vinte do mês, que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo da congregação.   
1012Partiram, pois, os filhos de Israel do deserto de Sinai para as suas jornadas; e a nuvem parou ,no deserto de Parã.   
1013Assim iniciaram a primeira caminhada, à ordem do Senhor por intermédio de Moisés:   
1014partiu primeiramente o estandarte do arraial dos filhos de Judá segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Nasom, filho de Aminadabe;   
1015sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Netanel, filho de Zuar;   
1016e sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.   
1017Então o tabernáculo foi desarmado, e os filhos de Gérson e os filhos de Merári partiram, levando o tabernáculo.   
1018Depois partiu o estandarte do arraial de Rúben segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur;   
1019sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;   
1020e sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.   
1021Então partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros erigiam o tabernáculo, enquanto estes vinham.   
1022Depois partiu o estandarte do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde;   
1023sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;   
1024e sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideôni.   
1025Então partiu o estandarte do arraial dos filhos de Dã, que era a retaguarda de todos os arraiais, segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai;   
1026sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;   
1027e sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Airá, filho de Enã.   
1028Tal era a ordem de partida dos filhos de Israel segundo os seus exércitos, quando partiam.   
1029Disse então Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei. Vai conosco, e te faremos bem; porque o Senhor falou bem acerca de Israel.   
1030Respondeu ele: Não irei; antes irei à minha terra e à minha parentela.   
1031Tornou-lhe Moisés: Ora, não nos deixes, porquanto sabes onde devamos acampar no deserto; de olhos nos serviras.   
1032Se, pois, vieres conosco, o bem que o Senhor nos fizer, também nós faremos a ti.   
1033Assim partiram do monte do Senhor caminho de três dias; e a arca do pacto do Senhor ia adiante deles, para lhes buscar lugar de descanso.   
1034E a nuvem do Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial.   
1035Quando, pois, a arca partia, dizia Moisés: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam.   
1036E, quando ela pousava, dizia: Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel.   
111Depois o povo tornou-se queixoso, falando o que era mau aos ouvidos do Senhor; e quando o Senhor o ouviu, acendeu-se a sua ira; o fogo do Senhor irrompeu entre eles, e devorou as extremidades do arraial.   
112Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.   
113Pelo que se chamou aquele lugar Tabera, porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles.   
114Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel também tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?   
115Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos.   
116Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.   
117E era o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a aparência de bdélio.   
118O povo espalhava-se e o colhia, e, triturando-o em moinhos ou pisando-o num gral, em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.   
119E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, sobre ele descia também o maná.   
1110Então Moisés ouviu chorar o povo, todas as suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu; e aquilo pareceu mal aos olhos de Moisés.   
1111Disse, pois, Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, pois que puseste sobre mim o peso de todo este povo.   
1112Concebi eu porventura todo este povo? dei-o eu à luz, para que me dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que com juramento prometeste a seus pais?   
1113Donde teria eu carne para dar a todo este povo? porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer.   
1114Eu só não posso: levar a todo este povo, porque me é pesado demais.   
1115Se tu me hás de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.   
1116Disse então o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da revelação, para que estejam ali contigo.   
1117Então descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão eles o peso do povo para que tu não o leves só.   
1118E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a comer? pois bem nos ia no Egito. Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis.   
1119Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;   
1120mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que se vos torne coisa nojenta; porquanto rejeitastes ao Senhor, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?   
1121Respondeu Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo no meio do qual estou; todavia tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.   
1122Matar-se-ão para eles rebanhos e gados, que lhes bastem? ou ajuntar-se-ão, para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?   
1123Pelo que replicou o Senhor a Moisés: Porventura tem-se encurtado a mão do Senhor? agora mesmo verás se a minha palavra se há de cumprir ou não.   
1124Saiu, pois, Moisés, e relatou ao povo as palavras do Senhor; e ajuntou setenta homens dentre os anciãos do povo e os colocou ao redor da tenda.   
1125Então o Senhor desceu: na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito que estava sobre ele, pô-lo sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles profetizaram, mas depois nunca mais o fizeram.   
1126Mas no arraial ficaram dois homens; chamava-se um Eldade, e o outro Medade; e repousou sobre eles: o espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram para irem à tenda; e profetizavam no arraial.   
1127Correu, pois, um moço, etenho dado os levitas a Arão e a Eldade e Medade profetizaram no arraial.   
1128Então Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus mancebos escolhidos, respondeu e disse: Meu Senhor Moisés, proíbe-lho.   
1129Moisés, porém, lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Oxalá que do povo do Senhor todos fossem profetas, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles!   
1130Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.   
1131Soprou, então, um vento da parte do Senhor e, do lado do mar, trouxe codornizes que deixou cair junto ao arraial quase caminho de um dia de um e de outro lado, à roda do arraial, a cerca de dois côvados da terra.   
1132Então o povo, levantando-se, colheu as codornizes por todo aquele dia e toda aquela noite, e por todo o dia seguinte; o que colheu menos, colheu dez hômeres. E as estenderam para si ao redor do arraial.   
1133Quando a carne ainda estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, acendeu-se a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor ao povo com uma praga, mui grande.   
1134Pelo que se chamou aquele lugar Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que tivera o desejo.   
1135De Quibrote-Hataavá partiu o povo para Hazerote; e demorou-se em Hazerote.   
121Ora, falaram Miriã e Arão contra Moisés ,por causa da mulher cuchita que este tomara; porquanto tinha tomado uma mulher cuchita.   
122E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu.   
123Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.   
124E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Saí vos três à tenda da revelação. E saíram eles três.   
125Então o Senhor desceu em uma coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã, e os dois acudiram.   
126Então disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com ele.   
127Mas não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa;   
128boca a boca falo com ele, claramente e não em enigmas; pois ele contempla a forma do Senhor. Por que, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?   
129Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se retirou;   
1210também a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã se tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arão para Miriã e eis que estava leprosa.   
1211Pelo que Arão disse a Moisés: Ah, meu senhor! rogo-te não ponhas sobre nós este pecado, porque procedemos loucamente, e pecamos.   
1212Não seja ela como um morto que, ao sair do ventre de sua mãe, tenha a sua carne já meio consumida.   
1213Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo: ç Deus, rogo-te que a cures.   
1214Respondeu o Senhor a Moisés: Se seu pai lhe tivesse cuspido na cara não seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada por sete dias fora do arraial, e depois se recolherá outra vez.   
1215Assim Miriã esteve fechada fora do arraial por sete dias; e o povo não partiu, enquanto Miriã não se recolheu de novo.   
1216Mas depois o povo partiu de Hazerote, e acampou-se no deserto de Parã.   
131Então disse o Senhor a Moisés:   
132Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. De cada tribo de seus pais enviarás um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.   
133Moisés, pois, enviou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; eram todos eles homens principais dentre os filhos de Israel.   
134E estes são os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;   
135da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;   
136da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;   
137da tribo de Issacar, Ioal, filho de José;   
138da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;   
139da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;   
1310da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sódi;   
1311da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;   
1312da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;   
1313da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;   
1314da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;   
1315da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.   
1316Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar a terra. Ora, a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.   
1317Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas;   
1318e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito;   
1319que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas;   
1320e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. Ora, a estação era a das uvas temporãs.   
1321Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate.   
1322E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito. )   
1323Depois vieram até e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um só cacho, o qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram também romãs e figos.   
1324Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel.   
1325Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra.   
1326E, chegando, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra.   
1327E, dando conta a Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto.   
1328Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque.   
1329Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão.   
1330Então Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela.   
1331Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos.   
1332Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.   
1333Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.   
141Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite.   
142E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto!   
143Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?   
144E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito.   
145Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel.   
146E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes;   
147e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.   
148Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel.   
149Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais.   
1410Mas toda a congregação disse que fossem apedrejados. Nisso a glória do Senhor apareceu na tenda da revelação a todos os filhos de Israel.   
1411Disse então o Senhor a Moisés: Até quando me desprezará este povo e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que tenho feito no meio dele?   
1412Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e farei de ti uma nação maior e mais forte do que ele.   
1413Respondeu Moisés ao Senhor: Assim os egípcios o ouvirão, eles, do meio dos quais, com a tua força, fizeste subir este povo,   
1414e o dirão aos habitantes desta terra. Eles ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo; pois tu, ó Senhor, és visto face a face, e a tua nuvem permanece sobre eles, e tu vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite.   
1415E se matares este povo como a um só homem, então as nações que têm ouvido da tua fama, dirão:   
1416Porquanto o Senhor não podia introduzir este povo na terra que com juramento lhe prometera, por isso os matou no deserto.   
1417Agora, pois, rogo-te que o poder do meu Senhor se engrandeça, segundo tens dito:   
1418O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniqüidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas visita a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.   
1419Perdoa, rogo-te, a iniqüidode deste povo, segundo a tua grande misericórdia, como o tens perdoado desde o Egito até, aqui.   
1420Disse-lhe o Senhor: Conforme a tua palavra lhe perdoei;   
1421tão certo, porém, como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá toda a terra,   
1422nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e todavia me tentaram estas dez vezes, não obedecendo à minha voz,   
1423nenhum deles verá a terra que com juramento prometi o seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verá.   
1424Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro espírito, e porque perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá.   
1425Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos amanhã, e caminhai para o deserto em direção ao Mar Vermelho.   
1426Depois disse o Senhor a Moisés e Arão:   
1427Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, que eles fazem contra mim.   
1428Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor, certamente conforme o que vos ouvi falar, assim vos hei de fazer:   
1429neste deserto cairão os vossos cadáveres; nenhum de todos vós que fostes contados, segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, que contra mim murmurastes,   
1430certamente nenhum de vós entrará na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.   
1431Mas aos vossos pequeninos, dos quais dissestes que seriam por presa, a estes introduzirei na terra, e eles conhecerão a terra que vós rejeitastes.   
1432Quanto a vós, porém, os vossos cadáveres cairão neste deserto;   
1433e vossos filhos serão pastores no deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto.   
1434Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, a saber, quarenta dias, levareis sobre vós as vossas iniqüidades por quarenta anos, um ano por um dia, e conhecereis a minha oposição.   
1435Eu, o Senhor, tenho falado; certamente assim o farei a toda esta má congregação, aos que se sublevaram contra mim; neste deserto se consumirão, e aqui morrerão.   
1436Ora, quanto aos homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra,   
1437aqueles mesmos homens que infamaram a terra morreram de praga perante o Senhor.   
1438Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.   
1439Então Moisés falou estas palavras a todos os filhos de Israel, pelo que o povo se entristeceu muito.   
1440Eles, pois, levantando-se de manhã cedo, subiram ao cume do monte, e disseram: Eis-nos aqui; subiremos ao lugar que o Senhor tem dito; porquanto havemos pecado.   
1441Respondeu Moisés: Ora, por que transgredis o mandado do Senhor, visto que isso não prosperará?   
1442Não subais, pois o Senhor não está no meio de vós; para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos.   
1443Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor não estará convosco.   
1444Contudo, temerariamente subiram eles ao cume do monte; mas a arca do pacto do Senhor, e Moisés, não se apartaram do arrraial.   
1445Então desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até Horma.   
151Depois disse o Senhor a Moisés:   
152Fala aos filhos de Israel e díze-lhes: Quando entrardes na terra da vossa habitação, que eu vos hei de dar,   
153e ao Senhor fizerdes, do gado eu do rebanho, oferta queimada, holocausto ou sacrifício, para cumprir um voto, ou como oferta voluntária, para fazer nas vossos festas fixas um cheiro suave ao Senhor,   
154Então aquele que fizer a sua oferta, fará ao Senhor uma oferta de cereais de um décimo de efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite;   
155e de vinho para a oferta de libação prepararás a quarta parte de um him para o holocausto, ou para o sacrifício, para cada cordeiro;   
156e para cada carneiro prepararás como oferta de cereais, dois décimos de efa de flor de farinha, misturada com a terça parte de um him de azeite;   
157e de vinho para a oferta de libação oferecerás a terça parte de um him em cheiro suave ao Senhor.   
158Também, quando preparares novilho para holocausto ou sacrifício, para cumprir um voto, ou um sacrifício de ofertas pacíficas ao Senhor,   
159com o novilho oferecerás uma oferta de cereais de três décimos de efa, de flor de farinha, misturada com a metade de um him de azeite;   
1510e de vinho para a oferta de libação oferecerás a metade de um him como oferta queimada em cheiro suave ao Senhor.   
1511Assim se fará com cada novilho, ou carneiro, ou com cada um dos cordeiros ou dos cabritos.   
1512Segundo o número que oferecerdes, assim fareis com cada um deles.   
1513Todo natural assim fará estas coisas, ao oferecer oferta queimada em cheiro suave ao Senhor.   
1514Também se peregrinar convosco algum estrangeiro, ou quem quer que estiver entre vos nas vossas gerações, e ele oferecer uma oferta queimada de cheiro suave ao Senhor, como vós fizerdes, assim fará ele.   
1515Quanto à assembléia, haverá um mesmo estatuto para vós e para o estrangeiro que peregrinar convosco, estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o Senhor.   
1516Uma mesma lei e uma mesma ordenança haverá para vós e para o estrangeiro que peregrinar convosco.   
1517Disse mais o Senhor a Moisés:   
1518Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Depois de terdes entrado na terra em que vos hei de introduzir,   
1519será que, ao comerdes do pão da terra, oferecereis ao Senhor uma oferta alçada.   
1520Das primícias da vossa massa oferecereis um bolo em oferta alçada; como a oferta alçada da eira, assim o oferecereis.   
1521Das primícias das vossas massas dareis ao Senhor oferta alçada durante as vossas gerações.   
1522Igualmente, quando vierdes a errar, e não observardes todos esses mandamentos, que o Senhor tem falado a Moisés,   
1523sim, tudo quanto o Senhor vos tem ordenado por intermédio do Moisés, desde o dia em que o Senhor começou a dar os seus mandamentos, e daí em diante pelas vossas gerações,   
1524será que, quando se fizer alguma coisa sem querer, e isso for encoberto aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho para holocausto em cheiro suave ao Senhor, juntamente com a oferta de cereais do mesmo e a sua oferta de libação, segundo a ordenança, e um bode como sacrifício pelo pecado.   
1525E o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e eles serão perdoados; porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, e o seu sacrifício pelo pecado perante o Senhor, por causa do seu erro.   
1526Será, pois, perdoada toda a congregação dos filhos de Israel, bem como o estrangeiro que peregrinar entre eles; porquanto sem querer errou o povo todo.   
1527E, se uma só pessoa pecar sem querer, oferecerá uma cabra de um ano como sacrifício pelo pecado.   
1528E o sacerdote fará perante o Senhor expiação pela alma que peca, quando pecar sem querer; e, feita a expiação por ela, será perdoada.   
1529Haverá uma mesma lei para aquele que pecar sem querer, tanto para o natural entre os filhos de Israel, como para o estrangeiro que peregrinar entre eles.   
1530Mas a pessoa que fizer alguma coisa temerariamente, quer seja natural, quer estrangeira, blasfema ao Senhor; tal pessoa será extirpada do meio do seu povo,   
1531por haver desprezado a palavra do Senhor, e quebrado o seu mandamento; essa alma certamente será extirpada, e sobre ela recairá a sua iniqüidade.   
1532Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.   
1533E os que o acharam apanhando lenha trouxeram-no a Moisés e a Arão, e a toda a congregação.   
1534E o meteram em prisão, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer.   
1535Então disse o Senhor a Moisés: certamente será morto o homem; toda a congregação o apedrejará fora do arraial.   
1536Levaram-no, pois, para fora do arraial, e o apedrejaram, de modo que ele morreu; como o Senhor ordenara a Moisés.   
1537Disse mais o Senhor a Moisés:   
1538Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam para si franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações; e que ponham nas franjas das bordas um cordão azul.   
1539Tê-lo-eis nas franjas, para que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os observeis; e para que não vos deixeis arrastar à infidelidade pelo vosso coração ou pela vossa vista, como antes o fazíeis;   
1540para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os observeis, e sejais santos para com o vosso Deus.   
1541Eu sou o senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
161Ora, Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, tomando certos homens,   
162levantaram-se perante Moisés, juntamente com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, varões de renome;   
163e ajuntando-se contra Moisés e contra Arão, disseram-lhes: Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação e santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a assembléia do Senhor?   
164Quando Moisés ouviu isso, caiu com o rosto em terra;   
165depois falou a Corá e a toda a sua companhia, dizendo: Amanhã pela manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é o santo, ao qual ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si.   
166Fazei isto: Corá e toda a sua companhia, tomai para vós incensários;   
167e amanhã, pondo fogo neles, sobre eles deitai incenso perante o Senhor; e será que o homem a quem o Senhor escolher, esse será o santo; demais é o que vos arrogais a vós, filhos de Levi.   
168Disse mais Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi!   
169Acaso é pouco para vós que o Deus de Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhe,   
1610e te fez chegar, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de Levi? procurais também o sacerdócio?   
1611Pelo que tu e toda a tua companhia estais congregados contra o Senhor; e Arão, quem é ele, para que murmureis contra ele?   
1612Então Moisés mandou chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; eles porém responderam: Não subiremos.   
1613É pouco, porventura, que nos tenhas feito subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda fazer-te príncipe sobre nós?   
1614Ademais, não nos introduziste em uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; porventura cegarás os olhos a estes homens? Não subiremos.   
1615Então Moisés irou-se grandemente, e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tenho tomado deles, nem a nenhum deles tenho feito mal.   
1616Disse mais Moisés a Corá: Comparecei amanhã tu e toda a tua companhia perante o Senhor; tu e eles, e Arão.   
1617Tome cada um o seu incensário, e ponha nele incenso; cada um traga perante o Senhor o seu incensário, duzentos e cinqüenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu incensário.   
1618Tomou, pois, cada qual o seu incensário, e nele pôs fogo, e nele deitou incenso; e se puseram à porta da tenda da revelação com Moisés e Arão.   
1619E Corá fez ajuntar contra eles toda o congregação à porta da tenda da revelação; então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.   
1620Então disse o senhor a Moisés e a Arão:   
1621Apartai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, os possa consumir.   
1622Mas eles caíram com os rostos em terra, e disseram: ç Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu contra toda esta congregação?   
1623Respondeu o Senhor a Moisés:   
1624Fala a toda esta congregação, dizendo: Subi do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão.   
1625Então Moisés levantou-se, e foi ter com Datã e Abirão; e seguiram-nos os anciãos de Israel.   
1626E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados.   
1627Subiram, pois, do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com suas mulheres, e seus filhos e seus pequeninos.   
1628Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; pois não as tenho feito de mim mesmo.   
1629Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, o Senhor não me enviou.   
1630Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e os tragar com tudo o que é deles, e vivos descerem ao Seol, então compreendereis que estes homens têm desprezado o Senhor.   
1631E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu;   
1632e a terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, como também a todos os homens que pertenciam a Corá, e a toda a sua fazenda.   
1633Assim eles e tudo o que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação,   
1634E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles, dizendo: não suceda que a terra nos trague também a nós.   
1635Então saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.   
1636Então disse o Senhor a Moisés:   
1637Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tire os incensários do meio do incêndio; e espalha tu o fogo longe; porque se tornaram santos   
1638os incensários daqueles que pecaram contra as suas almas; deles se façam chapas, de obra batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor, por isso se tornaram santos; e serão por sinal aos filhos de Israel.   
1639Eleazar, pois, o sacerdote, tomou os incensários de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e os converteram em chapas para cobertura do altar,   
1640para servir de memória aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, ninguém que não seja da descendência de Arão, se chegue para queimar incenso perante o Senhor, para que não seja como Corá e a sua companhia; conforme o Senhor dissera a Eleazar por intermédio de Moisés.   
1641Mas no dia seguinte toda oa congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor.   
1642E tendo-se sublevado a congregação contra Moisés e Arão, dirigiu-se para a tenda da revelação, e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu.   
1643Vieram, pois, Moisés e Arão à frente da tenda da revelação.   
1644Então disse o Senhor a Moisés:   
1645Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, a possa consumir. Então caíram com o rosto em terra.   
1646Depois disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele e leva-o depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu do Senhor; já começou a praga.   
1647Tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitando o incenso no incensário, fez expiação pelo povo.   
1648E pôs-se em pé entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.   
1649Ora, os que morreram da praga foram catorze mil e setecentos, além dos que morreram no caso de Corá.   
1650E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da revelação, pois cessara a praga.   
171Então disse o Senhor a Moisés:   
172Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreve o nome de cada um sobre a sua vara.   
173O nome de Arão escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça das casas de seus pais terá uma vara.   
174E as porás na tenda da revelação, perante o testemunho, onde venho a vós.   
175Então brotará a vara do homem que eu escolher; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.   
176Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, e todos os seus príncipes deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e entre elas estava a vara de Arão.   
177E Moisés depositou as varas perante o Senhor na tenda do testemunho.   
178Sucedeu, pois, no dia seguinte, que Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, produzira gomos, rebentara em flores e dera amêndoas maduras.   
179Então Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara.   
1710Então o Senhor disse a Moisés: Torna a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer acabar as suas murmuraçoes contra mim, a fim de que não morram.   
1711Assim fez Moisés; como lhe ordenara o Senhor, assim fez.   
1712Então disseram os filhos de Israel a Moisés: Eis aqui, nós expiramos, perecemos, todos nós perecemos.   
1713Todo aquele que se aproximar, sim, todo o que se aproximar do tabernáculo do Senhor, morrerá; porventura pereceremos todos?   
181Depois disse o Senhor a Arão: Tu e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis a iniqüidade do santuário; e tu e teus filhos contigo levareis a iniqüidade do vosso sacerdócio.   
182Faze, pois, chegar contigo também teus irmãos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti, e te sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do testemunho.   
183Eles cumprirão as tuas ordens, e assumirão o encargo de toda a tenda; mas não se chegarão aos utensílios do santuário, nem ao altar, para que não morram, assim eles, como vós.   
184Mas se ajuntarão a ti, e assumirão o encargo da tenda da revelação, para todo o serviço da tenda; e o estranho não se chegará a vós.   
185Vós, pois, assumireis o encargo do santuário e o encargo do altar, para que não haja outra vez furor sobre os filhos de Israel.   
186Eis que eu tenho tomado vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de Israel; eles vos são uma dádiva, feita ao Senhor, para fazerem o serviço da tenda da revelação.   
187Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerdócio no tocante a tudo o que é do altar, e a tudo o que está dentro do véu; nisso servireis. Eu vos dou o sacerdócio como dádiva ministerial, e o estranho que se chegar será morto.   
188Disse mais o Senhor a Arão: Eis que eu te tenho dado as minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santificadas dos filhos de Israel; a ti as tenho dado como porção, e a teus filhos como direito perpétuo.   
189Das coisas santíssimas reservadas do fogo serão tuas todas as suas ofertas, a saber, todas as ofertas de cereais, todas as ofertas pelo pecado e todas as ofertas pela culpa, que me entregarem; estas coisas serão santíssimas para ti e para teus filhos.   
1810Num lugar santo as comerás; delas todo varão comerá; santas te serão.   
1811Também isto será teu: a oferta alçada das suas dádivas, com todas as ofertas de movimento dos filhos de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado como porção, para sempre. Todo o que na tua casa estiver limpo, comerá delas.   
1812Tudo o que do azeite há de melhor, e tudo o que do mosto e do grão há de melhor, as primícias destes que eles derem ao Senhor, a ti as tenho dado.   
1813Os primeiros frutos de tudo o que houver na sua terra, que trouxerem ao Senhor, serão teus. Todo o que na tua casa estiver limpo comerá deles.   
1814Toda coisa consagrada em Israel será tua.   
1815Todo primogênito de toda a carne, que oferecerem ao Senhor, tanto de homens como de animais, será teu; contudo os primogênitos dos homens certamente remirás; também os primogênitos dos animais imundos remirás.   
1816Os que deles se houverem de remir, desde a idade de um mês os remirás, segundo a tua avaliação, por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo do santuário, que é de vinte jeiras.   
1817Mas o primogênito da vaca, o primogênito da ovelha, e o primogênito da cabra não remirás, porque eles são santos. Espargirás o seu sangue sobre o altar, e queimarás a sua gordura em oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
1818E a carne deles será tua, bem como serão teus o peito da oferta de movimento e a coxa direita.   
1819Todas as ofertas alçadas das coisas sagradas, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, eu as tenho dado a ti, a teus filhos e a tuas filhas contigo, como porção, para sempre; é um pacto perpétuo de sal perante o Senhor, para ti e para a tua descendência contigo.   
1820Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel.   
1821Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação.   
1822Ora, nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da revelação, para que não levem sobre si o pecado e morram.   
1823Mas os levitas farão o serviço da tenda da revelação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.   
1824Porque os dízimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em oferta alçada, eu os tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse que nenhuma herança teriam entre os filhos de Israel.   
1825Disse mais o Senhor a Moisés:   
1826Também falarás aos levitas, e lhes dirás: Quando dos filhos de Israel receberdes os dízimos, que deles vos tenho dado por herança, então desses dízimos fareis ao Senhor uma oferta alçada, o dízimo dos dízimos.   
1827E computar-se-á a vossa oferta alçada, como o grão da eira, e como a plenitude do lagar.   
1828Assim fareis ao Senhor uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel; e desses dízimos dareis a oferta alçada do Senhor a Arão, o sacerdote.   
1829De todas as dádivas que vos forem feitas, oferecereis, do melhor delas, toda a oferta alçada do Senhor, a sua santa parte.   
1830Portanto lhes dirás: Quando fizerdes oferta alçada do melhor dos dízimos, será ela computada aos levitas, como a novidade da eira e como a novidade do lagar.   
1831E o comereis em qualquer lugar, vós e as vossas famílias; porque é a vossa recompensa pelo vosso serviço na tenda da revelação.   
1832Pelo que não levareis sobre vós pecado, se tiverdes alçado o que deles há de melhor; e não profanareis as coisas sagradas dos filhos de Israel, para que não morrais.   
191Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:   
192Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, que não tenha mancha, e sobre a qual não se tenha posto jugo:   
193Entregá-la-eis a Eleazar, o sacerdote; ele a tirará para fora do arraial, e a imolarão diante dele.   
194Eleazar, o sacerdote, tomará do sangue com o dedo, e dele espargirá para a frente da tenda da revelação sete vezes.   
195Então à vista dele se queimará a novilha, tanto o couro e a carne, como o sangue e o excremento;   
196e o sacerdote, tomando pau do cedro, hissopo e carmesim, os lançará no meio do fogo que queima a novilha.   
197Então o sacerdote lavará as suas vestes e banhará o seu corpo em água; depois entrará no arraial; e o sacerdote será imundo até a tarde.   
198Também o que a tiver queimado lavará as suas vestes e banhará o seu corpo em água, e sera imundo até a tarde.   
199E um homem limpo recolherá a cinza da novilha, e a depositará fora do arraial, num lugar limpo, e ficará ela guardada para a congregação dos filhos de Israel, para a água de purificação; é oferta pelo pecado.   
1910E o que recolher a cinza da novilha lavará as suas vestes e será imundo até a tarde; isto será por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que peregrina entre eles.   
1911Aquele que tocar o cadáver de algum homem, será imundo sete dias.   
1912Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao sétimo dia se tornará limpo; mas, se ao terceiro dia não se purificar, não se tornará limpo ao sétimo dia.   
1913Todo aquele que tocar o cadáver de algum homem que tenha morrido, e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; e essa alma será extirpada de Israel; porque a água da purificação não foi espargida sobre ele, continua imundo; a sua imundícia está ainda sobre ele.   
1914Esta é a lei, quando um homem morrer numa tenda: todo aquele que entrar na tenda, e todo aquele que nela estiver, será imundo sete dias.   
1915Também, todo vaso aberto, sobre que não houver pano atado, será imundo.   
1916E todo aquele que no campo tocar alguém que tenha sido morto pela espada, ou outro cadáver, ou um osso de algum homem, ou uma sepultura, será imundo sete dias.   
1917Para o imundo, pois, tomarão da cinza da queima da oferta pelo pecado, e sobre ela deitarão água viva num vaso;   
1918e um homem limpo tomará hissopo, e o molhará na água, e a espargirá sobre a tenda, sobre todos os objetos e sobre as pessoas que ali estiverem, como também sobre aquele que tiver tocado o osso, ou o que foi morto, ou o que faleceu, ou a sepultura.   
1919Também o limpo, ao terceiro dia e ao sétimo dia, a espargirá sobre o imundo, e ao sétimo dia o purificará; e o que era imundo lavará as suas vestes, e se banhará em água, e à tarde será limpo.   
1920Mas o que estiver imundo e não se purificar, esse será extirpado do meio da assembléia, porquanto contaminou o santuário do Senhor; a água de purificação não foi espargida sobre ele; é imundo.   
1921Isto lhes será por estatuto perpétuo: o que espargir a água de purificação lavará as suas vestes; e o que tocar a água de purificação será imundo até a tarde.   
1922E tudo quanto o imundo tocar também será imundo; e a pessoa que tocar naquilo será imunda até a tarde.   
201Os filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao deserto de Zim no primeiro mês, e o povo ficou em Cades. Ali morreu Miriã, e ali foi sepultada.   
202Ora, não havia água para a congregação; pelo que se ajuntaram contra Moisés e Arão.   
203E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Oxalá tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor!   
204Por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais?   
205E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar? lugar onde não há semente, nem figos, nem vides, nem romãs, nem mesmo água para beber.   
206Então Moisés e Arão se foram da presença da assembléia até a porta da tenda da revelação, e se lançaram com o rosto em terra; e a glória do Senhor lhes apareceu.   
207E o Senhor disse a Moisés:   
208Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus olhos, que ela dê as suas águas. Assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.   
209Moisés, pois, tomou a vara de diante do senhor, como este lhe ordenou.   
2010Moisés e Arão reuniram a assembléia diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes! Porventura tiraremos água desta rocha para vós?   
2011Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus animais.   
2012Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei.   
2013Estas são as águas de Meribá, porque ali os filhos de Israel contenderam com o Senhor, que neles se santificou.   
2014De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Tu sabes todo o trabalho que nos tem sobrevindo;   
2015como nossos pais desceram ao Egito, e nós no Egito habitamos muito tempo; e como os egípcios nos maltrataram, a nós e a nossos pais;   
2016e quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades, cidade na extremidade dos teus termos.   
2017Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não passaremos pelos campos, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real, não nos desviando para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos passado os teus termos.   
2018Respondeu-lhe Edom: Não passaras por mim, para que eu não saia com a espada ao teu encontro.   
2019Os filhos de Israel lhe replicaram: Subiremos pela estrada real; e se bebermos das tuas águas, eu e o meu gado, darei o preço delas; sob condição de eu nada mais fazer, deixa-me somente passar a pé.   
2020Edom, porém, respondeu: Não passarás. E saiu-lhe ao encontro com muita gente e com mão forte.   
2021Assim recusou Edom deixar Israel passar pelos seus termos; pelo que Israel se desviou dele.   
2022Então partiram de Cades; e os filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao monte Hor.   
2023E falou o Senhor a Moisés e a Arão no monte Hor, nos termos da terra de Edom, dizendo:   
2024Arão será recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que dei aos filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra no tocante às águas de Meribá.   
2025Toma a Arão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor;   
2026e despe a Arão as suas vestes, e as veste a Eleazar, seu filho, porque Arão será recolhido, e morrerá ali.   
2027Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação.   
2028Moisés despiu a Arão as vestes, e as vestiu a Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e Moisés e Eleazar desceram do monte.   
2029Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, chorou-o toda a casa de Israel por trinta dias.   
211Ora, ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Negebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel, e levou dele alguns prisioneiros.   
212Então Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: Se na verdade entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades.   
213O Senhor, pois, ouviu a voz de Israel, e entregou-lhe os cananeus; e os israelitas os destruíram totalmente, a eles e às suas cidades; e chamou-se aquele lugar Horma.   
214Então partiram do monte Hor, pelo caminho que vai ao Mar Vermelho, para rodearem a terra de Edom; e a alma do povo impacientou-se por causa do caminho.   
215E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrermos no deserto? pois aqui não há pão e não há água: e a nossa alma tem fastio deste miserável pão.   
216Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel.   
217Pelo que o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor para que tire de nós estas serpentes. Moisés, pois, orou pelo povo.   
218Então disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e será que todo mordido que olhar para ela viverá.   
219Fez, pois, Moisés uma serpente de bronze, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, tendo uma serpente mordido a alguém, quando esse olhava para a serpente de bronze, vivia.   
2110Partiram, então, os filhos de Israel, e acamparam-se em Obote.   
2111Depois partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente.   
2112Dali partiram, e acamparam-se no vale de Zerede.   
2113E, partindo dali, acamparam-se além do Arnom, que está no deserto e sai dos termos dos amorreus; porque o Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.   
2114Pelo que se diz no livro das guerras do Senhor: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom,   
2115e o declive dos vales, que se inclina para a situação Ar, e se encosta aos termos de Moabe   
2116Dali vieram a Beer; esse é o poço do qual o Senhor disse a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água.   
2117Então Israel cantou este cântico: Brota, ó poço! E vós, entoai-lhe cânticos!   
2118Ao poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo escavaram com o bastão, e com os seus bordões. Do deserto vieram a Matana;   
2119de Matana a Naaliel; de Naaliel a Bamote;   
2120e de Bamote ao vale que está no campo de Moabe, ao cume de Pisga, que dá para o deserto.   
2121Então Israel mandou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, a dizer-lhe:   
2122Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos para os campos nem para as vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que tenhamos passado os teus termos.   
2123Siom, porém, não deixou Israel passar pelos seus termos; pelo contrário, ajuntou todo o seu povo, saiu ao encontro de Israel no deserto e, vindo a Jaza, pelejou contra ele.   
2124Mas Israel o feriu ao fio da espada, e apoderou-se da sua terra, desde o Arnom até o Jaboque, até os amonitas; porquanto a fronteira dos amonitas era fortificada.   
2125Assim Israel tomou todas as cidades dos amorreus e habitou nelas, em Hesbom e em todas as suas aldeias.   
2126Porque Hesbom era a cidade de Siom, rei dos amorreus, que pelejara contra o precedente rei de Moabe, e tomara da mão dele toda a sua terra até o Arnom.   
2127Pelo que dizem os que falam por provérbios: Vinde a Hesbom! edifique-se e estabeleça-se a cidade de Siom!   
2128Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama da cidade de Siom; e devorou a Ar de Moabe, aos senhores dos altos do Arnom.   
2129Ai de ti, Moabe! perdido estás, povo de Quemós! Entregou seus filhos como fugitivos, e suas filhas como cativas, a Siom, rei dos amorreus.   
2130Nós os asseteamos; Hesbom está destruída até Dibom, e os assolamos até Nofá, que se estende até Medeba.   
2131Assim habitou Israel na terra dos amorreus.   
2132Depois Moisés mandou espiar a Jazer, e tomaram as suas aldeias e expulsaram os amorreus que ali estavam.   
2133Então viraram-se, e subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu-lhes ao encontro, ele e todo o seu povo, para lhes dar batalha em Edrei.   
2134Disse, pois, o Senhor a Moisés: Não o temas, porque eu to entreguei na mão, a ele, a todo o seu povo, e à sua terra; e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.   
2135Assim o feriram, a ele e seus filhos, e a todo o seu povo, até que nenhum lhe ficou restando; também se apoderaram da terra dele.   
221Depois os filhos de Israel partiram, e acamparam-se nas planícies de Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó.   
222Ora, Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel fizera aos amorreus.   
223E Moabe tinha grande medo do povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.   
224Por isso disse aos anciãos de Midiã: Agora esta multidão lamberá tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Nesse tempo Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe.   
225Ele enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, à terra dos filhos do seu povo, a fim de chamá-lo, dizendo: Eis que saiu do Egito um povo, que cobre a face da terra e estaciona defronte de mim.   
226Vem pois agora, rogo-te, amaldiçoar-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; porventura prevalecerei, de modo que o possa ferir e expulsar da terra; porque eu sei que será abençoado aquele a quem tu abençoares, e amaldiçoado aquele a quem tu amaldiçoares.   
227Foram-se, pois, os anciãos de Moabe e os anciãos de Midiã, com o preço dos encantamentos nas mãos e, chegando a Balaão, referiram-lhe as palavras de Balaque.   
228Ele lhes respondeu: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar. Então os príncipes de Moabe ficaram com Balaão.   
229Então veio Deus a Balaão, e perguntou: Quem são estes homens que estão contigo?   
2210Respondeu Balaão a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, mos enviou, dizendo:   
2211Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem agora amaldiçoar-mo; porventura poderei pelejar contra ele e expulsá-lo.   
2212E Deus disse a Balaão: Não irás com eles; não amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito.   
2213Levantando-se Balaão pela manhã, disse aos príncipes de Balaque: Ide para a vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco.   
2214Levantaram-se, pois, os príncipes de Moabe, vieram a Balaque e disseram: Balaão recusou vir conosco.   
2215Balaque, porém, tornou a enviar príncipes, em maior número e mais honrados do que aqueles.   
2216Estes vieram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim,   
2217porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoar-me este povo.   
2218Respondeu Balaão aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem grande.   
2219Agora, pois, rogo-vos que fiqueis aqui ainda esta noite, para que eu saiba o que o Senhor me dirá mais.   
2220Veio, pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: Já que esses homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás somente aquilo que eu te disser.   
2221Então levantou-se Balaão pela manhã, albardou a sua jumenta, e partiu com os príncipes de Moabe.   
2222A ira de Deus se acendeu, porque ele ia, e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, ele ia montado na sua jumenta, tendo consigo os seus dois servos.   
2223A jumenta viu o anjo do Senhor parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mão e, desviando-se do caminho, meteu-se pelo campo; pelo que Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.   
2224Mas o anjo do Senhor pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma sebe de um e de outro lado.   
2225Vendo, pois, a jumenta o anjo do Senhor, coseu-se com a sebe, e apertou contra a sebe o pé de Balaão; pelo que ele tornou a espancá-la.   
2226Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.   
2227E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão se acendeu, e ele espancou a jumenta com o bordão.   
2228Nisso abriu o Senhor a boca da jumenta, a qual perguntou a Balaão: Que te fiz eu, para que me espancasses estas três vezes?   
2229Respondeu Balaão à jumenta: Porque zombaste de mim; oxalá tivesse eu uma espada na mão, pois agora te mataria.   
2230Tornou a jumenta a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste toda a tua vida até hoje? Porventura tem sido o meu costume fazer assim para contigo? E ele respondeu: Não.   
2231Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor parado no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se com o rosto em terra.   
2232Disse-lhe o anjo do senhor: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu te saí como adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;   
2233a jumenta, porém, me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se tivesse desviado de mim, na verdade que eu te haveria matado, deixando a ela com vida.   
2234Respondeu Balaão ao anjo do Senhor: pequei, porque não sabia que estavas parado no caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.   
2235Tornou o anjo do Senhor a Balaão: Vai com os mem, ou uma somente a palavra que eu te disser é que falarás. Assim Balaão seguiu com os príncipes de Balaque:   
2236Tendo, pois, Balaque ouvido que Balaão vinha chegando, saiu-lhe ao encontro até Ir-Moabe, cidade fronteira que está à margem do Arnom.   
2237Perguntou Balaque a Balaão: Porventura não te enviei diligentemente mensageiros a chamar-te? por que não vieste a mim? não posso eu, na verdade, honrar-te?   
2238Respondeu Balaão a Balaque: Eis que sou vindo a ti; porventura poderei eu agora, de mim mesmo, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei.   
2239E Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.   
2240Então Balaque ofereceu em sacrifício bois e ovelhas, e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.   
2241E sucedeu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão, e o levou aos altos de Baal, e viu ele dali a parte extrema do povo.   
231Disse Balaão a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.   
232Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar.   
233Então Balaão disse a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu holocausto, e eu irei; porventura o Senhor me sairá ao encontro, e o que ele me mostrar, eu to direi. E foi a um lugar alto.   
234E quando Deus se encontrou com Balaão, este lhe disse: Preparei os sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar.   
235Então o senhor pôs uma palavra na boca de Balaão, e disse: Volta para Balaque, e assim falarás.   
236Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pé junto ao seu holocausto, ele e todos os príncipes de Moabe.   
237Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: De Arã me mandou trazer Balaque, o rei de Moabe, desde as montanhas do Oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; vem, denuncia a Israel.   
238Como amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? e como denunciarei a quem o Senhor não denunciou?   
239Pois do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que é um povo que habita só, e entre as nações não será contado.   
2310Quem poderá contar o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e seja o meu fim como o deles.   
2311Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoares os meus inimigos, e eis que inteiramente os abençoaste.   
2312E ele respondeu: Porventura não terei cuidado de falar o que o Senhor me puser na boca?   
2313Então Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, donde o poderás ver; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali.   
2314Assim o levou ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.   
2315Disse Balaão a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu holocausto, enquanto eu vou ali ao encontro do Senhor.   
2316E, encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs-lhe na boca uma palavra, e disse: Volta para Balaque, e assim falarás.   
2317Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pé junto ao seu holocausto, e os príncipes de Moabe com ele. Perguntou-lhe, pois, Balaque: Que falou o Senhor?   
2318Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Levanta-te, Balaque, e ouve; escuta-me, filho de Zipor;   
2319Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?   
2320Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.   
2321Não se observa iniqüidade em Jacó, nem se vê maldade em Israel; o senhor seu Deus é com ele, no meio dele se ouve a aclamação dum rei;   
2322É Deus que os vem tirando do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem.   
2323Contra Jacó, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra Israel. Agora se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!   
2324Eis que o povo se levanta como leoa, e se ergue como leão; não se deitará até que devore a presa, e beba o sangue dos que foram mortos:   
2325Então Balaque disse a Balaão: Nem o amaldiçoes, nem tampouco o abençoes:   
2326Respondeu, porém, Balaão a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o Senhor falar, isso tenho de fazer?   
2327Tornou Balaque a Balaão: Vem agora, e te levarei a outro lugar; porventura parecerá bem aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.   
2328Então Balaque levou Balaão ao cume de Peor, que dá para o deserto.   
2329E Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.   
2330Balaque, pois, fez como dissera Balaão; e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.   
241Vendo Balaão que parecia bem aos olhos do Senhor que abençoasse a Israel, não foi, como era costume, ao encontro dos encantamentos, mas voltou o rosto para o deserto.   
242E, levantando Balaão os olhos, viu a Israel que se achava acampado segundo as suas tribos; e veio sobre ele o Espírito de Deus.   
243Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Fala Balaão, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;   
244fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:   
245Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó! as tuas moradas, ó Israel!   
246Como vales, elas se estendem; são como jardins à beira dos rios, como árvores de aloés que o Senhor plantou, como cedros junto às águas.   
247De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; o seu rei se exalçará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.   
248É Deus que os vem tirando do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem; ele devorará as nações, seus adversários, lhes quebrará os ossos, e com as suas setas os atravessará.   
249Agachou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.   
2410Pelo que a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e batendo ele as palmas, disse a Balaão: Para amaldiçoares os meus inimigos é que te chamei; e eis que já três vezes os abençoaste.   
2411Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que certamente te honraria, mas eis que o Senhor te privou dessa honra.   
2412Então respondeu Balaão a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:   
2413Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor, para fazer, de mim mesmo, o bem ou o mal; o que o Senhor falar, isso falarei eu?   
2414Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.   
2415Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Fala Balaão, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;   
2416fala aquele que ouve as palavras de Deus e conhece os desígnios do Altíssimo, que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:   
2417Eu o vejo, mas não no presente; eu o contemplo, mas não de perto; de Jacó procederá uma estrela, de Israel se levantará um cetro que ferirá os termos de Moabe, e destruirá todos os filhos de orgulho.   
2418E Edom lhe será uma possessão, e assim também Seir, os quais eram os seus inimigos; pois Israel fará proezas.   
2419De Jacó um dominará e destruirá os sobreviventes da cidade.   
2420Também viu Balaão a Amaleque e proferiu a sua parábola, dizendo: Amaleque era a primeira das nações, mas o seu fim será a destruição.   
2421E, vendo os quenitas, proferiu a sua parábola, dizendo: Firme está a tua habitação; e posto na penha está o teu ninho;   
2422todavia será o quenita assolado, até que Assur te leve por prisioneiro.   
2423Proferiu ainda a sua parábola, dizendo: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?   
2424Naus virão das costas de Quitim, e afligirão a Assur; igualmente afligirão a Eber, que também será para destruição.   
2425Então, tendo-se Balaão levantado, partiu e voltou para o seu lugar; e também Balaque se foi pelo seu caminho.   
251Ora, Israel demorava-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas de Moabe,   
252pois elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses.   
253Porquanto Israel se juntou a Baal-Peor, a ira do Senhor acendeu-se contra ele.   
254Disse, pois, o Senhor a Moisés: Toma todos os cabeças do povo, e enforca-os ao senhor diante do sol, para que a grande ira do Senhor se retire de Israel.   
255Então Moisés disse aos juízes de Israel: Mate cada um os seus homens que se juntaram a Baal-Peor.   
256E eis que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmãos uma midianita à vista de Moisés e à vista de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto estavam chorando à porta da tenda da revelação.   
257Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, levantou-se do meio da congregação, e tomou na mão uma lança; o foi após o israelita, e entrando na sua tenda, os atravessou a ambos, ao israelita e à mulher, pelo ventre. Então a praga cessou de sobre os filhos de Israel.   
259Ora, os que morreram daquela praga foram vinte e quatro mil.   
2510Então disse o Senhor a Moisés:   
2511Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles, de modo que no meu zelo não consumi os filhos de Israel.   
2512Portanto dize: Eis que lhe dou o meu pacto de paz,   
2513e será para ele e para a sua descendência depois dele, o pacto de um sacerdócio perpétuo; porquanto foi zeloso pelo seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel.   
2514O nome do israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, príncipe duma casa paterna entre os simeonitas.   
2515E o nome da mulher midianita morta era Cozbi, filha de Zur; o qual era cabeça do povo duma casa paterna em Midiã.   
2516Disse mais o Senhor a Moisés:   
2517Afligi vós os midianitas e feri-os;   
2518porque eles vos afligiram a vós com as suas ciladas com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cozbi, sua irmã, filha do príncipe de Midiã, a qual foi morta no dia da praga no caso de Peor.   
261Depois daquela praga disse o Senhor a Moisés e a Eleazar, filho do sacerdote Arão:   
262Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas e seus pais, todos os que em Israel podem sair à guerra.   
263Falaram-lhes, pois, Moisés e Eleazar o sacerdote, nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó, dizendo:   
264Contai o povo da idade de vinte anos para cima; como o Senhor ordenara a Moisés e aos filhos de Israel que saíram da terra do Egito.   
265Rúben, o primogênito de Israel; os filhos de Rúben: de Hanoque, a família dos hanoquitas; de Palu, a família dos paluítas;   
266de Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas.   
267Estas são as famílias dos rubenitas; os que foram deles contados eram quarenta e três mil setecentos e trinta.   
268E o filho de Palu: Eliabe.   
269Os filhos de Eliabe: Nemuel, Dato e Abirão. Estes são aqueles Datã e Abirão que foram chamados da congregação, os quais contenderam contra Moisés e contra Arão na companhia de Corá, quando contenderam contra o Senhor,   
2610e a terra abriu a boca, e os tragou juntamente com Corá, quando pereceu aquela companhia; quando o fogo devorou duzentos e cinqüenta homens, os quais serviram de advertência.   
2611Todavia os filhos de Corá não morreram.   
2612Os filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;   
2613de Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas.   
2614Estas são as famílias dos simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.   
2615Os filhos de Gade, segundo as suas famílias: de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagui, a família dos haguitas; de Suni, a família dos sunitas;   
2616de Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas;   
2617de Arode, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas.   
2618Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo os que foram deles contados, quarenta mil e quinhentos.   
2619Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.   
2620Assim os filhos de Judá, segundo as suas famílias, eram: de Selá, a família dos selanitas; de Pérez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.   
2621E os filhos de Pérez eram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.   
2622Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.   
2623Os filhos de Issacar, segundo as suas famílias: de Tola, a família dos tolaítas; de Puva, a família dos puvitas;   
2624de Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas.   
2625Estas são as famílias de Issacar, segundo os que foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos:   
2626Os filhos de Zebulom, segundo as suas famílias: de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.   
2627Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos.   
2628Os filhos de José, segundo as suas familias: Manassés e Efraim.   
2629Os filhos de Manassés: de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.   
2630Estes são os filhos de Gileade: de Iezer, a família dos iezritas; de Heleque, a família dos helequitas;   
2631de Asriel, a família dos asrielitas; de Siquém, a família dos siquemitas;   
2632e de Semida, a família dos semidaítas; e de Hefer, a família dos heferitas.   
2633Ora, Zelofeade, filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e as filhas de Zelofeade chamavam-se Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.   
2634Estas são as famílias de Manassés; os que foram deles contados, eram cinqüenta e dois mil e setecentos.   
2635Estes são os filhos de Efraim, segundo as suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.   
2636E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas.   
2637Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo os que foram deles contados, trinta e dois mil e quinhentos. Estes são os filhos de José, segundo as suas famílias.   
2638Os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família dos airamitas;   
2639de Sefufã, a família dos sufamitas; de Hufão, a família dos hufamitas.   
2640E os filhos de Belá eram Arde e Naamã: de Arde a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamitas.   
2641Estes são os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; os que foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e seiscentos.   
2642Estes são os filhos de Dã, segundo as suas famílias: de Suão a família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã, segundo as suas famílias.   
2643Todas as famílias dos suamitas, segundo os que foram deles contados, eram sessenta e quatro mil e quatrocentos.   
2644Os filhos de Aser, segundo as suas famílias: de Imná, a família dos imnitas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beritas.   
2645Dos filhos de Berias: de Heber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.   
2646E a filha de Aser chamava-se Sera.   
2647Estas são as famílias dos filhos de Aser, segundo os que foram deles contados, cinqüenta e três mil e quatrocentos.   
2648Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;   
2649de Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas.   
2650Estas são as famílias de Naftali, segundo as suas famílias; os que foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e quatrocentos.   
2651Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil setecentos e trinta.   
2652Disse mais o senhor a Moisés:   
2653A estes se repartirá a terra em herança segundo o número dos nomes.   
2654Â tribo de muitos darás herança maior, e à de poucos darás herança menor; a cada qual se dará a sua herança segundo os que foram deles contados.   
2655Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão.   
2656Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.   
2657Também estes são os que foram contados dos levitas, segundo as suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merári, a família os meraritas.   
2658Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coraítas. Ora, Coate gerou a Anrão.   
2659E a mulher de Anrão chamava-se Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e de Anrão ela teve Arão e Moisés, e Miriã, irmã deles.   
2660E a Arão nasceram Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar.   
2661Mas Nadabe e Abiú morreram quando ofereceram fogo estranho perante o Senhor.   
2662E os que foram deles contados eram vinte e três mil, todos os homens da idade de um mês para cima; porque não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel.   
2663Esses são os que foram contados por Moisés e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó.   
2664Entre esses, porém, não se achava nenhum daqueles que tinham sido contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram os filhos de Israel no deserto de Sinai.   
2665Porque o senhor dissera deles: Certamente morrerão no deserto; pelo que nenhum deles ficou, senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.   
271Então vieram as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias de Manassés, filho de José; e os nomes delas são estes: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza;   
272apresentaram-se diante de Moisés, e de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação à porta da tenda da revelação, dizendo:   
273Nosso pai morreu no deserto, e não se achou na companhia daqueles que se ajuntaram contra o Senhor, isto é, na companhia de Corá; porém morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos.   
274Por que se tiraria o nome de nosso pai dentre a sua família, por não ter tido um filho? Dai-nos possessão entre os irmãos de nosso pai.   
275Moisés, pois, levou a causa delas perante o Senhor.   
276Então disse o Senhor a Moisés:   
277O que as filhas de Zelofeade falam é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; a herança de seu pai farás passar a elas.   
278E dirás aos filhos de Israel: Se morrer um homem, e não tiver filho, fareis passar a sua herança à sua filha.   
279E, se não tiver filha, dareis a sua herança a seus irmãos.   
2710Mas, se não tiver irmãos, dareis a sua herança aos irmãos de seu pai.   
2711Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente mais chegado dentre a sua família, para que a possua; isto será para os filhos de Israel estatuto de direito, como o Senhor ordenou a Moisés.   
2712Depois disse o Senhor a Moisés: sobe a este monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.   
2713E, tendo-a visto, serás tu também recolhido ao teu povo, assim como o foi teu irmão Arão;   
2714porquanto no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes à minha palavra, não me santificando diante dos seus olhos, no tocante às águas (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim).   
2715Respondeu Moisés ao Senhor:   
2716Que o senhor, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre a congregação,   
2717o qual saia diante deles e entre diante deles, e os faça sair e os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.   
2718Então disse o Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe a mão;   
2719e apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe a comissão à vista deles;   
2720e sobre ele porás da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel.   
2721Ele, pois, se apresentará perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele inquirirá segundo o juízo do Urim, perante o Senhor; segundo a ordem de Eleazar sairão, e segundo a ordem de Eleazar entrarão, ele e todos os filhos de Israel, isto é, toda a congregação.   
2722Então Moisés fez como o Senhor lhe ordenara: tomou a Josué, apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação,   
2723impôs-lhe as mãos, e lhe deu a comissão; como o Senhor falara por intermédio de Moisés.   
281Disse mais o Senhor a Moisés:   
282Ordena aos filhos de Israel, e dize-lhes: A minha oferta, o alimento para as minhas ofertas queimadas, de cheiro suave para mim, tereis cuidado para ma oferecer aos seus tempos determinados.   
283Também lhes dirás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem defeito, cada dia, em contínuo holocausto.   
284Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro à tardinha,   
285juntamente com a décima parte de uma efa de flor de farinha em oferta de cereais, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido.   
286Este é o holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.   
287A oferta de libação do mesmo será a quarta parte de um him para um cordeiro; no lugar santo oferecerás a libação de bebida forte ao Senhor.   
288E o outro cordeiro, oferecê-lo-ás à tardinha; com as ofertas de cereais e de libação, como o da manhã, o oferecerás, oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.   
289No dia de sábado oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e dois décimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, com a sua oferta de libação;   
2810é o holocausto de todos os sábados, além do holocausto contínuo e a sua oferta de libação.   
2811Nos princípios dos vossos meses oferecereis em holocausto ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito;   
2812e três décimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para cada novilho; e dois décimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para o carneiro;   
2813e um décimo de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para cada cordeiro; é holocausto de cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.   
2814As ofertas de libação do mesmo serão a metade de um him de vinho para um novilho, e a terça parte de um him para um carneiro, e a quarta parte de um him para um cordeiro; este é o holocausto de cada mês, por todos os meses do ano.   
2815Também oferecerás ao Senhor um bode como oferta pelo pecado; oferecer-se-á esse além do holocausto contínuo, com a sua oferta de libação.   
2816No primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a páscoa do Senhor.   
2817E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; por sete dias se comerão pães ázimos.   
2818No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis;   
2819mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;   
2820e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite; oferecereis três décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o carneiro,   
2821e um décimo para cada um dos sete cordeiros;   
2822e em oferta pelo pecado oferecereis um bode, para fazer expiação por vos.   
2823Essas coisas oferecereis, além do holocausto da manhã, o qual é o holocausto contínuo.   
2824Assim, cada dia oferecereis, por sete dias, o alimento da oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; oferecer-se-á além do holocausto contínuo com a sua oferta de libação;   
2825e no sétimo dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.   
2826Semelhantemente tereis santa convocação no dia das primícias, quando fizerdes ao Senhor oferta nova de cereais na vossa festa de semanas; nenhum trabalho servil fareis.   
2827Então oferecereis um holocausto em cheiro suave ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano;   
2828e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, três décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o carneiro,   
2829e um décimo para cada um dos sete cordeiros;   
2830e um bode para fazer expiação por vós.   
2831Além do holocausto contínuo e a sua oferta de cereais, os oferecereis, com as suas ofertas de libação; eles serão sem defeito.   
291No sétimo mês, no primeiro dia do mês, tereis uma santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de sonido de trombetas.   
292Oferecereis um holocausto em cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito;   
293e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, três décimos de efa para o novilho, dois décimos para o carneiro,   
294e um décimo para cada um dos sete cordeiros;   
295e um bode para oferta pelo pecado, para fazer expiação por vós;   
296além do holocausto do mês e a sua oferta de cereais, e do holocausto contínuo e a sua oferta de cereais, com as suas ofertas de libação, segundo a ordenança, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.   
297Também no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; nenhum trabalho fareis;   
298mas oferecereis um holocausto, em cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;   
299e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, três décimos de efa para o novilho, dois décimos para o carneiro,   
2910e um décimo para cada um dos sete cordeiros;   
2911e um bode para oferta pelo pecado, além da oferta pelo pecado, com a qual se faz expiação, e do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação.   
2912Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; mas por sete dias celebrareis festa ao Senhor.   
2913Oferecereis um holocausto em oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor: treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;   
2914e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, três décimos de efa para cada um dos treze novilhos, dois décimos para cada um dos dois carneiros,   
2915e um décimo para cada um dos catorze cordeiros;   
2916e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2917No segundo dia, doze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;   
2918e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2919e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação:   
2920No terceiro dia, onze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;   
2921e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2922e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2923No quarto dia, dez novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;   
2924e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2925e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2926No quinto dia, nove novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;   
2927e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2928e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2929No sexto dia, oito novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;   
2930e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2931e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2932No sétimo dia, sete novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;   
2933e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2934e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2935No oitavo dia tereis assembléia solene; nenhum trabalho servil fareis;   
2936mas oferecereis um holocausto em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem defeito;   
2937e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para o novilho, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança;   
2938e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.   
2939Oferecereis essas coisas ao Senhor nas vossas festas fixas, além dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntárias, tanto para os vossos holocaustos, como para as vossas ofertas de cereais, as vossas ofertas de libações e os vossos sacrifícios de ofertas pacíficas.   
2940Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara.   
301Depois disse Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel: Isto é o que o Senhor ordenou:   
302Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou jurar, ligando-se com obrigação, não violará a sua palavra; segundo tudo o que sair da sua boca fará.   
303Também quando uma mulher, na sua mocidade, estando ainda na casa de seu pai, fizer voto ao Senhor, e com obrigação se ligar,   
304e seu pai souber do seu voto e da obrigação com que se ligou, e se calar para com ela, então todos os seus votos serão válidos, e toda a obrigação com que se ligou será válida.   
305Mas se seu pai lho vedar no dia em que o souber, todos os seus votos e as suas obrigações, com que se tiver ligado, deixarão de ser válidos; e o Senhor lhe perdoará, porquanto seu pai lhos vedou.   
306Se ela se casar enquanto ainda estiverem sobre ela os seus votos ou o dito irrefletido dos seus lábios, com que se tiver obrigado,   
307e seu marido o souber e se calar para com ela no dia em que o souber, os votos dela serão válidos; e as obrigações com que se ligou serão válidas.   
308Mas se seu marido lho vedar no dia em que o souber, anulará o voto que estiver sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que se tiver obrigado; e o senhor lhe perdoará.   
309No tocante ao voto de uma viúva ou de uma repudiada, tudo com que se obrigar ser-lhe-á válido.   
3010Se ela, porém, fez voto na casa de seu marido, ou se obrigou com juramento,   
3011e seu marido o soube e se calou para com ela, não lho vedando, todos os seus votos serão válidos; e toda a obrigação com que se ligou será válida.   
3012Se, porém, seu marido de todo lhos anulou no dia em que os soube, deixará de ser válido tudo quanto saiu dos lábios dela, quer no tocante aos seus votos, quer no tocante àquilo a que se obrigou; seu marido lhos anulou; e o senhor lhe perdoará.   
3013Todo voto, e todo juramento de obrigação, que ela tiver feito para afligir a alma, seu marido pode confirmá-lo, ou pode anulá-lo.   
3014Se, porém, seu marido, de dia em dia, se calar inteiramente para com ela, confirma todos os votos e todas as obrigações que estiverem sobre ela; ele lhos confirmou, porquanto se calou para com ela no dia em que os soube.   
3015Mas se de todo lhos anular depois de os ter sabido, ele levará sobre si a iniqüidade dela.   
3016Esses são os estatutos que o Senhor ordenou a Moisés, entre o marido e sua mulher, entre o pai e sua filha, na sua mocidade, em casa de seu pai.   
311Disse mais o Senhor a Moisés:   
312Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois serás recolhido ao teu povo.   
313Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armai homens dentre vós para a guerra, a fim de que saiam contra Midiã, para executarem a vingança do Senhor sobre Midiã.   
314Enviareis à guerra mil de cada tribo entre todas as tribos de Israel.   
315Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de cada tribo, doze mil armados para a peleja.   
316E Moisés mandou à guerra esses mil de cada tribo, e com eles Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mão os vasos do santuário e as trombetas para tocarem o alarme.   
317E pelejaram contra Midiã, como o senhor ordenara a Moisés; e mataram a todos os homens.   
318Com eles mataram também os reis de Midiã, a saber, Evi, Requem, Zur, Hur e Reba, cinco reis de Midiã; igualmente mataram à espada a Balaão, filho de Beor.   
319Também os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e os seus pequeninos; e despojaram-nos de todo o seu gado, e de todos os seus rebanhos, enfim, de todos os seus bens;   
3110queimaram a fogo todas as cidades em que eles habitavam e todos os seus acampamentos;   
3111tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais;   
3112e trouxeram os cativos e a presa e o despojo a Moisés, a Eleazar, o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, ao arraial, nas planícies de Moabe, que estão junto do Jordão, na altura de Jericó.   
3113Saíram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, e todos os príncipes da congregação, ao encontro deles fora do arraial.   
3114E indignou-se Moisés contra os oficiais do exército, chefes dos milhares e chefes das centenas, que vinham do serviço da guerra,   
3115e lhes disse: Deixastes viver todas as mulheres?   
3116Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, fizeram que os filhos de Israel pecassem contra o Senhor no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor.   
3117Agora, pois, matai todos os meninos entre as crianças, e todas as mulheres que conheceram homem, deitando-se com ele.   
3118Mas todas as meninas, que não conheceram homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós.   
3119Acampai-vos por sete dias fora do arraial; todos vós, tanto o que tiver matado alguma pessoa, como o que tiver tocado algum morto, ao terceiro dia e ao sétimo dia purificai-vos, a vós e aos vossos cativos.   
3120Também purificai-vos no tocante a todo vestido, e todo artigo de peles, e toda obra de pelos de cabras, e todo utensílio de madeira.   
3121Então Eleazar, o sacerdote, disse aos homens de guerra que tinham saído à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a Moisés:   
3122o ouro, a prata, o bronze, o ferro, o estanho, o chumbo,   
3123tudo o que pode resistir ao fogo, fálo-eis passar pelo fogo, e ficará limpo; todavia será purificado com a água de purificação; e tudo o que não pode resistir ao fogo, fá-lo-eis passar pela água.   
3124Trambém lavareis as vossas vestes ao sétimo dia, e ficareis limpos, e depois entrareis no arraial.   
3125Disse mais o Senhor a Moisés:   
3126Faze a soma da presa que foi tomada, tanto de homens como de animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das casas paternas da congregação;   
3127e divide-a em duas partes iguais, entre os que, hábeis na guerra, saíram à peleja, e toda a congregação.   
3128E tomarás para o Senhor um tributo dos homens de guerra, que saíram à peleja; um em quinhentos, assim dos homens, como dos bois, dos jumentos e dos rebanhos;   
3129da sua metade o tomareis, e o dareis a Eleazar, o sacerdote, para a oferta alçada do Senhor.   
3130Mas da metade que pertence aos filhos de Israel tomarás um de cada cinqüenta, tanto dos homens, como dos bois, dos jumentos, dos rebanhos, enfim, de todos os animais, e os darás aos levitas, que estão encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor.   
3131Fizeram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o Senhor ordenara a Moisés.   
3132Ora, a presa, o restante do despojo que os homens de guerra tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas,   
3133setenta e dois mil bois,   
3134e sessenta e um mil jumentos;   
3135e trinta e duas mil pessoas, ao todo, do sexo feminino, que ainda se conservavam virgens.   
3136Assim a metade, que era a porção dos que saíram à guerra, foi em número de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas;   
3137e das ovelhas foi o tributo para o Senhor seiscentas e setenta e cinco.   
3138E foram os bois trinta e seis mil, dos quais foi o tributo para o Senhor setenta e dois.   
3139E foram os jumentos trinta mil e quinhentos, dos quais foi o tributo para o Senhor sessenta e um.   
3140E houve de pessoas dezesseis mil, das quais foi o tributo para o Senhor trinta e duas pessoas.   
3141Moisés, pois, deu a Eleazar, o sacerdote, o tributo, que era a oferta alçada do Senhor, como o Senhor ordenara a Moises.   
3142E da metade que era dos filhos de Israel, que Moisés separara da que era dos homens que pelejaram   
3143(ora, a metade que coube à congregação foi, das ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas;   
3144dos bois trinta e seis mil;   
3145dos jumentos trinta mil e quinhentos;   
3146e das pessoas dezesseis mil),   
3147isto é, da metade que era dos filhos de Israel, Moisés tomou um de cada cinqüenta, tanto dos homens como dos animais, e os deu aos levitas, que estavam encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor; como o Senhor ordenara a Moisés.   
3148Então chegaram-se a Moisés os oficiais que estavam sobre os milhares do exército, os chefes de mil e os chefes de cem,   
3149e disseram-lhe: Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra que estiveram sob o nosso comando; e não falta nenhum de nós.   
3150Pelo que trouxemos a oferta do Senhor, cada um o que achou, artigos de ouro, cadeias, braceletes, anéis, arrecadas e colares, para fazer expiação pelas nossas almas perante o Senhor.   
3151Assim Moisés e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro, todo feito em jóias.   
3152E todo o ouro da oferta alçada que os chefes de mil e os chefes de cem fizeram ao Senhor, foi dezesseis mil setecentos e cinqüenta siclos   
3153(pois os homens de guerra haviam tomado despojo, cada um para si).   
3154Assim receberam Moisés e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos chefes de mil e dos chefes de cem, e o puseram na tenda da revelação por memorial para os filhos de Israel perante o Senhor.   
321Ora, os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham gado em grande quantidade; e quando viram a terra de Jazer, e a terra de Gileade, e que a região era própria para o gado,   
322vieram os filhos de Gade e os filhos de Rúben a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, e aos príncipes da congregação e falaram-lhes, dizendo:   
323Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebã, Nebo e Beom,   
324a terra que o Senhor feriu diante da congregação de Israel, é terra para gado, e os teus servos têm gado.   
325Disseram mais: Se temos achado graça aos teus olhos, dê-se esta terra em possessão aos teus servos, e não nos faças passar o Jordão.   
326Moisés, porém, respondeu aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben: Irão vossos irmãos à peleja, e ficareis vós sentados aqui?   
327Por que, pois, desanimais o coração dos filhos de Israel, para eles não passarem à terra que o Senhor lhes deu?   
328Assim fizeram vossos pais, quando os mandei de Cades-Barnéia a ver a terra.   
329Pois, tendo eles subido até o vale de Escol, e visto a terra, desanimaram o coração dos filhos de Israel, para que não entrassem na terra que o Senhor lhes dera.   
3210Então a ira do Senhor se acendeu naquele mesmo dia, e ele jurou, dizendo:   
3211De certo os homens que subiram do Egito, de vinte anos para cima, não verão a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque, e a Jacó! porquanto não perseveraram em seguir-me;   
3212exceto Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, e Josué, filho de Num, porquanto perseveraram em seguir ao Senhor.   
3213Assim se acendeu a ira do Senhor contra Israel, e ele os fez andar errantes no deserto quarenta anos, até que se consumiu toda aquela geração que fizera mal aos olhos do Senhor.   
3214E eis que vós, uma geração de homens pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais, para ainda mais aumentardes o furor da ira do Senhor contra Israel.   
3215se vós vos virardes de segui-lo, também ele tornará a deixá-los no deserto; assim destruireis a todo este povo:   
3216Então chegaram-se a ele, e disseram: Construiremos aqui currais para o nosso gado, e cidades para os nossos pequeninos;   
3217nós, porém, nos armaremos, apressando-nos adiante dos filhos de Israel, até os levarmos ao seu lugar; e ficarão os nossos pequeninos nas cidades fortificadas, por causa dos habitantes da terra.   
3218Não voltaremos para nossas casas até que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua herança.   
3219Porque não herdaremos com eles além do Jordão, nem mais adiante; visto que já possuímos a nossa herança aquém do Jordão, ao oriente.   
3220Então lhes respondeu Moisés: se isto fizerdes, se vos armardes para a guerra perante o Senhor,   
3221e cada um de vós, armado, passar o Jordão perante o Senhor, até que ele haja lançado fora os seus inimigos de diante dele,   
3222e a terra esteja subjugada perante o senhor, então, sim, voltareis e sereis inculpáveis perante o Senhor e perante Israel; e esta terra vos será por possessão perante o Senhor.   
3223Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de atingir.   
3224Edificai cidades para os vossos pequeninos, e currais para as vossas ovelhas; e cumpri o que saiu da vossa boca.   
3225Então os filhos de Gade e os filhos de Rúben disseram a Moisés: Como ordena meu senhor, assim farão teus servos.   
3226Os nossos pequeninos, as nossas mulheres, os nossos rebanhos e todo o nosso gado ficarão nas cidades de Gileade;   
3227mas os teus servos passarão, cada um que está armado para a guerra, a pelejar perante o Senhor, como diz o meu senhor.   
3228Então Moisés deu ordem acerca deles a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças das casas paternas nas tribos dos filhos de Israel;   
3229e disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben passarem convosco o Jordão, armado cada um para a guerra perante o Senhor, e a terra for subjugada diante de vós, então lhes dareis a terra de Gileade por possessão;   
3230se, porém, não passarem armados convosco, terão possessões entre vós na terra de Canaã.   
3231Ao que responderam os filhos de Gade e os filhos de Rúben: Como o senhor disse a teus servos, assim faremos.   
3232Nós passaremos armados perante o senhor para a terra de Canaã, e teremos a possessão de nossa herança aquém do Jordão.   
3233Assim deu Moisés aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Siom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã, a terra com as suas cidades e os respectivos territórios ao redor.   
3234Os filhos de Gade, pois, edificaram a Dibom, Atarote, Aroer,   
3235Atarote-Sofã, Jazer, Jogbeá,   
3236Bete-Ninra e Bete-Harã, cidades fortificadas; e construíram currais de ovelhas.   
3237E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, Eleale e Quiriataim;   
3238e Nebo e Baal-Meom (mudando-lhes os nomes), e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram.   
3239E os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram a Gileade e a tomaram, e desapossaram aos amorreus que aí estavam.   
3240Deu, pois, Moisés a terra de Gileade a Maquir, filho de Manassés, o qual habitou nela.   
3241E foi Jair, filho de Manassés, e tomou as aldeias dela, e chamou-lhes Havote-Jair.   
3242Também foi Nobá, e tomou a Quenate com as suas aldeias; e chamou-lhe Nobá, segundo o seu próprio nome.   
331São estas as jornadas dos filhos de Israel, pelas quais saíram da terra do Egito, segundo os seus exércitos, sob o comando de Moisés e Arão.   
332Moisés registrou os pontos de partida, segundo as suas jornadas, conforme o mandado do Senhor; e estas são as suas jornadas segundo os pontos de partida:   
333Partiram de Ramessés no primeiro mês, no dia quinze do mês; no dia seguinte ao da páscoa saíram os filhos de Israel afoitamente à vista de todos os egípcios,   
334enquanto estes enterravam a todos os seus primogênitos, a quem o Senhor havia ferido entre eles, havendo o senhor executado juízos também contra os seus deuses.   
335Partiram, pois, os filhos de Israel de Ramessés, e acamparam-se em Sucote.   
336Partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, que está na extremidade do deserto.   
337Partiram de Etã, e voltando a Pi-Hairote, que está defronte de Baal-Zefom, acamparam-se diante de Migdol.   
338Partiram de Pi-Hairote, e passaram pelo meio do mar ao deserto; e andaram caminho de três dias no deserto de Etã, e acamparam-se em Mara.   
339Partiram de Mara, e vieram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras, e acamparam-se ali.   
3310Partiram de Elim, e acamparam-se junto ao Mar Vermelho.   
3311Partiram do Mar Vermelho, e acamparam-se no deserto de Sim.   
3312Partiram do deserto de Sim, e acamparam-se em Dofca.   
3313Partiram de Dofca, e acamparam-se em Alus.   
3314Partiram de Alus, e acamparam-se em Refidim; porém não havia ali água para o povo beber.   
3315Partiram, pois, de Refidim, e acamparam-se no deserto de Sinai.   
3316Partiram do deserto de Sinai, e acamparam-se em Quibrote-Hataavá.   
3317Partiram de Quibrote-Hataavá, e acamparam-se em Hazerote.   
3318Partiram de Hazerote, e acamparam-se em Ritma.   
3319Partiram de Ritma, e acamparam-se em Rimom-Pérez.   
3320Partiram de Rimom-Pérez, e acamparam-se em Libna.   
3321Partiram de Libna, e acamparam-se em Rissa.   
3322Partiram de Rissa, e acamparam-se em Queelata.   
3323Partiram de Queelata, e acamparam-se no monte Sefer.   
3324Partiram do monte Sefer, e acamparam-se em Harada.   
3325Partiram de Harada, e acamparam-se em Maquelote.   
3326Partiram de Maquelote, e acamparam-se em Taate.   
3327Partiram de Taate, e acamparam-se em Tera.   
3328Partiram de Tera, e acamparam-se em Mitca.   
3329Partiram de Mitca, e acamparam-se em Hasmona.   
3330Partiram de Hasmona, e acamparam-se em Moserote.   
3331Partiram de Moserote, e acamparam-se em Bene-Jaacã.   
3332Partiram de Bene-Jaacã, e acamparam-se em Hor-Hagidgade.   
3333Partiram de Hor-Hagidgade, e acamparam-se em Jotbatá.   
3334Partiram de Jotbatá, e acamparam-se em Abrona.   
3335Partiram de Abrona, e acamparam-se em Eziom-Geber.   
3336Partiram de Eziom-Geber, e acamparam-se no deserto de Zim, que é Cades.   
3337Partiram de Cades, e acamparam-se no monte Hor, na fronteira da terra de Edom.   
3338Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, conforme o mandado do Senhor, e ali morreu no quadragésimo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no quinto mês, no primeiro dia do mês.   
3339E Arão tinha cento e vinte e três anos de idade, quando morreu no monte Hor.   
3340Ora, o cananeu, rei de Arade, que habitava o sul da terra de Canaã, ouviu que os filhos de Israel chegavam.   
3341Partiram do monte Hor, e acamparam-se em Zalmona.   
3342Partiram de Zalmona, e acamparam-se em Punom.   
3343Partiram de Punom, e acamparam-se em Obote.   
3344Partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, na fronteira de Moabe.   
3345Partiram de Ije-Abarim, e acamparam-se em Dibom-Gade.   
3346Partiram de Dibom-Fade, e acamparam-se em Almom-Diblataim.   
3347Partiram de Almom-Diblataim, e acamparam-se nos montes de Abarim, defronte de Nebo.   
3348seu pai. de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó;   
3349isto é, acamparam-se junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas planícies de Moabe.   
3350Também disse o Senhor a Moisés, nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó:   
3351Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã,   
3352lançareis fora todos os habitantes da terra de diante de vós, e destruireis todas as suas pedras em que há figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição, e desfareis todos os seus altos;   
3353e tomareis a terra em possessão, e nela habitareis; porquanto a vós vos tenho dado esta terra para a possuirdes.   
3354Herdareis a terra por meio de sortes, segundo as vossas famílias: à família que for grande, dareis uma herança maior, e à família que for pequena, dareis uma herança menor; o lugar que por sorte sair para alguém, esse lhe pertencerá; segundo as tribos de vossos pais recebereis as heranças.   
3355Mas se não lançardes fora os habitantes da terra de diante de vós, os que deixardes ficar vos serão como espinhos nos olhos, e como abrolhos nas ilhargas, e vos perturbarão na terra em que habitardes;   
3356e eu vos farei a vós como pensei em fazer-lhes a eles.   
341Disse mais o Senhor a Moisés:   
342Dá ordem aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, terra esta que vos há de cair em herança, por toda a sua extensão,   
343a banda do sul será desde o deserto de Zim, ao longo de Edom; e o limite do sul se estenderá da extremidade do Mar Salgado, para o oriente;   
344e este limite irá rodeando para o sul da subida de Acrabim, e continuará até Zim; e, saindo ao sul de Cades-Barnéia, seguirá para Hazar-Hadar, e continuará até Azmom;   
345e daí irá rodeando até o ribeiro do Egito, e terminará na praia do mar.   
346Para o ocidente, o Mar Grande vos será por limite; o próprio mar será o vosso limite ocidental.   
347Este será o vosso limite setentrional: desde o Mar Grande marcareis para vós até o Monte Hor;   
348desde o monte Hor marcareis até a entrada de Hamate; daí ele se estenderá até Zedade;   
349dali continuará até Zifrom, e irá terminar em Hazar-Enã. Este será o vosso limite setentrional.   
3410Marcareis o vosso limite oriental desde Hazar-Enã até Sefã;   
3411este limite descerá de Sefã até Ribla, ao oriente de Aim; depois irá descendo ao longo da borda do mar de Quinerete ao oriente;   
3412descerá ainda para o Jordão, e irá terminar no Mar Salgado. Esta será a vossa terra, segundo os seus limites em redor.   
3413Moisés, pois, deu ordem aos filhos de Israel, dizendo: Esta é a terra que herdareis por sortes, a qual o Senhor mandou que se desse às nove tribos e à meia tribo;   
3414porque a tribo dos filhos de Rúben, segundo as casas de seus pais, e a tribo dos filhos de Gade, segundo as casas de seus pais, como também a meia tribo de Manassés, já receberam a sua herança;   
3415isto é, duas tribos e meia já receberam a sua herança aquém do Jordão, na altura de Jericó, do lado oriental.   
3416Disse mais o Senhor a Moisés:   
3417Estes são os nomes dos homens que vos repartirão a terra por herança: Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num;   
3418também tomareis de cada tribo um príncipe, para repartir a terra em herança.   
3419E estes são os nomes dos homens: Da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné:   
3420da tribo dos filhos de Simeão, Semuel, filho de Amiúde;   
3421da tribo de Benjamim, Elidá, filho de Quislom;   
3422da tribo dos filhos de Dã o príncipe Buqui, filho de Jógli;   
3423dos filhos de José: da tribo dos filhos de Manassés o príncipe Haniel, filho de Éfode;   
3424da tribo dos filhos de Efraim o príncipe Quemuel, filho de Siftã;   
3425da tribo dos filhos de Zebulom o príncipe Elizafã, filho de Parnaque;   
3426da tribo dos filhos de Issacar o príncipe Paltiel, filho de Azã;   
3427da tribo dos filhos de Aser o príncipe Aiúde, filho de Selômi;   
3428da tribo dos filhos de Naftali o príncipe Pedael, filho de Amiúde.   
3429Estes são aqueles a quem o Senhor ordenou que repartissem a herança pelos filhos de Israel na terra de Canaã.   
351Disse mais o Senhor a Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó:   
352Dá ordem aos filhos de Israel que da herança da sua possessão dêem aos levitas cidades em que habitem; também dareis aos levitas arrabaldes ao redor delas.   
353Terão eles estas cidades para habitarem; e os arrabaldes delas serão para os seus gados, e para a sua fazenda, e para todos os seus animais.   
354Os arrabaldes que dareis aos levitas se estenderão, do muro da cidade para fora, mil côvados em redor.   
355E fora da cidade medireis para o lado oriental dois mil côvados, para o lado meridional dois mil côvados, para o lado ocidental dois mil côvados, e para o lado setentrional dois mil côvados; e a cidade estará no meio. Isso terão por arrabaldes das cidades.   
356Entre as cidades que dareis aos levitas haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que nelas se acolha o homicida; e além destas lhes dareis quarenta e duas cidades.   
357Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito, juntamente com os seus arrabaldes.   
358Ora, no tocante às cidades que dareis da possessão dos filhos de Israel, da tribo que for grande tomareis muitas, e da que for pequena tomareis poucas; cada uma segundo a herança que receber dará as suas cidades aos levitas.   
359Disse mais o Senhor a Moisés:   
3510Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a terra de Canaã,   
3511escolhereis para vós cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que se refugie ali o homicida que tiver matado alguém involuntariamente.   
3512E estas cidades vos serão por refúgio do vingador, para que não morra o homicida antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento.   
3513Serão seis as cidades que haveis de dar por cidades de refúgio para vós.   
3514Dareis três cidades aquém do Jordão, e três na terra de Canaã; cidades de refúgio serão.   
3515Estas seis cidades serão por refúgio aos filhos de Israel, ao estrangeiro, e ao peregrino no meio deles, para que se refugie ali todo aquele que tiver matado alguém involuntariamente.   
3516Mas se alguém ferir a outrem com instrumento de ferro de modo que venha a morrer, homicida é; e o homicida será morto.   
3517Ou se o ferir com uma pedra na mão, que possa causar a morte, e ele morrer, homicida é; e o homicida será morto.   
3518Ou se o ferir com instrumento de pau na mão, que possa causar a morte, e ele morrer, homicida é; será morto o homicida.   
3519O vingador do sangue matará ao homicida; ao encontrá-lo, o matará.   
3520Ou se alguém empurrar a outrem por ódio ou de emboscada lançar contra ele alguma coisa de modo que venha a morrer,   
3521ou por inimizade o ferir com a mão de modo que venha a morrer, será morto aquele que o feriu; homicida é. O vingador do sangue, ao encontrá-lo, o matará.   
3522Mas se o empurrar acidentalmente, sem inimizade, ou contra ele lançar algum instrumento, sem ser de emboscada,   
3523ou sobre ele atirar alguma pedra, não o vendo, e o ferir de modo que venha a morrer, sem que fosse seu inimigo nem procurasse o seu mal,   
3524então a congregação julgará entre aquele que feriu e o vingador do sangue, segundo estas leis,   
3525e a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue, fazendo-o voltar à sua cidade de refúgio a que se acolhera; ali ficará ele morando até a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo sagrado.   
3526Mas, se de algum modo o homicida sair dos limites da sua cidade de refúgio, onde se acolhera,   
3527e o vingador do sangue o achar fora dos limites da sua cidade de refúgio, e o matar, não será culpado de sangue;   
3528pois o homicida deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote; mas depois da morte do sumo sacerdote o homicida voltará para a terra da sua possessão.   
3529Estas coisas vos serão por estatuto de direito pelas vossas gerações, em todos os lugares da vossa habitação.   
3530Todo aquele que matar alguém, será morto conforme o depoimento de testemunhas; mas uma só testemunha não deporá contra alguém, para condená-lo à morte.   
3531Não aceitareis resgate pela vida de um homicida que é réu de morte; porém ele certamente será morto.   
3532Também não aceitareis resgate por aquele que se tiver acolhido à sua cidade de refúgio, a fim de que ele possa tornar a habitar na terra antes da morte do sumo sacerdote.   
3533Assim não profanareis a terra da vossa habitação, porque o sangue profana a terra; e nenhuma expiação se poderá fazer pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou.   
3534Não contaminareis, pois, a terra em que haveis de habitar, no meio da qual eu também habitarei; pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel.   
361Chegaram-se então os cabeças das casas paternas da família dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José, e falaram diante de Moisés, e diante dos príncipes, cabeças das casas paternas dos filhos de Israel,   
362e disseram: O Senhor mandou a meu senhor que por sortes repartisse a terra em herança aos filhos de Israel; e meu senhor recebeu ordem do senhor de dar a herança do nosso irmão Zelofeade às filhas deste.   
363E, se elas se casarem com os filhos das outras tribos de Israel, então a sua herança será diminuída da herança de nossos pais, e acrescentada à herança da tribo a que vierem a pertencer; assim será tirada da sorte da nossa herança.   
364Vindo também o ano do jubileu dos filhos de Israel, a herança delas será acrescentada à herança da tribo a que pertencerem; assim a sua herança será tirada da herança da tribo de nossos pais.   
365Então Moisés falou aos filhos de Israel, segundo a palavra do senhor, dizendo: A tribo dos filhos de José fala o que é justo.   
366Isto é o que o senhor ordenou acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Casem com quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na família da tribo de seu pai.   
367Assim a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo, pois os filhos de Israel se apegarão cada um a herança da tribo de seus pais.   
368E toda filha que possuir herança em qualquer tribo dos filhos de Israel se casará com alguém da família da tribo de seu pai, para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais.   
369Assim nenhuma herança passará de uma tribo a outra, pois as tribos dos filhos de Israel se apegarão cada uma à sua herança.   
3610Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade;   
3611pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios paternos.   
3612Casaram-se nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José; assim a sua herança permaneceu na tribo da família de seu pai.   
3613São esses os mandamentos e os preceitos que o Senhor ordenou aos filhos de Israel por intermédio de Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó.