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Multilingual Scriptures Home » Portuguese Bible » Leviticus

Portuguese Bible
Chapter # Verse # Verse Detail
11Ora, chamou o Senhor a Moisés e, da tenda da revelação, lhe disse:   
12Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas do gado, isto é, do gado vacum e das ovelhas.   
13Se a sua oferta for holocausto de gado vacum, oferecerá ele um macho sem defeito; à porta da tenda da revelação o oferecerá, para que ache favor perante o Senhor.   
14Porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, e este será aceito a favor dele, para a sua expiação.   
15Depois imolará o novilho perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está à porta da tenda da revelação.   
16Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços.   
17E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo;   
18também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e a gordura, sobre a lenha que está no fogo em cima do altar;   
19a fressura, porém, e as pernas, ele as lavará com água; e o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar como holocausto, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
110Se a sua oferta for holocausto de gado miúdo, seja das ovelhas seja das cabras, oferecerá ele um macho sem defeito,   
111e o imolará ao lado do altar que dá para o norte, perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue em redor sobre o altar.   
112Então o partirá nos seus pedaços, juntamente com a cabeça e a gordura; e o sacerdote os porá em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o altar;   
113a fressura, porém, e as pernas, ele as lavará com água; e o sacerdote oferecerá tudo isso, e o queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
114Se a sua oferta ao Senhor for holocausto tirado de aves, então de rolas ou de pombinhos oferecerá a sua oferta.   
115E o sacerdote a trará ao altar, tirar-lhe-á a cabeça e a queimará sobre o altar; e o seu sangue será espremido na parede do altar;   
116e o seu papo com as suas penas tirará e o lançará junto ao altar, para o lado do oriente, no lugar da cinza;   
117e fendê-la-á junto às suas asas, mas não a partirá; e o sacerdote a queimará em cima do altar sobre a lenha que está no fogo; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
21Quando alguém fizer ao Senhor uma oferta de cereais, a sua oferta será de flor de farinha; deitará nela azeite, e sobre ela porá incenso;   
22e a trará aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais lhe tomará um punhado da flor de farinha e do azeite com todo o incenso, e o queimará sobre o altar por oferta memorial, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
23O que restar da oferta de cereais pertencerá a Arão e a seus filhos; é coisa santíssima entre as ofertas queimadas ao Senhor.   
24Quando fizerdes oferta de cereais assada ao forno, será de bolos ázimos de flor de farinha, amassados com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite.   
25E se a tua oferta for oferta de cereais assada na assadeira, será de flor de farinha sem fermento, amassada com azeite.   
26Em pedaços a partirás, e sobre ela deitarás azeite; é oferta de cereais.   
27E se a tua oferta for oferta de cereais cozida na frigideira, far-se-á de flor de farinha com azeite.   
28Então trarás ao Senhor a oferta de cereais que for feita destas coisas; e será apresentada ao sacerdote, o qual a levará ao altar.   
29E o sacerdote tomará da oferta de cereais o memorial dela, e o queimará sobre o altar; é oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
210E o que restar da oferta de cereais pertencerá a Arão e a seus filhos; é coisa santíssima entre as ofertas queimadas ao Senhor.   
211Nenhuma oferta de cereais, que fizerdes ao Senhor, será preparada com fermento; porque não queimareis fermento algum nem mel algum como oferta queimada ao Senhor.   
212Como oferta de primícias oferecê-los-eis ao Senhor; mas sobre o altar não subirão por cheiro suave.   
213Todas as suas ofertas de cereais temperarás com sal; não deixarás faltar a elas o sal do pacto do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal.   
214Se fizeres ao Senhor oferta de cereais de primícias, oferecerás, como oferta de cereais das tuas primícias, espigas tostadas ao fogo, isto é, o grão trilhado de espigas verdes.   
215Sobre ela deitarás azeite, e lhe porás por cima incenso; é oferta de cereais.   
216O sacerdote queimará o memorial dela, isto é, parte do grão trilhado e parte do azeite com todo o incenso; é oferta queimada ao Senhor.   
31Se a oferta de alguém for sacrifício pacífico: se a fizer de gado vacum, seja macho ou fêmea, oferecê-la-á sem defeito diante do Senhor;   
32porá a mão sobre a cabeça da sua oferta e a imolará à porta da tenda da revelação; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar em redor.   
33Então, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,   
34os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, ele os tirará.   
35E os filhos de Arão queimarão isso sobre o altar, em cima do holocausto que está sobre a lenha no fogo; é oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.   
36E se a sua oferta por sacrifício pacífico ao Senhor for de gado miúdo, seja macho ou fêmea, sem defeito o oferecerá.   
37Se oferecer um cordeiro por sua oferta, oferecê-lo-á perante o Senhor;   
38e porá a mão sobre a cabeça da sua oferta, e a imolará diante da tenda da revelação; e os filhos de Arão espargirão o sangue sobre o altar em redor.   
39Então, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao Senhor; a gordura da oferta, a cauda gorda inteira, tirá-la-á junto ao espinhaço; e a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,   
310os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, tirá-los-á.   
311E o sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada ao Senhor.   
312E se a sua oferta for uma cabra, perante o Senhor a oferecerá;   
313e lhe porá a mão sobre a cabeça, e a imolará diante da tenda da revelação; e os filhos de Arão espargirão o sangue da cabra sobre o altar em redor.   
314Depois oferecerá dela a sua oferta, isto é, uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,   
315os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, tirá-los-á.   
316E o sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada, de cheiro suave. Toda a gordura pertencerá ao Senhor.   
317Estatuto perpétuo, pelas vossas gerações, em todas as vossas habitações, será isto: nenhuma gordura nem sangue algum comereis.   
41Disse mais o Senhor a Moisés:   
42Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém pecar por ignorância no tocante a qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, fazendo qualquer delas;   
43se for o sacerdote ungido que pecar, assim tornando o povo culpado, oferecerá ao Senhor, pelo pecado que cometeu, um novilho sem defeito como oferta pelo pecado.   
44Trará o novilho à porta da tenda da revelação, perante o Senhor; porá a mão sobre a cabeça do novilho e o imolará perante o Senhor.   
45Então o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho, e o trará à tenda da revelação;   
46e, molhando o dedo no sangue, espargirá do sangue sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário.   
47Também o sacerdote porá daquele sangue perante o Senhor, sobre as pontas do altar do incenso aromático, que está na tenda da revelação; e todo o resto do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da revelação.   
48E tirará toda a gordura do novilho da oferta pelo pecado; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que está sobre ela,   
49os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho que está sobre o fígado, juntamente com os rins, tirá-los-á,   
410assim como se tira do boi do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.   
411Mas o couro do novilho, e toda a sua carne, com a cabeça, as pernas, a fressura e o excremento,   
412enfim, o novilho todo, levá-lo-á para fora do arraial a um lugar limpo, em que se lança a cinza, e o queimará sobre a lenha; onde se lança a cinza, aí se queimará.   
413Se toda a congregação de Israel errar, sendo isso oculto aos olhos da assembléia, e eles tiverem feito qualquer de todas as coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, assim tornando-se culpados;   
414quando o pecado que cometeram for conhecido, a assembléia oferecerá um novilho como oferta pelo pecado, e o trará diante da tenda da revelação.   
415Os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho perante o Senhor; e imolar-se-á o novilho perante o Senhor.   
416Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da revelação;   
417e o sacerdote molhará o dedo no sangue, e o espargirá sete vezes perante o Senhor, diante do véu.   
418E do sangue porá sobre as pontas do altar, que está perante o Senhor, na tenda da revelação; e todo o resto do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está diante da tenda da revelação.   
419E tirará dele toda a sua gordura, e queimá-la-á sobre o altar.   
420Assim fará com o novilho; como fez ao novilho da oferta pelo pecado, assim fará a este; e o sacerdote fará expiação por eles, e eles serão perdoados.   
421Depois levará o novilho para fora do arraial, e o queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado da assembléia.   
422Quando um príncipe pecar, fazendo por ignorância qualquer das coisas que o Senhor seu Deus ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado;   
423se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará por sua oferta um bode, sem defeito;   
424porá a mão sobre a cabeça do bode e o imolará no lugar em que se imola o holocausto, perante o Senhor; é oferta pelo pecado.   
425Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado e pô-lo-á sobre as pontas do altar do holocausto; então o resto do sangue derramará à base do altar do holocausto.   
426Também queimará sobre o altar toda a sua gordura como a gordura do sacrifício da oferta pacífica; assim o sacerdote fará por ele expiação do seu pecado, e ele será perdoado.   
427E se alguém dentre a plebe pecar por ignorância, fazendo qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado;   
428se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará por sua oferta uma cabra, sem defeito, pelo pecado cometido;   
429porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a imolará no lugar do holocausto.   
430Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o resto do sangue derramará à base do altar.   
431Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico, e a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor; e o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.   
432Ou, se pela sua oferta trouxer uma cordeira como oferta pelo pecado, sem defeito a trará;   
433porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a imolará por oferta pelo pecado, no lugar em que se imola o holocausto.   
434Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; então todo o resto do sangue da oferta derramará à base do altar.   
435Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do cordeiro do sacrifício pacífico e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do Senhor; assim o sacerdote fará por ele expiação do pecado que cometeu, e ele será perdoado.   
51Se alguém, tendo-se ajuramentado como testemunha, pecar por não denunciar o que viu, ou o que soube, levará a sua iniqüidade.   
52Se alguém tocar alguma coisa imunda, seja cadáver de besta-fera imunda, seja cadáver de gado imundo, seja cadáver de réptil imundo, embora faça sem se aperceber, contudo será ele imundo e culpado.   
53Se alguém, sem se aperceber tocar a imundícia de um homem, seja qual for a imundícia com que este se tornar imundo, quando o souber será culpado.   
54Se alguém, sem se aperceber, jurar temerariamente com os seus lábios fazer mal ou fazer bem, em tudo o que o homem pronunciar temerariamente com juramento, quando o souber, culpado será numa destas coisas.   
55Deverá, pois, quando for culpado numa destas coisas, confessar aquilo em que houver pecado.   
56E como sua oferta pela culpa, ele trará ao Senhor, pelo pecado que cometeu, uma fêmea de gado miúdo; uma cordeira, ou uma cabrinha, trará como oferta pelo pecado; e o sacerdote fará por ele expiação do seu pecado.   
57Mas, se as suas posses não bastarem para gado miúdo, então trará ao Senhor, como sua oferta pela culpa por aquilo em que houver pecado, duas rolas, ou dois pombinhos; um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto;   
58e os trará ao sacerdote, o qual oferecerá primeiro aquele que é para a oferta pelo pecado, e com a unha lhe fenderá a cabeça junto ao pescoço, mas não o partirá;   
59e do sangue da oferta pelo pecado espargirá sobre a parede do altar, porém o que restar, daquele sangue espremer-se-á à base do altar; é oferta pelo pecado.   
510E do outro fará holocausto conforme a ordenança; assim o sacerdote fará expiação por ele do pecado que cometeu, e ele será perdoado.   
511Se, porém, as suas posses não bastarem para duas rolas, ou dois pombinhos, então, como oferta por aquilo em que houver pecado, trará a décima parte duma efa de flor de farinha como oferta pelo pecado; não lhe deitará azeite nem lhe porá em cima incenso, porquanto é oferta pelo pecado;   
512e o trará ao sacerdote, o qual lhe tomará um punhado como o memorial da oferta, e a queimará sobre o altar em cima das ofertas queimadas do Senhor; é oferta pelo pecado.   
513Assim o sacerdote fará por ele expiação do seu pecado, que houver cometido em alguma destas coisas, e ele será perdoado; e o restante pertencerá ao sacerdote, como a oferta de cereais.   
514Disse mais o Senhor a Moisés:   
515Se alguém cometer uma transgressão, e pecar por ignorância nas coisas sagradas do Senhor, então trará ao Senhor, como a sua oferta pela culpa, um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliação em siclos de prata, segundo o siclo do santuário, para oferta pela culpa.   
516Assim fará restituição pelo pecado que houver cometido na coisa sagrada, e ainda lhe acrescentará a quinta parte, e a dará ao sacerdote; e com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.   
517Se alguém pecar, fazendo qualquer de todas as coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, ainda que não o soubesse, contudo será ele culpado, e levará a sua iniqüidade;   
518e como oferta pela culpa trará ao sacerdote um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliação; e o sacerdote fará por ele expiação do erro que involuntariamente houver cometido sem o saber; e ele será perdoado.   
519É oferta pela culpa; certamente ele se tornou culpado diante do Senhor.   
61Disse ainda o Senhor a Moisés:   
62Se alguém pecar e cometer uma transgressão contra o Senhor, e se houver dolosamente para com o seu próximo no tocante a um depósito, ou penhor, ou roubo, ou tiver oprimido a seu próximo;   
63se achar o perdido, e nisso se houver dolosamente e jurar falso; ou se fizer qualquer de todas as coisas em que o homem costuma pecar;   
64se, pois, houver pecado e for culpado, restituirá o que roubou, ou o que obteve pela opressão, ou o depósito que lhe foi dado em guarda, ou o perdido que achou,   
65ou qualquer coisa sobre que jurou falso; por inteiro o restituirá, e ainda a isso acrescentará a quinta parte; a quem pertence, lho dará no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa.   
66E como a sua oferta pela culpa, trará ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho; conforme a tua avaliação para oferta pela culpa trá-lo-á ao sacerdote;   
67e o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor, e ele será perdoado de todas as coisas que tiver feito, nas quais se tenha tornado culpado.   
68Disse mais o Senhor a Moisés:   
69Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto ficará a noite toda, até pela manhã, sobre a lareira do altar, e nela se conservará aceso o fogo do altar.   
610E o sacerdote vestirá a sua veste de linho, e vestirá as calças de linho sobre a sua carne; e levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porá junto ao altar.   
611Depois despirá as suas vestes, e vestirá outras vestes; e levará a cinza para fora do arraial a um lugar limpo.   
612O fogo sobre o altar se conservará aceso; não se apagará. O sacerdote acenderá lenha nele todos os dias pela manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e queimará a gordura das ofertas pacíficas.   
613O fogo se conservará continuamente aceso sobre o altar; não se apagará.   
614Esta é a lei da oferta de cereais: os filhos de Arão a oferecerão perante o Senhor diante do altar.   
615O sacerdote tomará dela um punhado, isto é, da flor de farinha da oferta de cereais e do azeite da mesma, e todo o incenso que estiver sobre a oferta de cereais, e os queimará sobre o altar por cheiro suave ao Senhor, como o memorial da oferta.   
616E Arão e seus filhos comerão o restante dela; comê-lo-ão sem fermento em lugar santo; no átrio da tenda da revelação o comerão.   
617Levedado não se cozerá. Como a sua porção das minhas ofertas queimadas lho tenho dado; coisa santíssima é, como a oferta pelo pecado, e como a oferta pela culpa.   
618Todo varão entre os filhos de Arão comerá dela, como a sua porção das ofertas queimadas do Senhor; estatuto perpétuo será para as vossas gerações; tudo o que as tocar será santo.   
619Disse mais o Senhor a Moisés:   
620Esta é a oferta de Arão e de seus filhos, a qual oferecerão ao Senhor no dia em que ele for ungido: a décima parte duma efa de flor de farinha, como oferta de cereais, perpetuamente, a metade dela pela amanhã, e a outra metade à tarde.   
621Numa assadeira se fará com azeite; bem embebida a trarás; em pedaços cozidos oferecerás a oferta de cereais por cheiro suave ao Senhor.   
622Também o sacerdote que, de entre seus filhos, for ungido em seu lugar, a oferecerá; por estatuto perpétuo será ela toda queimada ao Senhor.   
623Assim toda oferta de cereais do sacerdote será totalmente queimada; não se comerá.   
624Disse mais o Senhor a Moisés:   
625Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei da oferta pelo pecado: no lugar em que se imola o holocausto se imolará a oferta pelo pecado perante o Senhor; coisa santíssima é.   
626O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá; comê-la-á em lugar santo, no átrio da tenda da revelação.   
627Tudo o que tocar a carne da oferta será santo; e quando o sangue dela for espargido sobre qualquer roupa, lavarás em lugar santo a roupa sobre a qual ele tiver sido espargido.   
628Mas o vaso de barro em que for cozida será quebrado; e se for cozida num vaso de bronze, este será esfregado, e lavado, na água.   
629Todo varão entre os sacerdotes comerá dela; coisa santíssima é.   
630Contudo não se comerá nenhuma oferta pelo pecado, da qual uma parte do sangue é trazida dentro da tenda da revelação, para fazer expiação no lugar santo; no fogo será queimada.   
71Esta é a lei da oferta pela culpa: coisa santíssima é.   
72No lugar em que imolam o holocausto, imolarão a oferta pela culpa, e o sangue dela se espargirá sobre o altar em redor.   
73Dela se oferecerá toda a gordura: a cauda gorda, e a gordura que cobre a fressura,   
74os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e o redenho sobre o fígado, juntamente com os rins, os tirará;   
75e o sacerdote os queimará sobre o altar em oferta queimada ao Senhor; é uma oferta pela culpa.   
76Todo varão entre os sacerdotes comerá dela; num lugar santo se comerá; coisa santíssima é.   
77Como é a oferta pelo pecado, assim será a oferta pela culpa; há uma só lei para elas, a saber, pertencerá ao sacerdote que com ela houver feito expiação.   
78Também o sacerdote que oferecer o holocausto de alguém terá para si o couro do animal que tiver oferecido.   
79Igualmente toda oferta de cereais que se assar ao forno, como tudo o que se preparar na frigideira e na assadeira, pertencerá ao sacerdote que a oferecer.   
710Também toda oferta de cereais, seja ela amassada com azeite, ou seja seca, pertencerá a todos os filhos de Arão, tanto a um como a outro.   
711Esta é a lei do sacrifício das ofertas pacíficas que se oferecerá ao Senhor:   
712Se alguém o oferecer por oferta de ação de graças, com o sacrifício de ação de graças oferecerá bolos ázimos amassados com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite, e bolos amassados com azeite, de flor de farinha, bem embebidos.   
713Com os bolos oferecerá pão levedado como sua oferta, com o sacrifício de ofertas pacíficas por ação de graças.   
714E dele oferecerá um de cada oferta por oferta alçada ao Senhor, o qual pertencerá ao sacerdote que espargir o sangue da oferta pacífica.   
715Ora, a carne do sacrifício de ofertas pacíficas por ação de graças se comerá no dia do seu oferecimento; nada se deixará dela até pela manhã.   
716Se, porém, o sacrifício da sua oferta for voto, ou oferta voluntária, no dia em que for oferecido se comerá, e no dia seguinte se comerá o que dele ficar;   
717mas o que ainda ficar da carne do sacrifício até o terceiro dia será queimado no fogo.   
718Se alguma parte da carne do sacrifício da sua oferta pacífica se comer ao terceiro dia, aquele sacrifício não será aceito, nem será imputado àquele que o tiver oferecido; coisa abominável será, e quem dela comer levará a sua iniqüidade.   
719A carne que tocar alguma coisa imunda não se comerá; será queimada no fogo; mas da outra carne, qualquer que estiver limpo comerá dela;   
720todavia, se alguma pessoa, estando imunda, comer a carne do sacrifício da oferta pacífica, que pertence ao Senhor, essa pessoa será extirpada do seu povo.   
721E, se alguma pessoa, tendo tocado alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou gado imundo, ou qualquer abominação imunda, comer da carne do sacrifício da oferta pacífica, que pertence ao Senhor, essa pessoa será extirpada do seu povo.   
722Depois disse o Senhor a Moisés:   
723Fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis.   
724Todavia pode-se usar a gordura do animal que morre por si mesmo, e a gordura do que é dilacerado por feras, para qualquer outro fim; mas de maneira alguma comereis dela.   
725Pois quem quer que comer da gordura do animal, do qual se oferecer oferta queimada ao Senhor, sim, a pessoa que dela comer será extirpada do seu povo.   
726E nenhum sangue comereis, quer de aves, quer de gado, em qualquer das vossas habitações.   
727Toda pessoa que comer algum sangue será extirpada do seu povo.   
728Disse mais o Senhor a Moisés:   
729Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quem oferecer sacrifício de oferta pacífica ao Senhor trará ao Senhor a respectiva oblação da sua oferta pacífica.   
730Com as próprias mãos trará as ofertas queimadas do Senhor; o peito com a gordura trará, para movê-lo por oferta de movimento perante o Senhor.   
731E o sacerdote queimará a gordura sobre o altar, mas o peito pertencerá a Arão e a seus filhos.   
732E dos sacrifícios das vossas ofertas pacíficas, dareis a coxa direita ao sacerdote por oferta alçada.   
733Aquele dentre os filhos de Arão que oferecer o sangue da oferta pacífica, e a gordura, esse terá a coxa direita por sua porção;   
734porque o peito movido e a coxa alçada tenho tomado dos filhos de Israel, dos sacrifícios das suas ofertas pacíficas, e os tenho dado a Arão, o sacerdote, e a seus filhos, como sua porção, para sempre, da parte dos filhos de Israel.   
735Esta é a porção sagrada de Arão e a porção sagrada de seus filhos, das ofertas queimadas do Senhor, desde o dia em que ele os apresentou para administrar o sacerdócio ao Senhor;   
736a qual o Senhor, no dia em que os ungiu, ordenou que se lhes desse da parte dos filhos de Israel; é a sua porção para sempre, pelas suas gerações.   
737Esta é a lei do holocausto, da oferta de cereais, da oferta pelo pecado, da oferta pela culpa, da oferta das consagrações, e do sacrifício das ofertas pacíficas;   
738a qual o Senhor entregou a Moisés no monte Sinai, no dia em que este estava ordenando aos filhos de Israel que oferecessem as suas ofertas ao Senhor, no deserto de Sinai.   
81Disse mais o Senhor a Moisés:   
82Toma a Arão e a seus filhos com ele, e os vestidos, e o óleo da unção, e o novilho da oferta pelo pecado, e os dois carneiros, e o cesto de pães ázimos,   
83e reúne a congregação toda à porta da tenda da revelação.   
84Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; e a congregação se reuniu à porta da tenda da revelação.   
85E disse Moisés à congregação: Isto é o que o Senhor ordenou que se fizesse.   
86Então Moisés fez chegar Arão e seus filhos, e os lavou com água,   
87e vestiu Arão com a túnica, cingiu-o com o cinto, e vestiu-lhe o manto, e pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto de obra esmerada, e com ele lhe apertou o éfode.   
88Colocou-lhe, então, o peitoral, no qual pôs o Urim e o Tumim;   
89e pôs sobre a sua cabeça a mitra, e sobre esta, na parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa sagrada; como o Senhor lhe ordenara.   
810Então Moisés, tomando o óleo da unção, ungiu o tabernáculo e tudo o que nele havia, e os santificou;   
811e dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-los.   
812Em seguida derramou do óleo da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo.   
813Depois Moisés fez chegar aos filhos de Arão, e os vestiu de túnicas, e os cingiu com cintos, e lhes atou tiaras; como o Senhor lhe ordenara.   
814Então fez chegar o novilho da oferta pelo pecado; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do novilho da oferta pelo pecado;   
815e, depois de imolar o novilho, Moisés tomou o sangue, e pôs dele com o dedo sobre as pontas do altar em redor, e purificou o altar; depois derramou o resto do sangue à base do altar, e o santificou, para fazer expiação por ele.   
816Então tomou toda a gordura que estava na fressura, e o redenho do fígado, e os dois rins com a sua gordura, e os queimou sobre o altar.   
817Mas o novilho com o seu couro, com a sua carne e com o seu excremento, queimou-o com fogo fora do arraial; como o Senhor lhe ordenara.   
818Depois fez chegar o carneiro do holocausto; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do carneiro.   
819Havendo imolado o carneiro, Moisés espargiu o sangue sobre o altar em redor.   
820Partiu também o carneiro nos seus pedaços, e queimou dele a cabeça, os pedaços e a gordura.   
821Mas a fressura e as pernas lavou com água; então Moisés queimou o carneiro todo sobre o altar; era holocausto de cheiro suave, uma oferta queimada ao Senhor; como o Senhor lhe ordenara.   
822Depois fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagração; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do carneiro;   
823e tendo Moisés imolado o carneiro, tomou do sangue deste e o pôs sobre a ponta da orelha direita de Arão, sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito.   
824Moisés fez chegar também os filhos de Arão, e pôs daquele sangue sobre a ponta da orelha direita deles, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito; e espargiu o sangue sobre o altar em redor.   
825E tomou a gordura, e a cauda gorda, e toda a gordura que estava na fressura, e o redenho do fígado, e os dois rins com a sua gordura, e a coxa direita;   
826também do cesto dos pães ázimos, que estava diante do Senhor, tomou um bolo ázimo, e um bolo de pão azeitado, e um coscorão, e os pôs sobre a gordura e sobre a coxa direita;   
827e pôs tudo nas mãos de Arão e de seus filhos, e o ofereceu por oferta movida perante o Senhor.   
828Então Moisés os tomou das mãos deles, e os queimou sobre o altar em cima do holocausto; os quais eram uma consagração, por cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.   
829Em seguida tomou Moisés o peito, e o ofereceu por oferta movida perante o Senhor; era a parte do carneiro da consagração que tocava a Moisés, como o Senhor lhe ordenara.   
830Tomou Moisés também do óleo da unção, e do sangue que estava sobre o altar, e o espargiu sobre Arão e suas vestes, e sobre seus filhos e as vestes de seus filhos com ele; e assim santificou tanto a Arão e suas vestes, como a seus filhos e as vestes de seus filhos com ele.   
831E disse Moisés a Arão e seus filhos: Cozei a carne à porta da tenda da revelação; e ali a comereis com o pão que está no cesto da consagração, como ordenei, dizendo: Arão e seus filhos a comerão.   
832Mas o que restar da carne e do pão, queimá-lo-eis ao fogo.   
833Durante sete dias não saireis da porta da tenda da revelação, até que se cumpram os dias da vossa consagração; porquanto por sete dias ele vos consagrará.   
834Como se fez neste dia, assim o senhor ordenou que se proceda, para fazer expiação por vós.   
835Permanecereis, pois, à porta da tenda da revelação dia e noite por sete dias, e guardareis as ordenanças do Senhor, para que não morrais; porque assim me foi ordenado.   
836E Arão e seus filhos fizeram todas as coisas que o Senhor ordenara por intermédio de Moisés.   
91Ora, ao dia oitavo, Moisés chamou a Arão e seus filhos, e os anciãos de Israel,   
92e disse a Arão: Toma um bezerro tenro para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto, ambos sem defeito, e oferece-os perante o Senhor.   
93E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Tomai um bode para oferta pelo pecado; e um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano, e sem defeito, como holocausto;   
94também um boi e um carneiro para ofertas pacíficas, para sacrificar perante o Senhor e oferta de cereais, amassada com azeite; porquanto hoje o Senhor vos aparecerá.   
95Então trouxeram até a entrada da tenda da revelação o que Moisés ordenara, e chegou-se toda a congregação, e ficou de pé diante do Senhor.   
96E disse Moisés: Esta é a coisa que o Senhor ordenou que fizésseis; e a glória do Senhor vos aparecerá.   
97Depois disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar, e apresenta a tua oferta pelo pecado e o teu holocausto, e faze expiação por ti e pelo povo; também apresenta a oferta do povo, e faze expiação por ele, como ordenou o Senhor.   
98Arão, pois, chegou-se ao altar, e imolou o bezerro que era a sua própria oferta pelo pecado.   
99Os filhos de Arão trouxeram-lhe o sangue; e ele molhou o dedo no sangue, e o pôs sobre as pontas do altar, e derramou o sangue à base do altar;   
910mas a gordura, e os rins, e o redenho do fígado, tirados da oferta pelo pecado, queimou-os sobre o altar, como o Senhor ordenara a Moisés.   
911E queimou ao fogo fora do arraial a carne e o couro.   
912Depois imolou o holocausto, e os filhos de Arão lhe entregaram o sangue, e ele o espargiu sobre o altar em redor.   
913Também lhe entregaram o holocausto, pedaço por pedaço, e a cabeça; e ele os queimou sobre o altar.   
914E lavou a fressura e as pernas, e as queimou sobre o holocausto no altar.   
915Então apresentou a oferta do povo e, tomando o bode que era a oferta pelo pecado do povo, imolou-o e o ofereceu pelo pecado, como fizera com o primeiro.   
916Apresentou também o holocausto, e o ofereceu segundo a ordenança. rifício até o terceiro   
917E apresentou a oferta de cereais e, tomando dela um punhado, queimou-o sobre o altar, além do holocausto da manhã.   
918Imolou também o boi e o carneiro em sacrifício de oferta pacífica pelo povo; e os filhos de Arão entregaram-lhe o sangue, que ele espargiu sobre o altar em redor,   
919como também a gordura do boi e do carneiro, a cauda gorda, e o que cobre a fressura, e os rins, e o redenho do fígado;   
920e puseram a gordura sobre os peitos, e ele queimou a gordura sobre o altar;   
921mas os peitos e a coxa direita, ofereceu-os Arão por oferta movida perante o Senhor, como Moisés tinha ordenado.   
922Depois Arão, levantando as mãos para o povo, o abençoou e desceu, tendo acabado de oferecer a oferta pelo pecado, o holocausto e as ofertas pacíficas.   
923E Moisés e Arão entraram na tenda da revelação; depois saíram, e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo,   
924pois saiu fogo de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e prostraram-se sobre os seus rostos.   
101Ora, Nadabe, e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele não lhes ordenara.   
102Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.   
103Disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Mas Arão guardou silêncio.   
104E Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai-vos, levai vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial.   
105Chegaram-se, pois, e levaram-nos como estavam, nas próprias túnicas, para fora do arraial, como Moisés lhes dissera.   
106Então disse Moisés a Arão, e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não descubrais as vossas cabeças, nem rasgueis as vossas vestes, para que não morrais, nem venha a ira sobre toda a congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.   
107E não saireis da porta da tenda da revelação, para que não morrais; porque está sobre vós o óleo da unção do Senhor. E eles fizeram conforme a palavra de Moisés.   
108Falou também o Senhor a Arão, dizendo:   
109Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações,   
1010não somente para fazer separação entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo,   
1011mas também para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o Senhor lhes tem dado por intermédio de Moisés.   
1012Também disse Moisés a Arão, e a Eleazar e Itamar, seus filhos que lhe ficaram: Tomai a oferta de cereais que resta das ofertas queimadas do Senhor, e comei-a sem levedura junto do altar, porquanto é coisa santíssima.   
1013Comê-la-eis em lugar santo, porque isto é a tua porção, e a porção de teus filhos, das ofertas queimadas do Senhor; porque assim me foi ordenado.   
1014Também o peito da oferta movida e a coxa da oferta alçada, comê-los-eis em lugar limpo, tu, e teus filhos e tuas filhas contigo; porquanto são eles dados como tua porção, e como porção de teus filhos, dos sacrifícios das ofertas pacíficas dos filhos de Israel.   
1015Trarão a coxa da oferta alçada e o peito da oferta movida juntamente com as ofertas queimadas da gordura, para movê-los como oferta movida perante o Senhor; isso te pertencerá como porção, a ti e a teus filhos contigo, para sempre, como o Senhor tem ordenado.   
1016E Moisés buscou diligentemente o bode da oferta pelo pecado, e eis que já tinha sido queimado; pelo que se indignou grandemente contra Eleazar e contra Itamar, os filhos que de Arão ficaram, e lhes disse:   
1017Por que não comestes a oferta pelo pecado em lugar santo, visto que é coisa santíssima, e o Senhor a deu a vós para levardes a iniqüidade da congregação, para fazerdes expiação por eles diante do Senhor?   
1018Eis que não se trouxe o seu sangue para dentro do santuário; certamente a devíeis ter comido em lugar santo, como eu havia ordenado.   
1019Então disse Arão a Moisés: Eis que hoje ofereceram a sua oferta pelo pecado e o seu holocausto perante o Senhor, e tais coisas como essas me têm acontecido; se eu tivesse comido hoje a oferta pelo pecado, porventura teria sido isso coisa agradavel aos olhos do Senhor?   
1020Ouvindo Moisés isto, pareceu-lhe razoável.   
111Falou o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo-lhes:   
112Dizei aos filhos de Israel: Estes são os animais que podereis comer dentre todos os animais que há sobre a terra:   
113dentre os animais, todo o que tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, o que rumina, esse podereis comer.   
114Os seguintes, contudo, não comereis, dentre os que ruminam e dentre os que têm a unha fendida: o camelo, porque rumina mas não tem a unha fendida, esse vos será imundo;   
115o querogrilo, porque rumina mas não tem a unha fendida, esse vos será imundo;   
116a lebre, porque rumina mas não tem a unha fendida, essa vos será imunda;   
117e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas não rumina, esse vos será imundo.   
118Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos.   
119Estes são os que podereis comer de todos os que há nas águas: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esse podereis comer.   
1110Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo réptil das águas, e todos os animais que vivem nas águas, estes vos serão abomináveis,   
1111tê-los-eis em abominação; da sua carne não comereis, e abominareis os seus cadáveres.   
1112Tudo o que não tem barbatanas nem escamas, nas águas, será para vós abominável.   
1113Dentre as aves, a estas abominareis; não se comerão, serão abominãveis: a águia, o quebrantosso, o xofrango,   
1114o açor, o falcão segundo a sua espécie,   
1115todo corvo segundo a sua espécie,   
1116o avestruz, o mocho, a gaivota, o gavião segundo a sua espécie,   
1117o bufo, o corvo marinho, a coruja,   
1118o porfirião, o pelicano, o abutre,   
1119a cegonha, a garça segundo a sua, espécie, a poupa e o morcego.   
1120Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés, serão para vós uma abominação.   
1121Contudo, estes há que podereis comer de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés: os que têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra;   
1122isto é, deles podereis comer os seguintes: o gafanhoto segundo a sua espécie, o solham segundo a sua espécie, o hargol segundo a sua espécie e o hagabe segundo a sua especie.   
1123Mas todos os outros insetos alados que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.   
1124Também por eles vos tornareis imundos; qualquer que tocar nos seus cadáveres, será imundo até a tarde,   
1125e quem levar qualquer parte dos seus cadáveres, lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde.   
1126Todo animal que tem unhas fendidas, mas cuja fenda não as divide em duas, e que não rumina, será para vós imundo; qualquer que tocar neles será imundo.   
1127Todos os plantígrados dentre os quadrúpedes, esses vos serão imundos; qualquer que tocar nos seus cadáveres sera imundo até a tarde,   
1128e o que levar os seus cadáveres lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; eles serão para vós imundos.   
1129Estes também vos serão por imundos entre os animais que se arrastam sobre a terra: a doninha, o rato, o crocodilo da terra segundo a sua espécie,   
1130o musaranho, o crocodilo da água, a lagartixa, o lagarto e a toupeira.   
1131Esses vos serão imundos dentre todos os animais rasteiros; qualquer que os tocar, depois de mortos, será imundo até a tarde;   
1132e tudo aquilo sobre o que cair o cadáver de qualquer deles será imundo; seja vaso de madeira, ou vestidura, ou pele, ou saco, seja qualquer instrumento com que se faz alguma obra, será metido na água, e será imundo até a tarde; então será limpo.   
1133E quanto a todo vaso de barro dentro do qual cair algum deles, tudo o que houver nele será imundo, e o vaso quebrareis.   
1134Todo alimento depositado nele, que se pode comer, sobre o qual vier água, será imundo; e toda bebida que se pode beber, sendo depositada em qualquer destes vasos será imunda.   
1135E tudo aquilo sobre o que cair: alguma parte dos cadáveres deles será imundo; seja forno, seja fogão, será quebrado; imundos são, portanto para vós serão imundos.   
1136Contudo, uma fonte ou cisterna, em que há depósito de água, será limpa; mas quem tocar no cadáver será imundo.   
1137E, se dos seus cadáveres cair alguma coisa sobre alguma semente que se houver de semear, esta será limpa;   
1138mas se for deitada água sobre a semente, e se dos cadáveres cair alguma coisa sobre ela, então ela será para vós imunda.   
1139E se morrer algum dos animais de que vos é lícito comer, quem tocar no seu cadáver sera imundo até a tarde;   
1140e quem comer do cadáver dele lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; igualmente quem levar o cadáver dele lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde.   
1141Também todo animal rasteiro que se move sobre a terra será abominação; não se comerá.   
1142Tudo o que anda sobre o ventre, tudo o que anda sobre quatro pés, e tudo o que tem muitos pés, enfim todos os animais rasteiros que se movem sobre a terra, desses não comereis, porquanto são abomináveis.   
1143Não vos tomareis abomináveis por nenhum animal rasteiro, nem neles vos contaminareis, para não vos tornardes imundos por eles.   
1144Porque eu sou o Senhor vosso Deus; portanto santificai-vos, e sede santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum animal rasteiro que se move sobre a terra;   
1145porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.   
1146Esta é a lei sobre os animais e as aves, e sobre toda criatura vivente que se move nas águas e toda criatura que se arrasta sobre a terra;   
1147para fazer separação entre o imundo e o limpo, e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer.   
121Disse mais o Senhor a Moisés:   
122Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; assim como nos dias da impureza da sua enfermidade, será imunda.   
123E no dia oitavo se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio.   
124Depois permanecerá ela trinta e três dias no sangue da sua purificação; em nenhuma coisa sagrada tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação.   
125Mas, se tiver uma menina, então sera imunda duas semanas, como na sua impureza; depois permanecerá sessenta e seis dias no sangue da sua purificação.   
126E, quando forem cumpridos os dias da sua purificação, seja por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano para holocausto, e um pombinho ou uma rola para oferta pelo pecado, à porta da tenda da revelação, o ao sacerdote,   
127o qual o oferecerá perante o Senhor, e fará, expiação por ela; então ela será limpa do fluxo do seu sangue. Esta é a lei da que der à luz menino ou menina.   
128Mas, se as suas posses não bastarem para um cordeiro, então tomará duas rolas, ou dois pombinhos: um para o holocausto e outro para a oferta pelo pecado; assim o sacerdote fará expiação por ela, e ela será limpa.   
131Falou mais o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo:   
132Quando um homem tiver na pele da sua carne inchação, ou pústula, ou mancha lustrosa, e esta se tornar na sua pele como praga de lepra, então será levado a Arão o sacerdote, ou a um de seus filhos, os sacerdotes,   
133e o sacerdote examinará a praga na pele da carne. Se o pêlo na praga se tiver tornado branco, e a praga parecer mais profunda que a pele, é praga de lepra; o sacerdote, verificando isto, o declarará imundo.   
134Mas, se a mancha lustrosa na sua pele for branca, e não parecer mais profunda que a pele, e o pêlo não se tiver tornado branco, o sacerdote encerrará por sete dias aquele que tem a praga.   
135Ao sétimo dia o sacerdote o examinará; se a praga, na sua opinião, tiver parado e não se tiver estendido na pele, o sacerdote o encerrará por outros sete dias.   
136Ao sétimo dia o sacerdote o examinará outra vez; se a praga tiver escurecido, não se tendo estendido na pele, o sacerdote o declarará limpo; é uma pústula. O homem lavará as suas vestes, e será limpo.   
137Mas se a pústula se estender muito na pele, depois de se ter mostrado ao sacerdote para a sua purificação, mostrar-se-á de novo ao sacerdote,   
138o qual o examinará; se a pústula se tiver estendido na pele, o sacerdote o declarará imundo; é lepra.   
139Quando num homem houver praga de lepra, será ele levado ao sacerdote,   
1310o qual o examinará; se houver na pele inchação branca que tenha tornado branco o pêlo, e houver carne viva na inchação,   
1311lepra inveterada é na sua pele. Portanto, o sacerdote o declarará imundo; não o encerrará, porque imundo é.   
1312Se a lepra se espalhar muito na pele, e cobrir toda a pele do que tem a praga, desde a cabeça até os pés, quanto podem ver os olhos do sacerdote,   
1313este o examinará; e, se a lepra tiver coberto a carne toda, declarará limpo o que tem a praga; ela toda se tornou branca; o homem é limpo.   
1314Mas no dia em que nele aparecer carne viva será imundo.   
1315Examinará, pois, o sacerdote a carne viva, e declarará o homem imundo; a carne viva é imunda; é lepra.   
1316Ou, se a carne viva mudar, e ficar de novo branca, ele virá ao sacerdote,   
1317e este o examinará; se a praga se tiver tornado branca, o sacerdote declarará limpo o que tem a praga; limpo está.   
1318Quando também a carne tiver na sua pele alguma úlcera, se esta sarar,   
1319e em seu lugar vier inchação branca ou mancha lustrosa, tirando a vermelho, mostrar-se-á ao sacerdote,   
1320e este a examinará; se ela parecer mais profunda que a pele, e o pêlo se tiver tornado branco, o sacerdote declarará imundo o homem; é praga de lepra, que brotou na úlcera.   
1321Se, porém, o sacerdote a examinar, e nela não houver pêlo branco e não estiver mais profunda que a pele, mas tiver escurecido, o sacerdote encerrará por sete dias o homem.   
1322Se ela se estender na pele, o sacerdote o declarará imundo; é praga.   
1323Mas se a mancha lustrosa parar no seu lugar, não se estendendo, é a cicatriz da úlcera; o sacerdote, pois, o declarará limpo.   
1324Ou, quando na pele da carne houver queimadura de fogo, e a carne viva da queimadura se tornar em mancha lustrosa, tirando a vermelho ou branco,   
1325o sacerdote a examinará, e se o pêlo na mancha lustrosa se tiver tornado branco, e ela parecer mais profunda que a pele, é lepra; brotou na queimadura; portanto o sacerdote o declarará imundo; é praga de lepra.   
1326Mas se o sacerdote a examinar, e na mancha lustrosa não houver pêlo branco, nem estiver mais profunda que a pele, mas tiver escurecido, o sacerdote o encerrará por sete dias.   
1327Ao sétimo dia o sacerdote o examiará. Se ela se houver estendido na pele, o sacerdote o declarará imundo; é praga de lepra.   
1328Mas se a mancha lustrosa tiver parado no seu lugar, não se estendendo na pele, e tiver escurecido, é a inchação da queimadura; portanto o sacerdote o declarará limpo; porque é a cicatriz da queimadura.   
1329E quando homem (ou mulher) tiver praga na cabeça ou na barba,   
1330o sacerdote examinará a praga, e se ela parecer mais profunda que a pele, e nela houver pêlo fino amarelo, o sacerdote o declarará imundo; é tinha, é lepra da cabeça ou da barba.   
1331Mas se o sacerdote examinar a praga da tinha, e ela não parecer mais profunda que a pele, e nela não houver pêlo preto, o sacerdote encerrará por sete dias o que tem a praga da tinha.   
1332Ao sétimo dia o sacerdote examinará a praga; se a tinha não se tiver estendido, e nela não houver pêlo amarelo, nem a tinha parecer mais profunda que a pele,   
1333o homem se rapará, mas não rapará a tinha; e o sacerdote encerrará por mais sete dias o que tem a tinha.   
1334Ao sétimo dia o sacerdote examinará a tinha; se ela não se houver estendido na pele, e não parecer mais profunda que a pele, o sacerdote declarará limpo o homem; o qual lavará as suas vestes, e será limpo.   
1335Mas se, depois da sua purificação, a tinha estender na pele,   
1336o sacerdote o examinará; se a tinha se tiver estendido na pele, o sacerdote não buscará pêlo amarelo; o homem está imundo.   
1337Mas se a tinha, a seu ver, tiver parado, e nela tiver crescido pêlo preto, a tinha terá sarado; limpo está o homem; portanto o sacerdote o declarará limpo.   
1338Quando homem (ou mulher) tiver na pele da sua carne manchas lustrosas, isto é, manchas lustrosas brancas,   
1339o sacerdote as examinará; se essas manchas lustrosas forem brancas tirando a escuro, é impigem que brotou na pele; o homem é limpo.   
1340Quando a cabeça do homem se pelar, ele é calvo; contudo é limpo.   
1341E, se a frente da sua cabeça se pelar, ele é meio calvo; contudo é limpo.   
1342Mas se na calva, ou na meia calva, houver praga branca tirando a vermelho, é lepra que lhe está brotando na calva ou na meia calva.   
1343Então o sacerdote o examinará, e se a inchação da praga na calva ou na meia calva for branca tirando a vermelho, como parece a lepra na pele da carne,   
1344leproso é aquele homem, é imundo; o sacerdote certamente o declarará imundo; na sua cabeça está a praga.   
1345Também as vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas; ele ficará com a cabeça descoberta e de cabelo solto, mas cobrirá o bigode, e clamará: Imundo, imundo.   
1346Por todos os dias em que a praga estiver nele, será imundo; imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial.   
1347Quando também houver praga de lepra em alguma vestidura, seja em vestidura de lã ou em vestidura de linho,   
1348quer na urdidura, quer na trama, seja de linho ou seja de lã; ou em pele, ou em qualquer obra de pele;   
1349se a praga na vestidura, quer na urdidura, quer na trama, ou na pele, ou em qualquer coisa de pele, for verde ou vermelha, é praga de lepra, pelo que se mostrará ao sacerdote;   
1350o sacerdote examinará a praga, e encerrará por sete dias aquilo que tem a praga.   
1351Ao sétimo dia examinará a praga; se ela se houver estendido na vestidura, quer na urdidura, quer na trama, ou na pele, seja qual for a obra em que se empregue, a praga é lepra roedora; é imunda.   
1352Pelo que se queimará aquela vestidura, seja a urdidura ou a trama, seja de lã ou de linho, ou qualquer obra de pele, em que houver a praga, porque é lepra roedora; queimar-se-á ao fogo.   
1353Mas se o sacerdote a examinar, e ela não se tiver estendido na vestidura, seja na urdidura, seja na trama, ou em qualquer obra de pele,   
1354o sacerdote ordenará que se lave aquilo, em que está a praga, e o encerrará por mais sete dias.   
1355O sacerdote examinará a praga, depois de lavada, e se ela não tiver mudado de cor, nem se tiver estendido, é imunda; no fogo a queimarás; é praga penetrante, seja por dentro, seja por fora.   
1356Mas se o sacerdote a examinar, e a praga tiver escurecido, depois de lavada, então a rasgará da vestidura, ou da pele, ou da urdidura, ou da trama;   
1357se ela ainda aparecer na vestidura, seja na urdidura, seja na trama, ou em qualquer coisa de pele, é lepra brotante; no fogo queimarás aquilo em que há a praga.   
1358Mas a vestidura, quer a urdidura, quer a trama, ou qualquer coisa de pele, que lavares, e de que a praga se retirar, se lavará segunda vez, e será limpa.   
1359Esta é a lei da praga da lepra na vestidura de lã, ou de linho, quer na urdidura, quer na rama, ou em qualquer coisa de pele, para declará-la limpa, ou para declará-la imunda.   
141Depois disse o Senhor a Moisés:   
142Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote,   
143e este sairá para fora do arraial, e o examinará; se a praga do leproso tiver sarado,   
144o sacerdote ordenará que, para aquele que se há de purificar, se tomem duas aves vivas e limpas, pau de cedro, carmesim e hissopo.   
145Mandará também que se imole uma das aves num vaso de barro sobre águas vivas.   
146Tomará a ave viva, e com ela o pau de cedro, o carmesim e o hissopo, os quais molhará, juntamente com a ave viva, no sangue da ave que foi imolada sobre as águas vivas;   
147e o espargirá sete vezes sobre aquele que se há de purificar da lepra; então o declarará limpo, e soltará a ave viva sobre o campo aberto.   
148Aquele que se há de purificar lavará as suas vestes, rapará todo o seu pêlo e se lavará em água; assim será limpo. Depois entrará no arraial, mas ficará fora da sua tenda por sete dias.   
149Ao sétimo dia rapará todo o seu pêlo, tanto a cabeça como a barba e as sobrancelhas, sim, rapará todo o pêlo; também lavará as suas vestes, e banhará o seu corpo em água; assim será limpo.   
1410Ao oitavo dia tomará dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira sem defeito, de um ano, e três décimos de efa de flor de farinha para oferta de cereais, amassada com azeite, e um logue de azeite;   
1411e o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que se há de purificar, bem como aquelas coisas, perante o Senhor, à porta da tenda da revelação.   
1412E o sacerdote tomará um dos cordeiros, o oferecerá como oferta pela culpa; e, tomando também o logue de azeite, os moverá por oferta de movimento perante o Senhor.   
1413E imolará o cordeiro no lugar em que se imola a oferta pelo pecado e o holocausto, no lugar santo; porque, como a oferta pelo pecado pertence ao sacerdote, assim também a oferta pela culpa; é coisa santíssima.   
1414Então o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito.   
1415Tomará também do logue de azeite, e o derramará na palma da sua própria mão esquerda;   
1416então molhará o dedo direito no azeite que está na mão esquerda, e daquele azeite espargirá com o dedo sete vezes perante o Senhor.   
1417Do restante do azeite que está na sua mão, o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa;   
1418e o restante do azeite que está na sua mão, pô-lo-á sobre a cabeça daquele que se há de purificar; assim o sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor.   
1419Também o sacerdote oferecerá a oferta pelo pecado, e fará expiação por aquele que se há de purificar por causa a sua imundícia; e depois imolará o holocausto,   
1420e oferecerá o holocausto e a oferta de cereais sobre o altar; assim o sacerdote fará expiação por ele, e ele será limpo.   
1421Mas se for pobre, e as suas posses não bastarem para tanto, tomará um cordeiro para oferta pela culpa como oferta de movimento, para fazer expiação por ele, um décimo de efa de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais, um logue de azeite,   
1422e duas rolas ou dois pombinhos, conforme suas posses permitirem; dos quais um será oferta pelo pecado, e o outro holocausto.   
1423Ao oitavo dia os trará, para a sua purificação, ao sacerdote, à porta da tenda da revelação, perante o Senhor;   
1424e o sacerdote tomará o cordeiro da oferta pela culpa, e o logue de azeite, e os moverá por oferta de movimento perante o Senhor.   
1425Então imolará o cordeiro da oferta pela culpa e, tomando do sangue da oferta pela culpa, pô-lo-á sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito.   
1426Também o sacerdote derramará do azeite na palma da sua própria mão esquerda;   
1427e com o dedo direito espargirá do azeite que está na mão esquerda, sete vezes perante o Senhor;   
1428igualmente, do azeite que está na mão, porá na ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e no dedo polegar do seu pé direito, em cima do lugar do sangue da oferta pela culpa;   
1429e o restante do azeite que está na mão porá sobre a cabeça daquele que se há de purificar, para fazer expiação por ele perante o Senhor.   
1430Então oferecerá uma das rolas ou um dos pombinhos, conforme as suas posses lhe permitirem,   
1431sim, conforme as suas posses, um para oferta pelo pecado, e o outro como holocausto, juntamente com a oferta de cereais; assim fará o sacerdote, perante o Senhor, expiação por aquele que se há de purificar.   
1432Esta é a lei daquele em quem estiver a praga da lepra, e cujas posses não lhe permitirem apresentar a oferta estipulada para a sua purificação.   
1433Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:   
1434Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos dou em possessão, e eu puser a praga da lepra em alguma casa da terra da vossa possessão,   
1435aquele a quem pertencer a casa virá e informará ao sacerdote, dizendo: Parece-me que há como que praga em minha casa.   
1436E o sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que entre para examinar a praga, para que não se torne imundo tudo o que está na casa; depois entrará o sacerdote para examinar a casa;   
1437examinará a praga, e se ela estiver nas paredes da casa em covinhas verdes ou vermelhas, e estas parecerem mais profundas que a superfície,   
1438o sacerdote, saindo daquela casa, deixá-la-á fechada por sete dias.   
1439Ao sétimo dia voltará o sacerdote e a examinará; se a praga se tiver estendido nas paredes da casa,   
1440o sacerdote ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga, e que as lancem fora da cidade, num lugar imundo;   
1441e fará raspar a casa por dentro ao redor, e o pó que houverem raspado deitarão fora da cidade, num lugar imundo;   
1442depois tomarão outras pedras, e as porão no lugar das primeiras; e outra argamassa se tomará, e se rebocará a casa.   
1443Se, porém, a praga tornar a brotar na casa, depois de arrancadas as pedras, raspada a casa e de novo rebocada,   
1444o sacerdote entrará, e a examinará; se a praga se tiver estendido na casa, lepra roedora há na casa; é imunda.   
1445Portanto se derrubará a casa, as suas pedras, e a sua madeira, como também toda a argamassa da casa, e se levará tudo para fora da cidade, a um lugar imundo.   
1446Aquele que entrar na casa, enquanto estiver fechada, será imundo até a tarde.   
1447Aquele que se deitar na casa lavará, as suas vestes; e quem comer na casa lavara as suas vestes.   
1448Mas, tornando o sacerdote a entrar, e examinando a casa, se a praga não se tiver estendido nela, depois de ter sido rebocada, o sacerdote declarará limpa a casa, porque a praga está curada.   
1449E, para purificar a casa, tomará duas aves, pau de cedro, carmesim e hissopo;   
1450imolará uma das aves num vaso de barro sobre águas vivas;   
1451tomará o pau de cedro, o hissopo, o carmesim e a ave viva, e os molhará no sangue da ave imolada e nas águas vivas, e espargirá a casa sete vezes;   
1452assim purificará a casa com o sangue da ave, com as águas vivas, com a ave viva, com o pau de cedro, com o hissopo e com o carmesim;   
1453mas soltará a ave viva para fora da cidade para o campo aberto; assim fará expiação pela casa, e ela será limpa.   
1454Esta é a lei de toda sorte de praga de lepra e de tinha;   
1455da lepra das vestes e das casas;   
1456da inchação, das pústulas e das manchas lustrosas;   
1457para ensinar quando alguma coisa será imunda, e quando será limpa. Esta é a lei da lepra.   
151Disse ainda o Senhor a Moisés e a Arão:   
152Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo da sua carne, por causa do seu fluxo será imundo.   
153Esta, pois, será a sua imundícia por causa do seu fluxo: se a sua carne vasa o seu fluxo, ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta é a sua imundícia.   
154Toda cama em que se deitar aquele que tiver fluxo será imunda; e toda coisa sobre o que se sentar, sera imunda.   
155E, qualquer que tocar na cama dele lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
156E aquele que se sentar sobre aquilo em que se sentou o que tem o fluxo, lavará as suas vestes, e se banhará em água; e será imundo até a tarde,   
157Também aquele que tocar na carne do que tem o fluxo, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
158Quando o que tem o fluxo cuspir sobre um limpo, então lavará este as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
159Também toda sela, em que cavalgar o que tem o fluxo, será imunda.   
1510E qualquer que tocar em alguma coisa que tiver estado debaixo dele será imundo até a tarde; e aquele que levar alguma dessas coisas, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
1511Também todo aquele em quem tocar o que tiver o fluxo, sem haver antes lavado as mãos em água, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
1512Todo vaso de barro em que tocar o que tiver o fluxo será quebrado; porém todo vaso de madeira será lavado em água.   
1513Quando, pois, o que tiver o fluxo e ficar limpo do seu fluxo, contará para si sete dias para a sua purificação, lavará as suas vestes, banhará o seu corpo em águas vivas, e será limpo.   
1514Ao oitavo dia tomará para si duas rolas, ou dois pombinhos, e virá perante o Senhor, à porta da tenda da revelação, e os dará ao sacerdote,   
1515o qual os oferecerá, um para oferta pelo pecado, e o outro para holocausto; e assim o sacerdote fará por ele expiação perante o Senhor, por causa do seu fluxo.   
1516Também se sair de um homem o seu sêmem banhará o seu corpo todo em água, e será imundo até a tarde.   
1517E toda vestidura, e toda pele sobre que houver sêmem serão lavadas em água, e serão imundas até a tarde.   
1518Igualmente quanto à mulher com quem o homem se deitar com sêmem ambos se banharão em água, e serão imundos até a tarde.   
1519Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o fluxo na sua carne for sangue, ficará na sua impureza por sete dias, e qualquer que nela tocar será imundo até a tarde.   
1520E tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante a sua impureza, será imundo; e tudo sobre o que se sentar, será imundo.   
1521Também qualquer que tocar na sua cama, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
1522E quem tocar em alguma coisa, sobre o que ela se tiver sentado, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
1523Se o sangue estiver sobre a cama, ou sobre alguma coisa em que ela se sentar, quando alguém tocar nele, será imundo até a tarde.   
1524E se, com efeito, qualquer homem se deitar com ela, e a sua imundícia ficar sobre ele, imundo será por sete dias; tambem toda cama, sobre que ele se deitar, será imunda.   
1525Se uma mulher tiver um fluxo de sangue por muitos dias fora do tempo da sua impureza, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua impureza, por todos os dias do fluxo da sua imundícia será como nos dias da sua impureza; imunda será.   
1526Toda cama sobre que ela se deitar durante todos os dias do seu fluxo ser-lhe-á como a cama da sua impureza; e toda coisa sobre que se sentar será imunda, conforme a imundícia da sua impureza.   
1527E qualquer que tocar nessas coisas será imundo; portanto lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.   
1528Quando ela ficar limpa do seu fluxo, contará para si sete dias, e depois será limpa.   
1529Ao oitavo dia tomará para si duas rolas, ou dois pombinhos, e os trará ao sacerdote, à porta da tenda da revelação.   
1530Então o sacerdote oferecerá um deles para oferta pelo pecado, e o outro para holocausto; e o sacerdote fará por ela expiação perante o Senhor, por causa do fluxo da sua imundícia.   
1531Assim separareis os filhos de Israel da sua imundícia, para que não morram na sua imundícia, contaminando o meu tabernáculo, que está no meio deles.   
1532Esta é a lei daquele que tem o fluxo e daquele de quem sai o sêmem de modo que por eles se torna imundo;   
1533como também da mulher enferma com a sua impureza e daquele que tem o fluxo, tanto do homem como da mulher, e do homem que se deita com mulher imunda.   
161Falou o Senhor a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, que morreram quando se chegaram diante do Senhor.   
162Disse, pois, o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre em todo tempo no lugar santo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.   
163Com isto entrará Arão no lugar santo: com um novilho, para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto.   
164Vestirá ele a túnica sagrada de linho, e terá as calças de linho sobre a sua carne, e cingir-se-á com o cinto de linho, e porá na cabeça a mitra de linho; essas são as vestes sagradas; por isso banhará o seu corpo em água, e as vestirá.   
165E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto.   
166Depois Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado, o qual será para ele, e fará expiação por si e pela sua casa.   
167Também tomará os dois bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da revelação.   
168E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma pelo Senhor, e a outra por Azazel.   
169Então apresentará o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá como oferta pelo pecado;   
1610mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel será posto vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele a fim de enviá-lo ao deserto para Azazel.   
1611Arão, pois, apresentará o novilho da oferta pelo pecado, que é por ele, e fará expiação por si e pela sua casa; e imolará o novilho que é a sua oferta pelo pecado.   
1612Então tomará um incensário cheio de brasas de fogo de sobre o altar, diante do Senhor, e dois punhados de incenso aromático bem moído, e os trará para dentro do véu;   
1613e porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, a fim de que a nuvem o incenso cubra o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra.   
1614Tomará do sangue do novilho, e o espargirá com o dedo sobre o propiciatório ao lado oriental; e perante o propiciatório espargirá do sangue sete vezes com o dedo.   
1615Depois imolará o bode da oferta pelo pecado, que é pelo povo, e trará o sangue o bode para dentro do véu; e fará com ele como fez com o sangue do novilho, espargindo-o sobre o propiciatório, e perante o propiciatório;   
1616e fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, sim, de todos os seus pecados. Assim também fará pela tenda da revelação, que permanece com eles no meio das suas imundícias.   
1617Nenhum homem estará na tenda da revelação quando Arão entrar para fazer expiação no lugar santo, até que ele saia, depois de ter feito expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel.   
1618Então sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação pelo altar; tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor.   
1619E do sangue espargirá com o dedo sete vezes sobre o altar, purificando-o e santificando-o das imundícias dos filhos de Israel.   
1620Quando Arão houver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, pela tenda da revelação, e pelo altar, apresentará o bode vivo;   
1621e, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á para o deserto, pela mão de um homem designado para isso.   
1622Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e esse homem soltará o bode no deserto.   
1623Depois Arão entrará na tenda da revelação, e despirá as vestes de linho, que havia vestido quando entrara no lugar santo, e ali as deixará.   
1624E banhará o seu corpo em água num lugar santo, e vestirá as suas próprias vestes; então sairá e oferecerá o seu holocausto, e o holocausto do povo, e fará expiação por si e pelo povo.   
1625Também queimará sobre o altar a gordura da oferta pelo pecado.   
1626E aquele que tiver soltado o bode para Azazel lavará as suas vestes, e banhará o seu corpo em água, e depois entrará no arraial.   
1627Mas o novilho da oferta pelo pecado e o bode da oferta pelo pecado, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no lugar santo, serão levados para fora do arraial; e lhes queimarão no fogo as peles, a carne e o excremento.   
1628Aquele que os queimar lavará as suas vestes, banhara o seu corpo em água, e depois entrará no arraial.   
1629Também isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e não fareis trabalho algum, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vos;   
1630porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; de todos os vossos pecados sereis purificados perante o Senhor.   
1631Será sábado de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo.   
1632E o sacerdote que for ungido e que for sagrado para administrar o sacerdócio no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido as vestes de linho, isto é, as vestes sagradas;   
1633assim fará expiação pelo santuário; também fará expiação pela tenda da revelação e pelo altar; igualmente fará expiação e pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação.   
1634Isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação uma vez no ano pelos filhos de Israel por causa de todos os seus pecados. E fez Arão como o Senhor ordenara a Moisés.   
171Disse mais o Senhor a Moisés:   
172Fala a Arão e aos seus filhos, e a s todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Isto é o que o Senhor tem ordenado:   
173Qualquer homem da casa de Israel que imolar boi, ou cordeiro, ou cabra, no arraial, ou fora do arraial,   
174e não o trouxer à porta da tenda da revelação, para o oferecer como oferta ao Senhor diante do tabernáculo do Senhor, a esse homem será imputado o sangue; derramou sangue, pelo que será extirpado do seu povo;   
175a fim de que os filhos de Israel tragam os seus sacrifícios, que oferecem no campo, isto é, a fim de que os tragam ao Senhor, à porta da tenda da revelação, ao sacerdote, e os ofereçam por sacrifícios de ofertas, pacíficas ao Senhor.   
176E o sacerdote espargirá o sangue sobre o altar do Senhor, à porta da tenda da revelação, e queimará a gordura por cheiro suave ao Senhor.   
177E nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos sátiros, após os quais eles se prostituem; isso lhes será por estatuto perpétuo pelas suas gerações.   
178Dir-lhes-ás pois: Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que entre vós peregrinam, que oferecer holocausto ou sacrifício,   
179e não o trouxer à porta da tenda da revelação, para oferecê-lo ao Senhor, esse homem será extirpado do seu povo.   
1710Também, qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo.   
1711Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude da vida.   
1712Portanto tenho dito aos filhos de Israel: Nenhum de vós comerá sangue; nem o estrangeiro que peregrina entre vós comerá sangue.   
1713Também, qualquer homem dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que apanhar caça de fera ou de ave que se pode comer, derramará o sangue dela e o cobrirá com pó.   
1714Pois, quanto à vida de toda a carne, o seu sangue é uma e a mesma coisa com a sua vida; por isso eu disse aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado.   
1715E todo homem, quer natural quer estrangeiro, que comer do que morre por si ou do que é dilacerado por feras, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde; depois será limpo.   
1716Mas, se não as lavar, nem banhar o seu corpo, levará sobre si a sua iniquidade   
181Disse mais o Senhor a Moisés:   
182Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o Senhor vosso Deus.   
183Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes; nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo; nem andareis segundo os seus estatutos.   
184Os meus preceitos observareis, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
185Guardareis, pois, os meus estatutos e as minhas ordenanças, pelas quais o homem, observando-as, viverá. Eu sou o Senhor.   
186Nenhum de vós se chegará àquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor.   
187Não descobrirás a nudez de teu pai, nem tampouco a de tua mãe; ela é tua mãe, não descobrirás a sua nudez.   
188Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai.   
189A nudez de tua irmã por parte de pai ou por parte de mãe, quer nascida em casa ou fora de casa, não a descobrirás.   
1810Nem tampouco descobrirás a nudez da filha de teu filho, ou da filha de tua filha; porque é tua nudez.   
1811A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai, a qual é tua irmã, não a descobrirás.   
1812Não descobrirás a nudez da irmã de teu pai; ela é parenta chegada de teu pai.   
1813Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe, pois ela é parenta chegada de tua mãe.   
1814Não descobrirás a nudez do irmão de teu pai; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.   
1815Não descobrirás a nudez de tua nora; ,ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.   
1816Não descobrirás a nudez da mulher de teu irmão; é a nudez de teu irmão.   
1817Não descobrirás a nudez duma mulher e de sua filha. Não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir a sua nudez; são parentas chegadas; é maldade.   
1818E não tomarás uma mulher juntamente com sua irmã, durante a vida desta, para tornar-lha rival, descobrindo a sua nudez ao lado da outra.   
1819Também não te chegarás a mulher enquanto for impura em virtude da sua imundícia, para lhe descobrir a nudez.   
1820Nem te deitarás com a mulher de teu próximo, contaminando-te com ela.   
1821Não oferecerás a Moloque nenhum dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo; nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor.   
1822Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação.   
1823Nem te deitarás com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.   
1824Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque com todas elas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós;   
1825e, porquanto a terra está contaminada, eu visito sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomita os seus habitantes.   
1826Vós, pois, guardareis os meus estatutos e os meus preceitos, e nenhuma dessas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós   
1827(porque todas essas abominações cometeram os homens da terra, que nela estavam antes de vós, e a terra ficou contaminada);   
1828para que a terra não seja contaminada por vós e não vos vomite também a vós, como vomitou a nação que nela estava antes de vós.   
1829Pois qualquer que cometer alguma dessas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão extirpados do seu povo.   
1830Portanto guardareis o meu mandamento, de modo que não caiais em nenhum desses abomináveis costumes que antes de vós foram seguidos, e para que não vos contamineis com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
191Disse mais o Senhor a Moisés:   
192Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.   
193Temerá cada um a sua mãe e a seu pai; e guardareis os meus sábados. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
194Não vos volteis para os ídolos, nem façais para vós deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
195Quando oferecerdes ao Senhor sacrifício de oferta pacífica, oferecê-lo-eis de modo a serdes aceitos.   
196No mesmo dia, pois, em que o oferecerdes, e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobejar até o terceiro dia será queimado no fogo.   
197E se, na verdade, alguma coisa dele for comida ao terceiro dia, é coisa abominável; não será aceito.   
198E qualquer que o comer levará sobre si a sua iniqüidade, porquanto profanou a coisa santa do Senhor; por isso tal alma será extirpada do seu povo.   
199Quando fizeres a colheita da tua terra, não segarás totalmente os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega.   
1910Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o senhor vosso Deus.   
1911Não furtareis; não enganareis, nem mentireis uns aos outros;   
1912não jurareis falso pelo meu nome, assim profanando o nome do vosso Deus. Eu sou o Senhor.   
1913Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã.   
1914Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás a teu Deus. Eu sou o Senhor.   
1915Não farás injustiça no juízo; não farás acepção da pessoa do pobre, nem honrarás o poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo.   
1916Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor.   
1917Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele.   
1918Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.   
1919Guardareis os meus estatutos. Não permitirás que se cruze o teu gado com o de espécie diversa; não semearás o teu campo com semente diversa; nem vestirás roupa tecida de materiais diversos.   
1920E, quando um homem se deitar com uma mulher que for escrava, desposada com um homem, e que não for resgatada, nem se lhe houver dado liberdade, então ambos serão açoitados; não morrerão, pois ela não era livre.   
1921E como a sua oferta pela culpa, trará o homem ao Senhor, à porta da tenda da revelação, um carneiro para expiação de culpa;   
1922e, com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor, pelo pecado que cometeu; e este lhe será perdoado.   
1923Quando tiverdes entrado na terra e tiverdes plantado toda qualidade de árvores para delas comerdes, tereis o seu fruto como incircunciso; por três anos ele vos será como incircunciso; dele não se comerá.   
1924No quarto ano, porém, todo o seu o fruto será santo, para oferta de louvor ao Senhor.   
1925E partindo do quinto ano comereis o seu fruto; para que elas vos aumentem a sua produção. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
1926Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareís de encantamentos, nem de agouros.   
1927Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem desfigurareis os cantos da vossa barba.   
1928Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.   
1929Não profanarás a tua filha, fazendo-a prostituir-se; para que a terra não se prostitua e não se encha de maldade.   
1930Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. Eu sou o Senhor.   
1931Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
1932Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião, e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor.   
1933Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o maltratareis.   
1934Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrinar convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
1935Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida.   
1936Balanças justas, pesos justos, efa justa, e justo him tereis. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.   
1937Pelo que guardareis todos os meus estatutos e todos os meus preceitos, e os cumprireis. Eu sou o Senhor.   
201Disse mais o Senhor a Moisés:   
202Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros peregrinos em Israel, que der de seus filhos a Moloque, certamente será morto; o povo da terra o apedrejará.   
203Eu porei o meu rosto contra esse homem, e o extirparei do meio do seu povo; porquanto eu de seus filhos a Moloque, assim contaminando o meu santuário e profanando o meu santo nome.   
204E, se o povo da terra de alguma maneira esconder os olhos para não ver esse homem, quando der de seus filhos a Moloque, e não matar,   
205eu porei o meu rosto contra esse homem, e contra a sua família, e o extirparei do meio do seu povo, bem como a todos os que forem após ele, prostituindo-se após Moloque.   
206Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.   
207Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.   
208Guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor, que vos santifico.   
209Qualquer que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto; amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o seu sangue será sobre ele.   
2010O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será morto, tanto o adúltero, como a adúltera.   
2011O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu pai; ambos os adúlteros certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles.   
2012Se um homem se deitar com a sua nora, ambos certamente serão mortos; cometeram uma confusão; o seu sangue será sobre eles.   
2013Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles.   
2014Se um homem tomar uma mulher e a mãe dela, é maldade; serão queimados no fogo, tanto ele quanto elas, para que não haja maldade no meio de vós.   
2015Se um homem se ajuntar com um animal, certamente será morto; também matareis o animal.   
2016Se uma mulher se chegar a algum animal, para ajuntar-se com ele, matarás a mulher e bem assim o animal; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles:   
2017Se um homem tomar a sua irmã, por parte de pai, ou por parte de mãe, e vir a nudez dela, e ela a dele, é torpeza; portanto serão extirpados aos olhos dos filhos do seu povo; terá descoberto a nudez de sua irmã; levará sobre si a sua iniqüidade.   
2018Se um homem se deitar com uma mulher no tempo da enfermidade dela, e lhe descobrir a nudez, descobrindo-lhe também a fonte, e ela descobrir a fonte do seu sangue, ambos serão extirpados do meio do seu povo.   
2019Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe, ou da irmã de teu pai, porquanto isso será descobrir a sua parenta chegada; levarão sobre si a sua iniqüidade.   
2020Se um homem se deitar com a sua tia, terá descoberto a nudez de seu tio; levarão sobre si o seu pecado; sem filhos morrerão.   
2021Se um homem tomar a mulher de seu irmão, é imundícia; terá descoberto a nudez de seu irmão; sem filhos ficarão.   
2022Guardareis, pois, todos os meus estatutos e todos os meus preceitos, e os cumprireis; a fim de que a terra, para a qual eu vos levo, para nela morardes, não vos vomite.   
2023E não andareis nos costumes dos povos que eu expulso de diante de vós; porque eles fizeram todas estas coisas, e eu os abominei.   
2024Mas a vós vos tenho dito: Herdareis a sua terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos.   
2025Fareis, pois, diferença entre os animais limpos e os imundos, e entre as aves imundas e as limpas; e não fareis abomináveis as vossas almas por causa de animais, ou de aves, ou de qualquer coisa de tudo de que está cheia a terra, as quais coisas apartei de vós como imundas.   
2026E sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.   
2027O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.   
211Depois disse o senhor a Moisés: Fala aos sacerdotes, filhos de Arão, e dize-lhes: O sacerdote não se contaminará por causa dum morto entre o seu povo,   
212salvo por um seu parente mais chegado: por sua mãe ou por seu pai, por seu filho ou por sua filha, por seu irmão,   
213ou por sua irmã virgem, que lhe é chegada, que ainda não tem marido; por ela também pode contaminar-se.   
214O sacerdote, sendo homem principal entre o seu povo, não se profanará, assim contaminando-se.   
215Não farão os sacerdotes calva na cabeça, e não raparão os cantos da barba, nem farão lacerações na sua carne.   
216santos serão para seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus; porque oferecem as ofertas queimadas do senhor, que são o pão do seu Deus; portanto serão santos.   
217Não tomarão mulher prostituta ou desonrada, nem tomarão mulher repudiada de seu marido; pois o sacerdote é santo para seu Deus.   
218Portanto o santificarás; porquanto oferece o pão do teu Deus, santo te será; pois eu, o Senhor, que vos santifico, sou santo.   
219E se a filha dum sacerdote se profanar, tornando-se prostituta, profana a seu pai; no fogo será queimada.   
2110Aquele que é sumo sacerdote entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção, e que foi consagrado para vestir as vestes sagradas, não descobrirá a cabeça nem rasgará a sua vestidura;   
2111e não se chegará a cadáver algum; nem sequer por causa de seu pai ou de sua, mãe se contaminará;   
2112não sairá do santuário, nem profanará o santuário do seu Deus; pois a coroa do óleo da unção do seu Deus está sobre ele. Eu sou o Senhor.   
2113E ele tomará por esposa uma mulher na sua virgindade.   
2114Viúva, ou repudiada, ou desonrada, ou prostituta, destas não tomará; mas virgem do seu povo tomará por mulher.   
2115E não profanará a sua descendência entre o seu povo; porque eu sou o Senhor que o santifico.   
2116Disse mais o Senhor a Moisés:   
2117Fala a Arão, dizendo: Ninguém dentre os teus descendentes, por todas as suas gerações, que tiver defeito, se chegará para oferecer o pão do seu Deus.   
2118Pois nenhum homem que tiver algum defeito se chegará: como homem cego, ou coxo, ou de nariz chato, ou de membros demasiadamente compridos,   
2119ou homem que tiver o pé quebrado, ou a mão quebrada,   
2120ou for corcunda, ou anão, ou que tiver belida, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo lesado;   
2121nenhum homem dentre os descendentes de Arão, o sacerdote, que tiver algum defeito, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do Senhor; ele tem defeito; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus.   
2122Comerá do pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo;   
2123contudo, não entrará até o véu, nem se chegará ao altar, porquanto tem defeito; para que não profane os meus santuários; porque eu sou o Senhor que os santifico.   
2124Moisés, pois, assim falou a Arão e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel.   
221Depois disse o Senhor a Moisés:   
222Dize a Arão e a seus filhos que se abstenham das coisas sagradas dos filhos de Israel, as quais eles a mim me santificam, e que não profanem o meu santo nome. Eu sou o Senhor.   
223Dize-lhes: Todo homem dentre os vossos descendentes pelas vossas gerações que, tendo sobre si a sua imundícia, se chegar às coisas sagradas que os filhos de Israel santificam ao Senhor, aquela alma será extirpada da minha presença. Eu sou o Senhor.   
224Ninguém dentre os descendentes de Arão que for leproso, ou tiver fluxo, comerá das coisas sagradas, até que seja limpo. Também o que tocar em alguma coisa tornada imunda por causa e um morto, ou aquele de quem sair o sêmem   
225ou qualquer que tocar em algum animal que se arrasta, pelo qual se torne imundo, ou em algum homem, pelo qual se torne imundo, seja qual for a sua imundícia,   
226o homem que tocar em tais coisas será imundo até a tarde, e não comerá das coisas sagradas, mas banhará o seu corpo em água   
227e, posto o sol, então será limpo; depois comerá das coisas sagradas, porque isso é o seu pão.   
228Do animal que morrer por si, ou do que for dilacerado por feras, não comerá o homem, para que não se contamine com ele. Eu sou o Senhor.   
229Guardarão, pois, o meu mandamento, para que, havendo-o profanado, não levem pecado sobre si e morram nele. Eu sou o Senhor que os santifico.   
2210Também nenhum estranho comerá das coisas sagradas; nem o hóspede do sacerdote, nem o jornaleiro, comerá delas.   
2211Mas aquele que o sacerdote tiver comprado com o seu dinheiro, e o nascido na sua casa, esses comerão do seu pão.   
2212Se a filha de um sacerdote se casar com um estranho, ela não comerá da oferta alçada das coisas sagradas.   
2213Mas quando a filha do sacerdote for viúva ou repudiada, e não tiver filhos, e houver tornado para a casa de seu pai, como na sua mocidade, do pão de seu pai comerá; mas nenhum estranho comerá dele.   
2214Se alguém por engano comer a coisa sagrada, repô-la-á, acrescida da quinta parte, e a dará ao sacerdote como a coisa sagrada.   
2215Assim não profanarão as coisas sagradas dos filhos de Israel, que eles oferecem ao Senhor,   
2216nem os farão levar sobre si a iniqüidade que envolve culpa, comendo as suas coisas sagradas; pois eu sou o Senhor que as santifico.   
2217Disse mais o Senhor a Moisés:   
2218Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Todo homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros em Israel, que oferecer a sua oferta, seja dos seus votos, seja das suas ofertas voluntárias que oferecerem ao Senhor em holocausto,   
2219para que sejais aceitos, oferecereis macho sem defeito, ou dos novilhos, ou dos cordeiros, ou das cabras.   
2220Nenhuma coisa, porém, que tiver defeito oferecereis, porque não será aceita a vosso favor.   
2221E, quando alguém oferecer sacrifício de oferta pacífica ao Senhor para cumprir um voto, ou para oferta voluntária, seja do gado vacum, seja do gado miúdo, o animal será perfeito, para que seja aceito; nenhum defeito haverá nele.   
2222O cego, ou quebrado, ou aleijado, ou que tiver úlceras, ou sarna, ou impigens, estes não oferecereis ao Senhor, nem deles poreis oferta queimada ao Senhor sobre o altar.   
2223Todavia, um novilho, ou um cordeiro, que tenha algum membro comprido ou curto demais, poderás oferecer por oferta voluntária, mas para cumprir voto não será aceito.   
2224Não oferecereis ao Senhor um animal que tiver testículo machucado, ou moído, ou arrancado, ou lacerado; não fareis isso na vossa terra.   
2225Nem da mão do estrangeiro oferecereis de alguma dessas coisas o pão do vosso Deus; porque a sua corrupção nelas está; há defeito nelas; não serão aceitas a vosso favor.   
2226Disse mais o Senhor a Moisés:   
2227Quando nascer um novilho, ou uma ovelha, ou uma cabra, por sete dias ficará debaixo de sua mãe; depois, desde o dia oitavo em diante, será aceito por oferta queimada ao Senhor.   
2228Também, seja vaca ou seja ovelha, não a imolareis a ela e à sua cria, ambas no mesmo dia.   
2229E, quando oferecerdes ao Senhor sacrifício de ação de graças, oferecê-lo-eis de modo a serdes aceitos.   
2230No mesmo dia se comerá; nada deixareis ficar dele até pela manhã. Eu sou o Senhor.   
2231Guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis. Eu sou o Senhor.   
2232Não profanareis o meu santo nome, e serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor que vos santifico,   
2233que vos tirei da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor.   
231Depois disse o Senhor a Moisés:   
232Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocações, são estas:   
233Seis dias se fará trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; nenhum trabalho fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas habitações.   
234São estas as festas fixas do Senhor, santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado:   
235No mês primeiro, aos catorze do mês, à tardinha, é a páscoa do Senhor.   
236E aos quinze dias desse mês é a festa dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos.   
237No primeiro dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.   
238Mas por sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.   
239Disse mais o Senhor a Moisés:   
2310Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra que eu vos dou, e segardes a sua sega, então trareis ao sacerdote um molho das primícias da vossa sega;   
2311e ele moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos. No dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá.   
2312E no dia em que moverdes o molho, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao Senhor.   
2313Sua oferta de cereais será dois décimos de efa de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; e a sua oferta de libação será de vinho, um quarto de him.   
2314E não comereis pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia, em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações, em todas as vossas habitações.   
2315Contareis para vós, desde o dia depois do sábado, isto é, desde o dia em que houverdes trazido o molho da oferta de movimento, sete semanas inteiras;   
2316até o dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de cereais ao Senhor.   
2317Das vossas habitações trareis, para oferta de movimento, dois pães de dois décimos de efa; serão de flor de farinha, e levedados se cozerão; são primícias ao Senhor.   
2318Com os pães oferecereis sete cordeiros sem defeito, de um ano, um novilho e dois carneiros; serão holocausto ao Senhor, com as respectivas ofertas de cereais e de libação, por oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.   
2319Também oferecereis um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas.   
2320Então o sacerdote os moverá, juntamente com os pães das primícias, por oferta de movimento perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor para uso do sacerdote.   
2321E fareis proclamação nesse mesmo dia, pois tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.   
2322Quando fizeres a sega da tua terra, não segarás totalmente os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
2323Disse mais o Senhor a Moisés:   
2324Fala aos filhos de Israel: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá para vós descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocação.   
2325Nenhum trabalho servil fareis, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.   
2326Disse mais o Senhor a Moisés:   
2327Ora, o décimo dia desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor.   
2328Nesse dia não fareis trabalho algum; porque é o dia da expiação, para nele fazer-se expiação por vós perante o Senhor vosso Deus.   
2329Pois toda alma que não se afligir nesse dia, será extirpada do seu povo.   
2330Também toda alma que nesse dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.   
2331Não fareis nele trabalho algum; isso será estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.   
2332Sábado de descanso vos será, e afligireis as vossas almas; desde a tardinha do dia nono do mês até a outra tarde, guardareis o vosso sábado.   
2333Disse mais o Senhor a Moisés:   
2334Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias.   
2335No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.   
2336Por sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis oferta queimada ao Senhor; será uma assembléia solene; nenhum trabalho servil fareis.   
2337Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocações, para oferecer-se ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio;   
2338além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.   
2339Desde o dia quinze do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá descanso solene.   
2340No primeiro dia tomareis para vós o fruto de árvores formosas, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias.   
2341E celebrá-la-eis como festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo será pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis.   
2342Por sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais em Israel habitarão em tendas de ramos,   
2343para que as vossas gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
2344Assim declarou Moisés aos filhos de Israel as festas fixas do Senhor.   
241Disse mais o Senhor a Moisés:   
242Ordena aos filhos de Israel que te tragam, para o candeeiro, azeite de oliveira, puro, batido, a fim de manter uma lâmpada acesa continuamente.   
243Arão a conservará em ordem perante o Senhor, continuamente, desde a tarde até a manhã, fora do véu do testemunho, na tenda da revelação; será estatuto perpétuo pelas vossas gerações.   
244Sobre o candelabro de ouro puro conservará em ordem as lâmpadas perante o Senhor continuamente.   
245Também tomarás flor de farinha, e dela cozerás doze pães; cada pão será de dois décimos de efa.   
246E pô-los-ás perante o Senhor, em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro.   
247Sobre cada fileira porás incenso puro, para que seja sobre os pães como memorial, isto é, como oferta queimada ao Senhor;   
248em cada dia de sábado, isso se porá em ordem perante o Senhor continuamente; e, a favor dos filhos de Israel, um pacto perpétuo.   
249Pertencerão os pães a Arão e a seus filhos, que os comerão em lugar santo, por serem coisa santíssima para eles, das ofertas queimadas ao Senhor por estatuto perpétuo.   
2410Naquele tempo apareceu no meio dos filhos de Israel o filho duma mulher israelita, o qual era filho dum egípcio; e o filho da israelita e um homem israelita pelejaram no arraial;   
2411e o filho da mulher israelita blasfemou o Nome, e praguejou; pelo que o trouxeram a Moisés. Ora, o nome de sua mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã.   
2412Puseram-no, pois, em detenção, até que se lhes fizesse declaração pela boca do Senhor.   
2413Então disse o Senhor a Moisés:   
2414Tira para fora do arraial o que tem blasfemado; todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça dele, e toda a congregação o apedrejará.   
2415E dirás aos filhos de Israel: Todo homem que amaldiçoar o seu Deus, levará sobre si o seu pecado.   
2416E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará. Tanto o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor, será morto.   
2417Quem matar a alguém, certamente será morto;   
2418e quem matar um animal, fará restituição por ele, vida por vida.   
2419Se alguém desfigurar o seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito:   
2420quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado algum homem, assim lhe será feito.   
2421Quem, pois, matar um animal, fará restituição por ele; mas quem matar um homem, será morto.   
2422uma mesma lei tereis, tanto para o estrangeiro como para o natural; pois eu sou o Senhor vosso Deus.   
2423Então falou Moisés aos filhos de Israel. Depois eles levaram para fora do arraial aquele que tinha blasfemado e o apedrejaram. Fizeram, pois, os filhos de Israel como o Senhor ordenara a Moisés.   
251Disse mais o Senhor a Moisés no monte Sinai:   
252Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra guardará um sábado ao Senhor.   
253Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos;   
254mas no sétimo ano haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha.   
255O que nascer de si mesmo da tua sega não segarás, e as uvas da tua vide não tratada não vindimarás; ano de descanso solene será para a terra.   
256Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo,   
257e ao teu gado, e aos animais que estão na tua terra; todo o seu produto será por mantimento.   
258Também contarás sete sábados de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias dos sete sábados de anos serão quarenta e nove anos.   
259Então, no décimo dia do sétimo mês, farás soar fortemente a trombeta; no dia da expiação fareis soar a trombeta por toda a vossa terra.   
2510E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de jubileu será para vós; pois tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.   
2511Esse ano qüinquagésimo será para vós jubileu; não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das vides não tratadas.   
2512Porque é jubileu; santo será para vós; diretamente do campo comereis o seu produto.   
2513Nesse ano do jubileu tornareis, cada um à sua possessão.   
2514Se venderdes alguma coisa ao vosso próximo ou a comprardes da mão do vosso próximo, não vos defraudareis uns aos outros.   
2515Conforme o número de anos desde o jubileu é que comprarás ao teu próximo, e conforme o número de anos das colheitas é que ele te venderá.   
2516Quanto mais forem os anos, tanto mais aumentarás o preço, e quanto menos forem os anos, tanto mais abaixarás o preço; porque é o número das colheitas que ele te vende.   
2517Nenhum de vós oprimirá ao seu próximo; mas temerás o teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus.   
2518Pelo que observareis os meus estatutos, e guardareis os meus preceitos e os cumprireis; assim habitareis seguros na terra.   
2519Ela dará o seu fruto, e comereis a fartar; e nela habitareis seguros.   
2520Se disserdes: Que comeremos no sétimo ano, visto que não haveremos de semear, nem fazer a nossa colheita?   
2521então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, e a terra produzirá fruto bastante para os três anos.   
2522No oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha; até o ano nono, até que venha a colheita nova, comereis da velha.   
2523Também não se venderá a terra em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós estais comigo como estrangeiros e peregrinos:   
2524Portanto em toda a terra da vossã possessão concedereis que seja remida a terra.   
2525Se teu irmão empobrecer e vender uma parte da sua possessão, virá o seu parente mais chegado e remirá o que seu irmao vendeu.   
2526E se alguém não tiver remidor, mas ele mesmo tiver enriquecido e achado o que basta para o seu resgate,   
2527contará os anos desde a sua venda, e o que ficar do preço da venda restituirá ao homem a quem a vendeu, e tornará à sua possessao.   
2528Mas, se as suas posses não bastarem para reavê-la, aquilo que tiver vendido ficará na mão do comprador até o ano do jubileu; porém no ano do jubileu sairá da posse deste, e aquele que vendeu tornará à sua possessão.   
2529Se alguém vender uma casa de moradia em cidade murada, poderá remi-la dentro de um ano inteiro depois da sua venda; durante um ano inteiro terá o direito de a remir.   
2530Mas se, passado um ano inteiro, não tiver sido resgatada, essa casa que está na cidade murada ficará, em perpetuidade, pertencendo ao que a comprou, e à sua descendência; não sairá o seu poder no jubileu.   
2531Todavia as casas das aldeias que não têm muro ao redor serão consideradas como o campo da terra; poderão ser remidas, e sairão do poder do comprador no jubileu.   
2532Também, no tocante às cidades dos levitas, às casas das cidades da sua possessão, terão eles direito perpétuo de remi-las.   
2533E se alguém comprar dos levitas uma casa, a casa comprada e a cidade da sua possessão sairão do poder do comprador no jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel.   
2534Mas o campo do arrabalde das suas cidades não se poderá vender, porque lhes é possessão perpétua.   
2535Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado, e lhe enfraquecerem as mãos, sustentá-lo-ás; como estrangeiro e peregrino viverá contigo.   
2536Não tomarás dele juros nem ganho, mas temerás o teu Deus, para que teu irmao viva contigo.   
2537Não lhe darás teu dinheiro a juros, nem os teus víveres por lucro.   
2538Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.   
2539Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado e vender-se a ti, não o farás servir como escravo.   
2540Como jornaleiro, como peregrino estará ele contigo; até o ano do jubileu te servirá;   
2541então sairá do teu serviço, e com ele seus filhos, e tornará à sua família, à possessao de seus pais.   
2542Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como escravos.   
2543Não dominarás sobre ele com rigor, mas temerás o teu Deus.   
2544E quanto aos escravos ou às escravas que chegares a possuir, das nações que estiverem ao redor de vós, delas é que os comprareis.   
2545Também os comprareis dentre os filhos dos estrangeiros que peregrinarem entre vós, tanto dentre esses como dentre as suas famílias que estiverem convosco, que tiverem eles gerado na vossa terra; e vos serão por possessão.   
2546E deixá-los-eis por herança aos vossos filhos depois de vós, para os herdarem como possessão; desses tomareis os vossos escravos para sempre; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não dominareis com rigor, uns sobre os outros.   
2547Se um estrangeiro ou peregrino que estiver contigo se tornar rico, e teu irmão, que está com ele, empobrecer e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou à linhagem da família do estrangeiro,   
2548depois que se houver vendido, poderá ser remido; um de seus irmãos o poderá remir;   
2549ou seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer parente chegado da sua família poderá remi-lo; ou, se ele se tiver tornado rico, poderá remir-se a si mesmo.   
2550E com aquele que o comprou fará a conta desde o ano em que se vendeu a ele até o ano do jubileu; e o preço da sua venda será conforme o número dos anos; conforme os dias de um jornaleiro estará com ele.   
2551Se ainda faltarem muitos anos, conforme os mesmos restituirá, do dinheiro pelo qual foi comprado, o preço da sua redenção;   
2552e se faltarem poucos anos até o ano do jubileu, fará a conta com ele; segundo o número dos anos restituirá o preço da sua redenção.   
2553Como servo contratado de ano em ano, estará com o comprador; o qual não dominará sobre ele com rigor diante dos teus olhos.   
2554E, se não for remido por nenhum desses meios, sairá livre no ano do jubileu, e com ele seus filhos.   
2555Porque os filhos de Israel são meus servos; eles são os meus servos que tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.   
261Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus.   
262Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o Senhor.   
263Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos e os cumprires,   
264eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo, e a terra dará o seu produto, e as árvores do campo darão os seus frutos;   
265a debulha vos continuará até a vindima, e a vindima até a semeadura; comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra.   
266Também darei paz na terra, e vos deitareis, e ninguém vos amedrontará. Farei desaparecer da terra os animais nocivos, e pela vossa terra não passará espada.   
267Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós.   
268Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vos.   
269Outrossim, olharei para vós, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei o meu pacto convosco.   
2610E comereis da colheita velha por longo tempo guardada, até afinal a removerdes para dar lugar à nova.   
2611Também porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos abominará.   
2612Andarei no meio de vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo.   
2613Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fôsseis seus escravos; e quebrei os canzis do vosso jugo, e vos fiz andar erguidos.   
2614Mas, se não me ouvirdes, e não cumprirdes todos estes mandamentos,   
2615e se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma desprezar os meus preceitos, de modo que não cumprais todos os meus mandamentos, mas violeis o meu pacto,   
2616então eu, com efeito, vos farei isto: porei sobre vós o terror, a tísica e a febre ardente, que consumirão os olhos e farão definhar a vida; em vão semeareis a vossa semente, pois os vossos inimigos a comerão.   
2617Porei o meu rosto contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; os que vos odiarem dominarão sobre vós, e fugireis sem que ninguém vos persiga.   
2618Se nem ainda com isto me ouvirdes, prosseguirei em castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.   
2619Pois quebrarei a soberba do vosso poder, e vos farei o céu como ferro e a terra como bronze.   
2620Em vão se gastará a vossa força, porquanto a vossa terra não dará o seu produto, nem as árvores da terra darão os seus frutos.   
2621Ora, se andardes contrariamente para comigo, e não me quiseres ouvir, trarei sobre vos pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados.   
2622Enviarei para o meio de vós as feras do campo, as quais vos desfilharão, e destruirão o vosso gado, e vos reduzirão a pequeno número; e os vossos caminhos se tornarão desertos.   
2623Se nem ainda com isto quiserdes voltar a mim, mas continuardes a andar contrariamente para comigo,   
2624eu também andarei contrariamente para convosco; e eu, eu mesmo, vos ferirei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.   
2625Trarei sobre vós a espada, que executará a vingança do pacto, e vos aglomerareis nas vossas cidades; então enviarei a peste entre vós, e sereis entregues na mão do inimigo.   
2626Quando eu vos quebrar o sustento do pão, dez mulheres cozerão o vosso pão num só forno, e de novo vo-lo entregarão por peso; e comereis, mas não vos fartareis.   
2627Se nem ainda com isto me ouvirdes, mas continuardes a andar contrariamente para comigo,   
2628também eu andarei contrariamente para convosco com furor; e vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.   
2629E comereis a carne de vossos filhos e a carne de vossas filhas.   
2630Destruirei os vossos altos, derrubarei as vossas imagens do sol, e lançarei os vossos cadáveres sobre os destroços dos vossos ídolos; e a minha alma vos abominará.   
2631Reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santuários, e não cheirarei o vosso cheiro suave.   
2632Assolarei a terra, e sobre ela pasmarão os vossos inimigos que nela habitam.   
2633Espalhar-vos-ei por entre as nações e, desembainhando a espada, vos perseguirei; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades se tornarão em deserto.   
2634Então a terra folgará nos seus sábados, todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; nesse tempo a terra descansará, e folgará nos seus sábados.   
2635Por todos os dias da assolação descansará, pelos dias que não descansou nos vossos sábados, quando nela habitáveis.   
2636E, quanto aos que de vós ficarem, eu lhes meterei pavor no coração nas terras dos seus inimigos; e o ruído de uma folha agitada os porá em fuga; fugirão como quem foge da espada, e cairão sem que ninguém os persiga;   
2637sim, embora não haja quem os persiga, tropeçarão uns sobre os outros como diante da espada; e não podereis resistir aos vossos inimigos.   
2638Assim perecereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos devorará;   
2639e os que de vós ficarem definharão pela sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos, como também pela iniqüidade de seus pais.   
2640Então confessarão a sua iniqüidade, e a iniqüidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; igualmente confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,   
2641eu também andei contrariamente para com eles, e os trouxe para a terra dos seus inimigos. Se então o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem por bem o castigo da sua iniqüidade,   
2642eu me lembrarei do meu pacto com Jacó, do meu pacto com Isaque, e do meu pacto com Abraão; e bem assim da terra me lembrarei.   
2643A terra também será deixada por eles e folgará nos seus sábados, sendo assolada por causa deles; e eles tomarão por bem o castigo da sua iniqüidade, em razão mesmo de que rejeitaram os meus preceitos e a sua alma desprezou os meus estatutos.   
2644Todavia, ainda assim, quando eles estiverem na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem os abominarei a ponto de consumi-los totalmente e quebrar o meu pacto com eles; porque eu sou o Senhor seu Deus.   
2645Antes por amor deles me lembrarei do pacto com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos das nações, para ser o seu Deus. Eu sou o Senhor.   
2646São esses os estatutos, os preceitos e as leis que o Senhor firmou entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, por intermédio de Moisés.   
271Disse mais o Senhor a Moisés:   
272Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém fizer ao Senhor um voto especial que envolve pessoas, o voto será cumprido segundo a tua avaliação das pessoas.   
273Se for de um homem, desde a idade de vinte até sessenta anos, a tua avaliação será de cinqüenta siclos de prata, segundo o siclo do santuário.   
274Se for mulher, a tua avaliação será de trinta siclos.   
275Se for de cinco anos até vinte, a tua avaliação do homem será de vinte siclos, e da mulher dez siclos.   
276Se for de um mês até cinco anos, a tua avaliação do homem será de cinco siclos de prata, e da mulher três siclos de prata.   
277Se for de sessenta anos para cima, a tua avaliação do homem será de quinze siclos, e da mulher dez siclos.   
278Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, será apresentado perante o sacerdote, que o avaliará conforme as posses daquele que tiver feito o voto.   
279Se for animal dos que se oferecem em oferta ao Senhor, tudo quanto der dele ao Senhor será santo.   
2710Não o mudará, nem o trocará, bom por mau, ou mau por bom; mas se de qualquer maneira trocar animal por animal, tanto um como o outro será santo.   
2711Se for algum animal imundo, dos que não se oferecem em oferta ao Senhor, apresentará o animal diante do sacerdote;   
2712e o sacerdote o avaliará, seja bom ou seja mau; segundo tu, sacerdote, o avaliares, assim será.   
2713Mas, se o homem, com efeito, quiser remi-lo, acrescentará a quinta parte sobre a tua avaliação.   
2714Quando alguém santificar a sua casa para ser santa ao Senhor, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o sacerdote a avaliar, assim será.   
2715Mas, se aquele que a tiver santificado quiser remir a sua casa, então acrescentará a quinta parte do dinheiro sobre a tua avaliação, e terá a casa.   
2716Se alguém santificar ao Senhor uma parte do campo da sua possessão, então a tua avaliação será segundo a sua sementeira: um terreno que leva um hômer de semente de cevada será avaliado em cinqüenta siclos de prata.   
2717Se ele santificar o seu campo a partir do ano do jubileu, conforme a tua avaliação ficará.   
2718Mas se santificar o seu campo depois do ano do jubileu, o sacerdote lhe calculará o dinheiro conforme os anos que restam até o ano do jubileu, e assim será feita a tua avaliação.   
2719Se aquele que tiver santificado o campo, com efeito, quiser remi-lo, acrescentará a quinta parte do dinheiro da tua avaliação, e lhe ficará assegurado o campo.   
2720Se não o quiser remir, ou se houver vendido o campo a outrem, nunca mais poderá ser remido.   
2721Mas o campo, quando sair livre no ano do jubileu, será santo ao Senhor, como campo consagrado; a possessão dele será do sacerdote.   
2722Se alguém santificar ao Senhor um campo que tiver comprado, o qual não for parte do campo da sua possessão,   
2723o sacerdote lhe contará o valor da tua avaliação até o ano do jubileu; e no mesmo dia dará a tua avaliação, como coisa santa ao Senhor.   
2724No ano do jubileu o campo tornará àquele de quem tiver sido comprado, isto é, àquele a quem pertencer a possessão do campo.   
2725Ora, toda tua avaliação se fará conforme o siclo do santuário; o siclo será de vinte jeiras.   
2726Contudo o primogênito dum animal, que por ser primogênito já pertence ao senhor, ninguém o santificará; seja boi ou gado miúdo, pertence ao Senhor.   
2727Mas se o primogênito for dum animal imundo, remir-se-á segundo a tua avaliação, e a esta se acrescentará a quinta parte; e se não for remido, será vendido segundo a tua avaliação.   
2728Todavia, nenhuma coisa consagrada ao Senhor por alguém, daquilo que possui, seja homem, ou animal, ou campo da sua possessão, será vendida nem será remida; toda coisa consagrada será santíssima ao Senhor.   
2729Nenhuma pessoa que dentre os homens for devotada será resgatada; certamente será morta.   
2730Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor.   
2731Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte.   
2732Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor.   
2733Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará; mas se, com efeito, se trocar, tanto um como o outro será santo; não serão remidos.   
2734são esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.