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Portuguese Bible
Chapter # Verse # Verse Detail
11Ora, estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito; entraram com Jacó, cada um com a sua família:   
12Rúben, Simeão, Levi, e Judá;   
13Issacar, Zebulom e Benjamim;   
14Dã e Naftali, Gade e Aser.   
15Todas as almas, pois, que procederam da coxa de Jacó, foram setenta; José, porém, já estava no Egito.   
16Morreu, pois, José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.   
17Depois os filhos de Israel frutificaram e aumentaram muito, multiplicaram-se e tornaram-se sobremaneira fortes, de modo que a terra se encheu deles.   
18Entrementes se levantou sobre o Egito um novo rei, que não conhecera a José.   
19Disse ele ao seu povo: Eis que o povo de Israel é mais numeroso e mais forte do que nos.   
110Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós e se retire da terra.   
111Portanto puseram sobre eles feitores, para os afligirem com suas cargas. Assim os israelitas edificaram para Faraó cidades armazéns, Pitom e Ramessés.   
112Mas quanto mais os egípcios afligiam o povo de Israel, tanto mais este se multiplicava e se espalhava; de maneira que os egípcios se enfadavam por causa dos filhos de Israel.   
113Por isso os egípcios faziam os filhos de Israel servir com dureza;   
114assim lhes amarguravam a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza.   
115Falou o rei do Egito às parteiras das hebréias, das quais uma se chamava Sifrá e a outra Puá,   
116dizendo: Quando ajudardes no parto as hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matá-lo-eis; mas se for filha, viverá.   
117As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes ordenara, antes conservavam os meninos com vida.   
118Pelo que o rei do Egito mandou chamar as parteiras e as interrogou: Por que tendes feito isto e guardado os meninos com vida?   
119Responderam as parteiras a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; pois são vigorosas, e já têm dado à luz antes que a parteira chegue a elas.   
120Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.   
121Também aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as casas.   
122Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.   
21Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.   
22A mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.   
23Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou para ele uma arca de juncos, e a revestiu de betume e pez; e, pondo nela o menino, colocou-a entre os juncos a margem do rio.   
24E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe aconteceria.   
25A filha de Faraó desceu para banhar-se no rio, e as suas criadas passeavam à beira do rio. Vendo ela a arca no meio os juncos, mandou a sua criada buscá-la.   
26E abrindo-a, viu a criança, e eis que o menino chorava; então ela teve compaixão dele, e disse: Este é um dos filhos dos hebreus.   
27Então a irmã do menino perguntou à filha de Faraó: Queres que eu te vá chamar uma ama dentre as hebréias, para que crie este menino para ti?   
28Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Foi, pois, a moça e chamou a mãe do menino.   
29Disse-lhe a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei o teu salário. E a mulher tomou o menino e o criou.   
210Quando, pois, o menino era já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei.   
211Ora, aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a ter com seus irmãos e atentou para as suas cargas; e viu um egípcio que feria a um hebreu dentre, seus irmãos.   
212Olhou para um lado e para outro, e vendo que não havia ninguém ali, matou o egipcio e escondeu-o na areia.   
213Tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois hebreus contendiam; e perguntou ao que fazia a injustiça: Por que feres a teu próximo?   
214Respondeu ele: Quem te constituiu a ti príncipe e juiz sobre nós? Pensas tu matar-me, como mataste o egípcio? Temeu, pois, Moisés e disse: Certamente o negócio já foi descoberto.   
215E quando Faraó soube disso, procurou matar a Moisés. Este, porém, fugiu da presença de Faraó, e foi habitar na terra de Midiã; e sentou-se junto a um poço.   
216O sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os tanques para dar de beber ao rebanho de seu pai.   
217Então vieram os pastores, e as expulsaram dali; Moisés, porém, levantou-se e as defendeu, e deu de beber ao rebanho delas.   
218Quando elas voltaram a Reuel, seu pai, este lhes perguntou: como é que hoje voltastes tão cedo?   
219Responderam elas: um egípcio nos livrou da mão dos pastores; e ainda tirou água para nós e deu de beber ao rebanho.   
220E ele perguntou a suas filhas: Onde está ele; por que deixastes lá o homem? chamai-o para que coma pão.   
221Então Moisés concordou em marar com aquele homem, o qual lhe deu sua filha Zípora.   
222E ela deu à luz um filho, a quem ele chamou Gérson, porque disse: Peregrino sou em terra estrangeira.   
223No decorrer de muitos dias, morreu o rei do Egito; e os filhos de Israel gemiam debaixo da servidão; pelo que clamaram, e subiu a Deus o seu clamor por causa dessa servidão.   
224Então Deus, ouvindo-lhes os gemidos, lembrou-se do seu pacto com Abraão, com Isaque e com Jacó.   
225E atentou Deus para os filhos de Israel; e Deus os conheceu.   
31Ora, Moisés estava apascentando o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e levou o rebanho para trás do deserto, e chegou a Horebe, o monte de Deus.   
32E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia;   
33pelo que disse: Agora me virarei para lá e verei esta maravilha, e por que a sarça não se queima.   
34E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui.   
35Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.   
36Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.   
37Então disse o Senhor: Com efeito tenho visto a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheço os seus sofrimentos;   
38e desci para o livrar da mão dos egípcios, e para o fazer subir daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel; para o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu.   
39E agora, ei s que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim; e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.   
310Agora, pois, vem e eu te enviarei a Faraó, para que tireis do Egito o meu povo, os filhos de Israel.   
311Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?   
312Respondeu-lhe Deus: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado do Egito o meu povo, servireis a Deus neste monte.   
313Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?   
314Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.   
315E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração.   
316Vai, ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu-me, dizendo: certamente vos tenho visitado e visto o que vos tem sido feito no Egito;   
317e tenho dito: Far-vos-ei subir da aflição do Egito para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu, para uma terra que mana leite e mel.   
318E ouvirão a tua voz; e ireis, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, encontrou-nos. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus.   
319Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, a não ser por uma forte mão.   
320Portanto estenderei a minha mão, e ferirei o Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele. Depois vos deixará ir.   
321E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios.   
322Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata e jóias de ouro, bem como vestidos, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; assim despojareis os egípcios.   
41Então respondeu Moisés: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, pois dirão: O Senhor não te apareceu.   
42Ao que lhe perguntou o Senhor: Que é isso na tua mão. Disse Moisés: uma vara.   
43Ordenou-lhe o Senhor: Lança-a no chão. Ele a lançou no chão, e ela se tornou em cobra; e Moisés fugiu dela.   
44Então disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão e lhe pegou, e ela se tornou em vara na sua mão);   
45para que eles creiam que te apareceu o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.   
46Disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mão no seio. E meteu a mão no seio. E quando a tirou, eis que a mão estava leprosa, branca como a neve.   
47Disse-lhe ainda: Torna a meter a mão no seio. (E tornou a meter a mão no seio; depois tirou-a do seio, e eis que se tornara como o restante da sua carne.)   
48E sucederá que, se eles não te crerem, nem atentarem para o primeiro sinal, crerão ao segundo sinal.   
49E se ainda não crerem a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, então tomarás da água do rio, e a derramarás sobre a terra seca; e a água que tomares do rio tornar-se-á em sangue sobre a terra seca.   
410Então disse Moisés ao Senhor: Ah, Senhor! eu não sou eloqüente, nem o fui dantes, nem ainda depois que falaste ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.   
411Ao que lhe replicou o Senhor: Quem faz a boca do homem? ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego?. Não sou eu, o Senhor?   
412Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.   
413Ele, porém, respondeu: Ah, Senhor! envia, peço-te, por mão daquele a quem tu hás de enviar.   
414Então se acendeu contra Moisés a ira do Senhor, e disse ele: Não é Arão, o levita, teu irmão? eu sei que ele pode falar bem. Eis que ele também te sai ao encontro, e vendo-te, se alegrará em seu coração.   
415Tu, pois, lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a dele, e vos ensinarei o que haveis de fazer.   
416E ele falará por ti ao povo; assim ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.   
417Tomarás, pois, na tua mão esta vara, com que hás de fazer os sinais.   
418Então partiu Moisés, e voltando para Jetro, seu sogro, disse-lhe: Deixa-me, peço-te, voltar a meus irmãos, que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai-te em paz.   
419Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque morreram todos os que procuravam tirar-te a vida.   
420Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os fez montar num jumento e tornou à terra do Egito; e Moisés levou a vara de Deus na sua mão.   
421Disse ainda o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, vê que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, e ele não deixará ir o povo.   
422Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito;   
423e eu te tenho dito: Deixa ir: meu filho, para que me sirva. mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei o teu filho, o teu primogênito.   
424Ora, sucedeu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e quis matá-lo.   
425Então Zípora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Com efeito, és para mim um esposo sanguinário.   
426O Senhor, pois, o deixou. Ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.   
427Disse o Senhor a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi e, encontrando-o no monte de Deus, o beijou:   
428E relatou Moisés a Arão todas as palavras com que o Senhor o enviara e todos os sinais que lhe mandara.   
429Então foram Moisés e Arão e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel;   
430e Arão falou todas as palavras que o Senhor havia dito a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo.   
431E o povo creu; e quando ouviram que o Senhor havia visitado os filhos de Israel e que tinha visto a sua aflição, inclinaram-se, e adoraram.   
51Depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.   
52Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor, para que eu ouça a sua voz para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.   
53Então eles ainda falaram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos, pedimos-te, ir caminho de três dias ao deserto, e oferecer sacrifícios ao Senhor nosso Deus, para que ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.   
54Respondeu-lhes de novo o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis o povo cessar das suas obras? Ide às vossas cargas.   
55Disse mais Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas.   
56Naquele mesmo dia Faraó deu ordem aos exatores do povo e aos seus oficiais, dizendo:   
57Não tornareis a dar, como dantes, palha ao povo, para fazer tijolos; vão eles mesmos, e colham palha para si.   
58Também lhes imporeis a conta dos tijolos que dantes faziam; nada diminuireis dela; porque eles estão ociosos; por isso clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus.   
59Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que se ocupem nele e não dêem ouvidos a palavras mentirosas.   
510Então saíram os exatores do povo e seus oficiais, e disseram ao povo: Assim diz Faraó: Eu não vos darei palha;   
511ide vós mesmos, e tomai palha de onde puderdes achá-la; porque nada se diminuirá de vosso serviço.   
512Então o povo se espalhou por toda parte do Egito a colher restolho em lugar de palha.   
513E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai a vossa obra, a tarefa do dia no seu dia, como quando havia palha.   
514E foram açoitados os oficiais dos filhos de Israel, postos sobre eles pelos exatores de Faraó, que reclamavam: Por que não acabastes nem ontem nem hoje a vossa tarefa, fazendo tijolos como dantes?   
515Pelo que os oficiais dos filhos de Israel foram e clamaram a Faraó, dizendo: Porque tratas assim a teus servos?   
516Palha não se dá a teus servos, e nos dizem: Fazei tijolos; e eis que teus servos são açoitados; porém o teu povo é que tem a culpa.   
517Mas ele respondeu: Estais ociosos, estais ociosos; por isso dizeis: vamos, sacrifiquemos ao Senhor.   
518Portanto, ide, trabalhai; palha, porém, não se vos dará; todavia, dareis a conta dos tijolos.   
519Então os oficiais dos filhos de Israel viram-se em aperto, porquanto se lhes dizia: Nada diminuireis dos vossos tijolos, da tarefa do dia no seu dia.   
520Ao saírem da presença de Faraó depararam com Moisés e Arão que vinham ao encontro deles,   
521e disseram-lhes: Olhe o Senhor para vós, e julgue isso, porquanto fizestes o nosso caso repelente diante de Faraó e diante de seus servos, metendo-lhes nas mãos uma espada para nos matar.   
522Então, tornando-se Moisés ao Senhor, disse: Senhor! por que trataste mal a este povo? por que me enviaste?   
523Pois desde que me apresentei a Faraó para falar em teu nome, ele tem maltratado a este povo; e de nenhum modo tens livrado o teu povo.   
61Então disse o Senhor a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó; pois por uma poderosa mão os deixará ir, sim, por uma poderosa mão os lançará de sua terra.   
62Falou mais Deus a Moisés, e disse-lhe: Eu sou Jeová.   
63Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome Jeová, não lhes fui conhecido.   
64Estabeleci o meu pacto com eles para lhes dar a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos.   
65Ademais, tenho ouvido o gemer dos filhos de Israel, aos quais os egípcios vêm escravizando; e lembrei-me do meu pacto.   
66Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou Jeová; eu vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, livrar-vos-ei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos.   
67Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios.   
68Eu vos introduzirei na terra que jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; e vo-la darei por herança. Eu sou Jeová.   
69Assim falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia de espírito e da dura servidão.   
610Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:   
611Vai, fala a Faraó, rei do Egito, que deixe sair os filhos de Israel da sua terra.   
612Moisés, porém, respondeu perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel não me têm ouvido: como, pois, me ouvirá Faraó a mim, que sou incircunciso de lábios?   
613Todavia o Senhor falou a Moisés e a Arão, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Faraó, rei do Egito, a fim de tirarem os filhos de Israel da terra do Egito..   
614Estes são os cabeças das casas de seus pais: Os filhos de Rúben o primogênito de Israel: Hanoque e Palu, Hezrom e Carmi; estas são as famílias de Rúben.   
615E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananéia; estas são as famílias de Simeão.   
616E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo as suas gerações: Gérson, Coate e Merári; e os anos da vida de Levi foram cento e trinta e sete anos.   
617Os filhos de Gérson: Líbni e Simei, segundo as suas famílias.   
618Os filhos de Coate: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel; e os anos da vida de Coate foram cento e trinta e três anos.   
619Os filhos de Merári: Mali e Musi; estas são as famílias de Levi, segundo as suas gerações.   
620Ora, Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia; e ela lhe deu Arão e Moisés; e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos.   
621Os filhos de Izar: Corá, Nofegue e Zicri.   
622Os filhos de Uziel: Misael, Elzafã e Sitri.   
623Arão tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Nasom; e ela lhe deu Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.   
624Os filhos de Corá: Assir, Elcana e Abiasafe; estas são as famílias dos coraítas.   
625Eleazar, filho de Arão, tomou por mulher uma das filhas de Putiel; e ela lhe deu Finéias; estes são os chefes das casa, paternas dos levitas, segundo as suas famílias.   
626Estes são Arão e Moisés, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.   
627Foram eles os que falaram a Faraó, rei do Egito, a fim de tirarem do Egito os filhos de Israel; este Moisés e este Arão.   
628No dia em que o Senhor falou a Moisés na terra do Egito,   
629disse o Senhor a Moisés: Eu sou Jeová; dize a Faraó, rei do Egito, tudo quanto eu te digo.   
630Respondeu Moisés perante o Senhor: Eis que eu sou incircunciso de lábios; como, pois, me ouvirá Faraó;   
71Então disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto como Deus a Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.   
72Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.   
73Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.   
74Mas Faraó não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.   
75E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.   
76Assim fizeram Moisés e Arão; como o Senhor lhes ordenara, assim fizeram.   
77Tinha Moisés oitenta anos, e Arão oitenta e três, quando falaram a Faraó.   
78Falou, pois, o Senhor a Moisés e Arão:   
79Quando Faraó vos disser: Apresentai da vossa parte algum milagre; diras a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó, para que se torne em serpente.   
710Então Moisés e Arão foram ter com Faraó, e fizeram assim como o Senhor ordenara. Arão lançou a sua vara diante de Faraó e diante dos seus servos, e ela se tornou em serpente.   
711Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles, os magos do Egito, também fizeram o mesmo com os seus encantamentos.   
712Pois cada um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles.   
713Endureceu-se, porém, o coração de Faraó, e ele não os ouviu, como o Senhor tinha dito.   
714Então disse o Senhor a Moisés: Obstinou-se o coração de Faraó; ele recusa deixar ir o povo.   
715Vai ter com Faraó pela manhã; eis que ele sairá às águas; pôr-te-ás à beira do rio para o encontrar, e tomarás na mão a vara que se tomou em serpente.   
716E lhe dirás: O Senhor, o Deus dos hebreus, enviou-me a ti para dizer-te: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto; porém eis que até agora não o tens ouvido.   
717Assim diz o Senhor: Nisto saberás que eu sou o Senhor: Eis que eu, com esta vara que tenho na mão, ferirei as águas que estão no rio, e elas se tornarão em sangue.   
718E os peixes que estão no rio morrerão, e o rio cheirará mal; e os egípcios terão nojo de beber da água do rio.   
719Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma a tua vara, e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, e sobre as suas lagoas e sobre todas as suas águas empoçadas, para que se tornem em sangue; e haverá sangue por toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.   
720Fizeram Moisés e Arão como lhes ordenara o Senhor; Arão, levantando a vara, feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue.   
721De modo que os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.   
722Mas o mesmo fizeram também os magos do Egito com os seus encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.   
723Virou-se Faraó e entrou em sua casa, e nem ainda a isto tomou a sério.   
724Todos os egípcios, pois, cavaram junto ao rio, para achar água que beber; porquanto não podiam beber da água do rio.   
725Assim se passaram sete dias, depois que o Senhor ferira o rio.   
81Então disse o Senhor a Moisés: Vai a Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.   
82Mas se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos.   
83O rio produzirá rãs em abundância, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras.   
84Sim, as rãs subirão sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os teus servos.   
85Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com a vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre as lagoas, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.   
86Arão, pois, estendeu a mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs, que cobriram a terra do Egito.   
87Então os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos, e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.   
88Chamou, pois, Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao Senhor.   
89Respondeu Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de ti, e das tuas casas, de sorte que fiquem somente no rio?.   
810Disse Faraó: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor nosso Deus.   
811As rãs, pois, se apartarão de ti, e das tuas casas, e dos teus servos, e do teu povo; ficarão somente no rio.   
812Então saíram Moisés e Arão da presença de Faraó; e Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs que tinha trazido sobre Faraó.   
813O Senhor, pois, fez conforme a palavra de Moisés; e as rãs morreram nas casas, nos pátios, e nos campos.   
814E ajuntaram-nas em montes, e a terra, cheirou mal.   
815Mas vendo Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.   
816Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua vara, e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito.   
817E assim fizeram. Arão estendeu a sua mão com a vara, e feriu o pó da terra, e houve piolhos nos homens e nos animais; todo o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito.   
818Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam. E havia piolhos, nos homens e nos animais.   
819Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. No entanto o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha dito:.   
820Disse mais o Senhor a Moisés: levanta-te pela manhã cedo e põe-te diante de Faraó:; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.   
821Porque se não deixares ir o meu povo., eis que enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e nas tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, bem como a terra em que eles estiverem.   
822Mas naquele dia separarei a terra de Gósem em que o meu povo habita, a fim de que nela não haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra.   
823Assim farei distinção entre o meu povo e o teu povo; amanhã se fará este milagre.   
824O Senhor, pois, assim fez. Entraram grandes enxames de moscas na casa de Faraó e nas casas dos seus servos; e em toda parte do Egito a terra foi assolada pelos enxames de moscas.   
825Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra.   
826Respondeu Moisés: Não convém que assim se faça, porque é abominação aos egípcios o que havemos de oferecer ao Senhor nosso Deus. Sacrificando nós a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejarão eles?   
827Havemos de ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus, como ele nos ordenar.   
828Então disse Faraó: Eu vos deixarei ir, para que ofereçais sacrifícios ao Senhor vosso Deus no deserto; somente não ireis muito longe; e orai por mim.   
829Respondeu Moisés: Eis que saio da tua presença e orarei ao Senhor, que estes enxames de moscas se apartem amanhã de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; somente não torne mais Faraó a proceder dolosamente, não deixando ir o povo para oferecer sacrifícios ao Senhor.   
830Então saiu Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor.   
831E fez o Senhor conforme a palavra de Moisés, e apartou os enxames de moscas de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; não ficou uma sequer.   
832Mas endureceu Faraó ainda esta vez o seu coração, e não deixou ir o povo.   
91Depois o Senhor disse a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.   
92Porque, se recusares deixá-los ir, e ainda os retiveres,   
93eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo: sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.   
94Mas o Senhor fará distinção entre o gado de Israel e o gado do Egito; e não morrerá nada de tudo o que pertence aos filhos de Israel.   
95E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor isto na terra.   
96Fez, pois, o Senhor isso no dia seguinte; e todo gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.   
97E Faraó mandou ver, e eis que do gado dos israelitas não morrera sequer um. Mas o coração de Faraó se obstinou, e não deixou ir o povo.   
98Então disse o Senhor a Moisés e a Arão: Tomai mancheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó;   
99e ela se tornará em pó fino sobre toda a terra do Egito, e haverá tumores que arrebentarão em úlceras nos homens e no gado, por toda a terra do Egito.   
910E eles tomaram cinza do forno, e apresentaram-se diante de Faraó; e Moisés a espalhou para o céu, e ela se tomou em tumores que arrebentavam em úlceras nos homens e no gado.   
911Os magos não podiam manter-se diante de Moisés, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos, e em todos os egípcios.   
912Mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, e este não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.   
913Então disse o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, põe-te diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva;   
914porque desta vez enviarei todas as a minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra.   
915Agora, por pouco, teria eu estendido a mão e ferido a ti e ao teu povo com pestilência, e tu terias sido destruído da terra;   
916mas, na verdade, para isso te hei mantido com vida, para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.   
917Tu ainda te exaltas contra o meu povo, não o deixando ir?   
918Eis que amanhã, por este tempo, s farei chover saraiva tão grave qual nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora.   
919Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.   
920Quem dos servos de Faraó temia a o palavra do Senhor, fez Fugir os seus servos e o seu gado para as casas;   
921mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.   
922Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, para que caia saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre toda a erva do campo na terra do Egito.   
923E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o Senhor enviou trovões e saraiva, e fogo desceu à terra; e o Senhor fez chover saraiva sobre a terra do Egito.   
924Havia, pois, saraiva misturada com fogo, saraiva tão grave qual nunca houvera em toda a terra do Egito, desde que veio a ser uma nação.   
925E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo.   
926Somente na terra de Gósem onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.   
927Então Faraó mandou chamar Moisés e e Arão, e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo somos a ímpios.   
928Orai ao Senhor; pois já bastam estes trovões da parte de Deus e esta saraiva; eu vos deixarei ir, e não permanecereis mais, aqui.   
929Respondeu-lhe Moisés: Logo que eu tiver saído da cidade estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá, mais saraiva, para que saibas que a terra é do Senhor.   
930Todavia, quanto a ti e aos teus servos, eu sei que ainda não temereis diante do Senhor Deus.   
931Ora, o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor;   
932mas não foram danificados o trigo e a espelta, porque não estavam crescidos.   
933Saiu, pois, Moisés da cidade, da presença de Faraó, e estendeu as mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.   
934Vendo Faraó que a chuva, a saraiva e os trovões tinham cessado, continuou a pecar, e endureceu o seu coração, ele e os seus servos.   
935Assim, o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito por Moisés.   
101Depois disse o Senhor a Moisés: vai a Faraó; porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para manifestar estes meus sinais no meio deles,   
102e para que contes aos teus filhos, e aos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais que operei entre eles; para que vós saibais que eu sou o Senhor.   
103Foram, pois, Moisés e Arão a Faraó, e disseram-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Até quando recusarás humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo, para que me sirva;   
104mas se tu recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhã trarei gafanhotos aos teus termos;   
105e eles cobrirão a face da terra, de sorte que não se poderá ver a terra e comerão o resto do que escapou, o que vos ficou da saraiva; também comerão toda árvore que vos cresce no campo;   
106e encherão as tuas casas, as casas de todos os teus servos e as casas de todos os egípcios, como nunca viram teus pais nem os pais de teus pais, desde o dia em que apareceram na terra até o dia de hoje. E virou-se, e saiu da presença de Faraó.   
107Então os servos de Faraó lhe disseram: Até quando este homem nos há de ser por laço? deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; porventura não sabes ainda que o Egito está destruído?   
108Pelo que Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele lhes disse: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Mas quais são os que hão de ir?   
109Respondeu-lhe Moisés: Havemos de ir com os nossos jovens e com os nossos velhos; com os nossos filhos e com as nossas filhas, com os nossos rebanhos e com o nosso gado havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.   
1010Replicou-lhes Faraó: Seja o Senhor convosco, se eu vos deixar ir a vós e a vossos pequeninos! Olhai, porque há mal diante de vós.   
1011Não será assim; agora, ide vós, os homens, e servi ao Senhor, pois isso é o que pedistes: E foram expulsos da presença de Faraó.   
1012Então disse o Senhor a Moisés: Quanto aos gafanhotos, estende a tua mão sobre a terra do Egito, para que venham eles sobre a terra do Egito e comam toda erva da terra, tudo o que deixou a saraiva.   
1013Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e, quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos.   
1014Subiram, pois, os gafanhotos sobre toda a terra do Egito e pousaram sobre todos os seus termos; tão numerosos foram, que antes destes nunca houve tantos, nem depois deles haverá.   
1015Pois cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva; nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.   
1016Então Faraó mandou apressadamente chamar Moisés e Arão, e lhes disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra vós.   
1017Agora: pois, perdoai-me peço-vos somente esta vez o meu pecado, e orai ao Senhor vosso Deus que tire de mim mais esta morte.   
1018Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor.   
1019Então o Senhor trouxe um vento ocidental fortíssimo, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; não ficou um só gafanhoto em todos os termos do Egito.   
1020O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não deixou ir os filhos de Israel.   
1021Então disse o Senhor a Moisés: Estende a mão para o céu, para que haja trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar.   
1022Estendeu, pois, Moisés a mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.   
1023Não se viram uns aos outros, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas para todos os filhos de Israel havia luz nas suas habitações.   
1024Então mandou Faraó chamar Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem os vossos rebanhos e o vosso gado; mas vão juntamente convosco os vossos pequeninos.   
1025Moisés, porém, disse: Tu também nos tens de dar nas mãos sacrifícios e holocaustos, para que possamos oferecer sacrifícios ao Senhor nosso Deus.   
1026E também o nosso gado há de ir conosco; nem uma unha ficará; porque dele havemos de tomar para servir ao Senhor nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá.   
1027O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não os quis deixar ir:   
1028Disse, pois, Faraó a Moisés: Retira-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque no dia em que me vires o rosto morrerás.   
1029Respondeu Moisés: Disseste bem; eu nunca mais verei o teu rosto.   
111Disse o Senhor a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó, e sobre o Egito; depois ele vos deixará ir daqui; e, deixando vos ir a todos, com efeito vos expulsará daqui.   
112Fala agora aos ouvidos do povo, que cada homem peça ao seu vizinho, e cada mulher à sua vizinha, jóias de prata e jóias de ouro.   
113E o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios. Além disso o varão Moisés era mui grande na terra do Egito, aos olhos dos servos de Faraó e aos olhos do povo.   
114Depois disse Moisés a Faraó: Assim diz o Senhor: ë meia-noite eu sairei pelo meio do Egito;   
115e todos os primogênitos na terra do Egito morrerão, desde o primogênito de Faraó, que se assenta sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todos os primogênitos dos animais.   
116Pelo que haverá grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve nem haverá jamais.   
117Mas contra os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, nem contra homem nem contra animal; para que saibais que o Senhor faz distinção entre os egípcios e os filhos de Israel.   
118Então todos estes teus servos descerão a mim, e se inclinarão diante de mim, dizendo: Sai tu, e todo o povo que te segue as pisadas. Depois disso eu sairei. E Moisés saiu da presença de Faraó ardendo em ira.   
119Pois o Senhor dissera a Moisés: Faraó não vos ouvirá, para que as minhas maravilhas se multipliquem na terra do Egito.   
1110E Moisés e Arão fizeram todas estas maravilhas diante de Faraó; mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, que não deixou ir da sua terra os filhos de Israel.   
121Ora, o Senhor falou a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:   
122Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.   
123Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Ao décimo dia deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.   
124Mas se a família for pequena demais para um cordeiro, tomá-lo-á juntamente com o vizinho mais próximo de sua casa, conforme o número de almas; conforme ao comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.   
125O cordeiro, ou cabrito, será sem defeito, macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras,   
126e o guardareis até o décimo quarto dia deste mês; e toda a assembléia da congregação de Israel o matará à tardinha:   
127Tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambos os umbrais e na verga da porta, nas casas em que o comerem.   
128E naquela noite comerão a carne assada ao fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerao.   
129Não comereis dele cru, nem cozido em água, mas sim assado ao fogo; a sua cabeça com as suas pernas e com a sua fressura.   
1210Nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimá-lo-eis no fogo.   
1211Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.   
1212Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor.   
1213Mas o sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. :   
1214E este dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; através das vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.   
1215Por sete dias comereis pães ázimos; logo ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas, porque qualquer que comer pão levedado, entre o primeiro e o sétimo dia, esse será cortado de Israel.   
1216E ao primeiro dia haverá uma santa convocação; também ao sétimo dia tereis uma santa convocação; neles não se fará trabalho algum, senão o que diz respeito ao que cada um houver de comer; somente isso poderá ser feito por vós.   
1217Guardareis, pois, a festa dos pães ázimos, porque nesse mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia através das vossas gerações por estatuto perpétuo.   
1218No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde.   
1219Por sete dias não se ache fermento algum nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, esse será cortado da congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra.   
1220Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.   
1221Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Ide e tomai-vos cordeiros segundo as vossas famílias, e imolai a páscoa.   
1222Então tomareis um molho de hissopo, embebê-lo-eis no sangue que estiver na bacia e marcareis com ele a verga da porta e os dois umbrais; mas nenhum de vós sairá da porta da sua casa até pela manhã.   
1223Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios; e, ao ver o sangue na verga da porta e em ambos os umbrais, o Senhor passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.   
1224Portanto guardareis isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre.   
1225Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto.   
1226E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto?   
1227Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou.   
1228E foram os filhos de Israel, e fizeram isso; como o Senhor ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.   
1229E aconteceu que à meia-noite o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.   
1230E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.   
1231Então Faraó chamou Moisés e Arão de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide servir ao Senhor, como tendes dito.   
1232Levai também convosco os vossos rebanhos e o vosso gado, como tendes dito; e ide, e abençoai-me também a mim.   
1233E os egípcios apertavam ao povo, e apressando-se por lançá-los da terra; porque diziam: Estamos todos mortos.   
1234Ao que o povo tomou a massa, antes que ela levedasse, e as amassadeiras atadas e em seus vestidos, sobre os ombros.   
1235Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés, e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.   
1236E o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egipcios.   
1237Assim viajaram os filhos de Israel de a Ramessés a Sucote, cerca de seiscentos mil homens de pé, sem contar as crianças.   
1238Também subiu com eles uma grande mistura de gente; e, em rebanhos e manadas, uma grande quantidade de gado.   
1239E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não se tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida.   
1240Ora, o tempo que os filhos de Israel moraram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.   
1241E aconteceu que, ao fim de quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito.   
1242Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que deve ser guardada por todos os filhos de Israel através das suas gerações.   
1243Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da páscoa; nenhum, estrangeiro comerá dela;   
1244mas todo escravo comprado por dinheiro, depois que o houveres circuncidado, comerá dela.   
1245O forasteiro e o assalariado não comerão dela.   
1246Numa só casa se comerá o cordeiro; não levareis daquela carne fora da casa nem lhe quebrareis osso algum.   
1247Toda a congregação de Israel a observará.   
1248Quando, porém, algum estrangeiro peregrinar entre vós e quiser celebrar a páscoa ao Senhor, circuncidem-se todos os seus varões; então se chegará e a celebrará, e será como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerá dela.   
1249Haverá uma mesma lei para o natural e para o estrangeiro que peregrinar entre vós.   
1250Assim, pois, fizeram todos os filhos de Israel; como o Senhor ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.   
1251E naquele mesmo dia o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.   
131Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:   
132Santifica-me todo primogênito, todo o que abrir a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, assim de homens como de animais; porque meu é.   
133E Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou daqui; portanto não se comerá pão levedado.   
134Hoje, no mês de abibe, vós saís.   
135Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus, que ele jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto nestê mes.   
136Sete dias comerás pães ázimos, e ao sétimo dia haverá uma festa ao Senhor.   
137Sete dias se comerão pães ázimos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os teus termos.   
138Naquele dia contarás a teu filho, dizendo: Isto é por causa do que o Senhor me fez, quando eu saí do Egito;   
139e te será por sinal sobre tua mão e por memorial entre teus olhos, para que a lei do Senhor esteja em tua boca; porquanto com mão forte o Senhor te tirou do Egito.   
1310Portanto guardarás este estatuto a seu tempo, de ano em ano.   
1311Também quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, como jurou a ti e a teus pais, quando ta houver dado,   
1312separarás para o Senhor tudo o que abrir a madre, até mesmo todo primogênito dos teus animais; os machos serão do Senhor.   
1313Mas todo primogênito de jumenta resgatarás com um cordeiro; e, se o não quiseres resgatar, quebrar-lhe-ás a cerviz:; e todo primogênito do homem entre teus filhos resgatarás.   
1314E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que é isto? responder-lhe-ás: O Senhor, com mão forte, nos tirou do Egito, da casa da servidão.   
1315Porque sucedeu que, endurecendo-se Faraó, para não nos deixar ir, o Senhor matou todos os primogênitos na terra do Egito, tanto os primogênitos dos homens como os primogênitos dos animais; por isso eu sacrifico ao Senhor todos os primogênitos, sendo machos; mas a todo primogênito de meus filhos eu resgato.   
1316E isto será por sinal sobre tua mão, e por frontais entre os teus olhos, porque o Senhor, com mão forte, nos tirou do Egito.   
1317Ora, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, se bem que fosse mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte para o Egito;   
1318mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto do Mar Vermelho; e os filhos de Israel subiram armados da terra do Egito.   
1319Moisés levou consigo os ossos de José, porquanto havia este solenemente ajuramentado os filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitará; e vós haveis de levar daqui convosco os meus ossos.   
1320Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.   
1321E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluta e os dois para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.   
1322Não desaparecia de diante do povo a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo de noite.   
141Disse o Senhor a Moisés:   
142Fala aos filhos de Israel que se voltem e se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o acampamento junto ao mar.   
143Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Eles estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou.   
144Eu endurecerei o coração de Faraó, e ele os perseguirá; glorificar-me-ei em Faraó, e em todo o seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.   
145Quando, pois, foi anunciado ao rei do Egito que o povo havia fugido, mudou-se o coração de Faraó, e dos seus servos, contra o povo, e disseram: Que é isso que fizemos, permitindo que Israel saísse e deixasse de nos servir?   
146E Faraó aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo;   
147tomou também seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, e capitães sobre todos eles.   
148Porque o Senhor endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, e este perseguiu os filhos de Israel; pois os filhos de Israel saíam afoitamente.   
149Os egípcios, com todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros e o seu exército, os perseguiram e os alcançaram acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.   
1410Quando Faraó se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios marchavam atrás deles; pelo que tiveram muito medo os filhos de Israel e clamaram ao Senhor:   
1411e disseram a Moisés: Foi porque não havia sepulcros no Egito que de lá nos tiraste para morrermos neste deserto? Por que nos fizeste isto, tirando-nos do Egito?   
1412Não é isto o que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.   
1413Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que ele hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver;   
1414o Senhor pelejará por vós; e vós vos calareis.   
1415Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem.   
1416E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.   
1417Eis que eu endurecerei o coração dos egípcios, e estes entrarão atrás deles; e glorificar-me-ei em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros.   
1418E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando me tiver glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.   
1419Então o anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e se pos atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás,   
1420colocando-se entre o campo dos egípcios e o campo dos israelitas; assim havia nuvem e trevas; contudo aquela clareava a noite para Israel; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro.   
1421Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas.   
1422E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda.   
1423E os egípcios os perseguiram, e entraram atrás deles até o meio do mar, com todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros.   
1424Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna do fogo e da nuvem, olhou para o campo dos egípcios, e alvoroçou o campo dos egípcios;   
1425embaraçou-lhes as rodas dos carros, e fê-los andar dificultosamente; de modo que os egípcios disseram: Fujamos de diante de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios.   
1426Nisso o Senhor disse a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.   
1427Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram de encontro a ele; assim o Senhor derribou os egípcios no meio do mar.   
1428As águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros, todo o exército de Faraó, que atrás deles havia entrado no mar; não ficou nem sequer um deles.   
1429Mas os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar; as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda.   
1430Assim o Senhor, naquele dia, salvou Israel da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.   
1431E viu Israel a grande obra que o Senhor operara contra os egípcios; pelo que o povo temeu ao Senhor, e creu no Senhor e em Moisés, seu servo.   
151Então cantaram Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.   
152O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele se tem tornado a minha salvação; é ele o meu Deus, portanto o louvarei; é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.   
153O Senhor é homem de guerra; Jeová é o seu nome.   
154Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; os seus escolhidos capitães foram submersos no Mar Vermelho.   
155Os abismos os cobriram; desceram às profundezas como pedra.   
156A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder; a tua destra, ó Senhor, destroça o inimigo.   
157Na grandeza da tua excelência derrubas os que se levantam contra ti; envias o teu furor, que os devora como restolho.   
158Ao sopro dos teus narizes amontoaram-se as águas, as correntes pararam como montão; os abismos coalharam-se no coração do mar.   
159O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos; deles se satisfará o meu desejo; arrancarei a minha espada, a minha mão os destruirá.   
1510Sopraste com o teu vento, e o mar os cobriu; afundaram-se como chumbo em grandes aguas.   
1511Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? a quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas?   
1512Estendeste a mão direita, e a terra os tragou.   
1513Na tua beneficência guiaste o povo que remiste; na tua força o conduziste à tua santa habitação.   
1514Os povos ouviram e estremeceram; dores apoderaram-se dos a habitantes da Filístia.   
1515Então os príncipes de Edom se pasmaram; dos poderosos de Moabe apoderou-se um tremor; derreteram-se todos os habitantes de Canaã.   
1516Sobre eles caiu medo, e pavor; pela grandeza do teu braço emudeceram como uma pedra, até que o teu povo passasse, ó Senhor, até que passasse este povo que adquiriste.   
1517Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Senhor, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.   
1518O Senhor reinará eterna e perpetuamente.   
1519Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o Senhor fez tornar as águas do mar sobre eles, mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do mar.   
1520Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, tomou na mão um tamboril, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris, e com danças.   
1521E Miriã lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.   
1522Depois Moisés fez partir a Israel do Mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto, e não acharam água.   
1523E chegaram a Mara, mas não podiam beber das suas águas, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.   
1524E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?   
1525Então clamou Moisés ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, e Moisés lançou-a nas águas, as quais se tornaram doces. Ali Deus lhes deu um estatuto e uma ordenança, e ali os provou,   
1526dizendo: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara.   
1527Então vieram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali, junto das águas, acamparam.   
161Depois partiram de Elim; e veio toda a congregação dos filhos de Israel ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do segundo mês depois que saíram da terra do Egito.   
162E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.   
163Pois os filhos de Israel lhes disseram: Quem nos dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.   
164Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu; e sairá o povo e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.   
165Mas ao sexto dia prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.   
166Disseram, pois, Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: tarde sabereis que o Senhor é quem vos tirou da terra do Egito,   
167e amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ele ouviu as vossas murmurações contra o Senhor; e quem somos nós, para que murmureis contra nós?   
168Disse mais Moisés: Isso será quando o Senhor à tarde vos der carne para comer, e pela manhã pão a fartar, porquanto o Senhor ouve as vossas murmurações, com que murmurais contra ele; e quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o Senhor.   
169Depois disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à presença do Senhor, porque ele ouviu as vossas murmurações.   
1610E quando Arão falou a toda a congregação dos filhos de Israel, estes olharam para o deserto, e eis que a glória do Senhor, apareceu na nuvem.   
1611Então o Senhor falou a Moisés, dizendo:   
1612Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel; dize-lhes: ë tardinha comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.   
1613E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do arraial.   
1614Quando desapareceu a camada de orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, semelhante a escamas, coisa miúda como a geada sobre a terra.   
1615E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? porque não sabiam o que era. Então lhes disse Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.   
1616Isto é o que o Senhor ordenou: Colhei dele cada um conforme o que pode comer; um gômer para cada cabeça, segundo o número de pessoas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda.   
1617Assim o fizeram os filhos de Israel; e colheram uns mais e outros menos.   
1618Quando, porém, o mediam com o gômer, nada sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; colhia cada um tanto quanto podia comer.   
1619Também disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.   
1620Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns dentre eles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles.   
1621Colhiam-no, pois, pela manhã, cada um conforme o que podia comer; porque, vindo o calor do sol, se derretia.   
1622Mas ao sexto dia colheram pão em dobro, dois gômeres para cada um; pelo que todos os principais da congregação vieram, e contaram-no a Moisés.   
1623E ele lhes disse: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, sábado santo ao Senhor; o que quiserdes assar ao forno, assai-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar, ponde-o de lado para vós, guardando-o para amanhã.   
1624Guardaram-no, pois, até o dia seguinte, como Moisés tinha ordenado; e não cheirou mal, nem houve nele bicho algum.   
1625Então disse Moisés: Comei-o hoje, porquanto hoje é o sábado do Senhor; hoje não o achareis no campo.   
1626Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá.   
1627Mas aconteceu ao sétimo dia que saíram alguns do povo para o colher, e não o acharam.   
1628Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?   
1629Vede, visto que o Senhor vos deu o sábado, por isso ele no sexto dia vos dá pão para dois dias; fique cada um no seu lugar, não saia ninguém do seu lugar no sétimo dia.   
1630Assim repousou o povo no sétimo dia.   
1631A casa de Israel deu-lhe o nome de maná. Era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel.   
1632E disse Moisés: Isto é o que o Senhor ordenou: Dele enchereis um gômer, o qual se guardará para as vossas gerações, para que elas vejam o pão que vos dei a comer no deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito.   
1633Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, mete nele um gômer cheio de maná e põe-no diante do Senhor, a fim de que seja guardado para as vossas gerações.   
1634Como o Senhor tinha ordenado a Moisés, assim Arão o pôs diante do testemunho, para ser guardado.   
1635Ora, os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada; comeram o maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.   
1636Um gômer é a décima parte de uma efa.   
171Partiu toda a congregação dos filhos de Israel do deserto de Sim, pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acamparam em Refidim; e não havia ali água para o povo beber.   
172Então o povo contendeu com Moisés, dizendo: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? por que tentais ao Senhor?   
173Mas o povo, tendo sede ali, murmurou contra Moisés, dizendo: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?   
174Pelo que Moisés, clamando ao Senhor, disse: Que hei de fazer a este povo? daqui a pouco me apedrejará.   
175Então disse o Senhor a Moisés: Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; toma na mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai-te.   
176Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá agua para que o povo possa beber. Assim, pois fez Moisés à vista dos anciãos de Israel.   
177E deu ao lugar o nome de Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?   
178Então veio Amaleque, e pelejou contra e Israel em Refidim.   
179Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; e amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, tendo na mão a vara de Deus.   
1710Fez, pois, Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.   
1711E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.   
1712As mãos de Moisés, porém, ficaram cansadas; por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, e ele sentou-se nela; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até o pôr do sol.   
1713Assim Josué prostrou a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada.   
1714Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memorial num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu.   
1715Pelo que Moisés edificou um altar, ao qual chamou Jeová-Níssi.   
1716E disse: Porquanto jurou o Senhor que ele fará guerra contra Amaleque de geração em geração.   
181Ora Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a Moisés e a Israel, seu povo, como o Senhor tinha tirado a Israel do Egito.   
182E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que este lha enviara,   
183e aos seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson; porque disse Moisés: Fui peregrino em terra estrangeira;   
184e o outro se chamava Eliézer; porque disse: O Deus de meu pai foi minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó.   
185Veio, pois, Jetro, o sogro de Moisés, com os filhos e a mulher deste, a Moisés, no deserto onde se tinha acampado, junto ao monte de Deus;   
186e disse a Moisés: Eu, teu sogro Jetro, venho a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela.   
187Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, inclinou-se diante dele e o beijou; perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda.   
188Depois Moisés contou a seu sogro tudo o que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, todo o trabalho que lhes sobreviera no caminho, e como o Senhor os livrara.   
189E alegrou-se Jetro por todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egipcios,   
1810e disse: Bendito seja o Senhor, que vos livrou da mão dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou o povo de debaixo da mão dos egípcios.   
1811Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; até naquilo em que se houveram arrogantemente contra o povo.   
1812Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus.   
1813No dia seguinte assentou-se Moisés para julgar o povo; e o povo estava em pé junto de Moisés desde a manhã até a tarde.   
1814Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, perguntou: Que é isto que tu fazes ao povo? por que te assentas só, permanecendo todo o povo junto de ti desde a manhã até a tarde?   
1815Respondeu Moisés a seu sogro: É por que o povo vem a mim para consultar a Deus.   
1816Quando eles têm alguma questão, vêm a mim; e eu julgo entre um e outro e lhes declaro os estatutos de Deus e as suas leis.   
1817O sogro de Moisés, porém, lhe replicou: Não é bom o que fazes.   
1818certamente desfalecerás, assim tu, como este povo que está contigo; porque isto te é pesado demais; tu só não o podes fazer.   
1819Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e seja Deus contigo: sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus;   
1820ensinar-lhes-ás os estatutos e as leis, e lhes mostrarás o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.   
1821Além disto procurarás dentre todo o povo homens de capacidade, tementes a Deus, homens verazes, que aborreçam a avareza, e os porás sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez;   
1822e julguem eles o povo em todo o tempo. Que a ti tragam toda causa grave, mas toda causa pequena eles mesmos a julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.   
1823Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo irá em paz para o seu lugar.   
1824E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro, e fez tudo quanto este lhe dissera;   
1825e escolheu Moisés homens capazes dentre todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez.   
1826Estes, pois, julgaram o povo em todo o tempo; as causas graves eles as trouxeram a Moisés; mas toda causa pequena, julgaram-na eles mesmos.   
1827Então despediu Moisés a seu sogro, o qual se foi para a sua terra.   
191No terceiro mês depois que os filhos de Israel haviam saído da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai.   
192Tendo partido de Refidim, entraram no deserto de Sinai, onde se acamparam; Israel, pois, ali acampou-se em frente do monte.   
193Então subiu Moisés a Deus, e do monte o Senhor o chamou, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel:   
194Vós tendes visto o que fiz: aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim.   
195Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos, porque minha é toda a terra;   
196e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.   
197Veio, pois, Moisés e, tendo convocado os anciãos do povo, expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.   
198Ao que todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.   
199Então disse o Senhor a Moisés: Eis que eu virei a ti em uma nuvem espessa, para que o povo ouça, quando eu falar contigo, e também para que sempre te creia. Porque Moisés tinha anunciado as palavras do seu povo ao Senhor.   
1910Disse mais o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã; lavem eles os seus vestidos,   
1911e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia descerá o Senhor diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.   
1912Também marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, não subais ao monte, nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte será morto.   
1913Mão alguma tocará naquele que o fizer, mas ele será apedrejado ou asseteado; quer seja animal, quer seja homem, não viverá. Quando soar a buzina longamente, subirão eles até o pé do monte.   
1914Então Moisés desceu do monte ao povo, e santificou o povo; e lavaram os seus vestidos.   
1915E disse ele ao povo: Estai prontos para o terceiro dia; e não vos chegueis a mulher.   
1916Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu.   
1917E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.   
1918Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente.   
1919E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz.   
1920E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.   
1921Então disse o Senhor a Moisés: Desce, adverte ao povo, para não suceder que traspasse os limites até o Senhor, a fim de ver, e muitos deles pereçam.   
1922Ora, santifiquem-se também os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, para que o Senhor não se lance sobre eles.   
1923Respondeu Moisés ao Senhor: O povo não poderá subir ao monte Sinai, porque tu nos tens advertido, dizendo: Marca limites ao redor do monte, e santifica-o.   
1924Ao que lhe disse o Senhor: Vai, desce; depois subirás tu, e Arão contigo; os sacerdotes, porém, e o povo não traspassem os limites para subir ao Senhor, para que ele não se lance sobre eles.   
1925Então Moisés desceu ao povo, e disse-lhes isso.   
201Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:   
202Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.   
203Não terás outros deuses diante de mim.   
204Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.   
205Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.   
206e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.   
207Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.   
208Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.   
209Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;   
2010mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.   
2011Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.   
2012Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.   
2013Não matarás.   
2014Não adulterarás.   
2015Não furtarás.   
2016Não dirás falso testemunho contra o teu proximo.   
2017Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.   
2018Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe.   
2019E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.   
2020Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.   
2021Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às trevas espessas onde Deus estava.   
2022Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que do céu eu vos falei.   
2023Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro, não os fareis para vós.   
2024um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois. Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te abençoarei.   
2025E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.   
2026Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não seja ali exposta a tua nudez.   
211Estes são os estatutos que lhes proporás:   
212Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá forro, de graça.   
213Se entrar sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, então com ele sairá sua mulher.   
214Se seu senhor lhe houver dado uma mulher e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e os filhos dela serão de seu senhor e ele sairá sozinho.   
215Mas se esse servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, a minha mulher e a meus filhos, não quero sair forro;   
216então seu senhor o levará perante os juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.   
217Se um homem vender sua filha para ser serva, ela não saira como saem os servos.   
218Se ela não agradar ao seu senhor, de modo que não se despose com ela, então ele permitirá que seja resgatada; vendê-la a um povo estrangeiro, não o poderá fazer, visto ter usado de dolo para com ela.   
219Mas se a desposar com seu filho, fará com ela conforme o direito de filhas.   
2110Se lhe tomar outra, não diminuirá e o mantimento daquela, nem o seu vestido, nem o seu direito conjugal.   
2111E se não lhe cumprir estas três obrigações, ela sairá de graça, sem dar dinheiro.   
2112Quem ferir a um homem, de modo que este morra, certamente será morto.   
2113Se, porém, lhe não armar ciladas, mas Deus lho entregar nas mãos, então te designarei um lugar, para onde ele fugirá.   
2114No entanto, se alguém se levantar deliberadamente contra seu próximo para o matar à traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que morra.   
2115Quem ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto.   
2116Quem furtar algum homem, e o vender, ou mesmo se este for achado na sua mão, certamente será morto.   
2117Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto.   
2118Se dois homens brigarem e um ferir ao outro com pedra ou com o punho, e este não morrer, mas cair na cama,   
2119se ele tornar a levantar-se e andar fora sobre o seu bordão, então aquele que o feriu será absolvido; somente lhe pagará o tempo perdido e fará que ele seja completamente curado.   
2120Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e este morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;   
2121mas se sobreviver um ou dois dias, não será castigado; porque é dinheiro seu.   
2122Se alguns homens brigarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, não resultando, porém, outro dano, este certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes;   
2123mas se resultar dano, então darás vida por vida,   
2124olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,   
2125queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.   
2126Se alguém ferir o olho do seu servo ou o olho da sua serva e o cegar, deixá-lo-á ir forro por causa do olho.   
2127Da mesma sorte se tirar o dente do seu servo ou o dente da sua serva, deixá-lo-á ir forro por causa do dente.   
2128Se um boi escornear um homem ou uma mulher e este morrer, certamente será apedrejado o boi e a sua carne não se comerá; mas o dono do boi será absolvido.   
2129Mas se o boi dantes era escorneador, e o seu dono, tendo sido disso advertido, não o guardou, o boi, matando homem ou mulher, será apedrejado, e também o seu dono será morto.   
2130Se lhe for imposto resgate, então dará como redenção da sua vida tudo quanto lhe for imposto;   
2131quer tenha o boi escorneado a um filho, quer a uma filha, segundo este julgamento lhe será feito.   
2132Se o boi escornear um servo, ou uma serva, dar-se-á trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado.   
2133Se alguém descobrir uma cova, ou se alguém cavar uma cova e não a cobrir, e nela cair um boi ou um jumento,   
2134o dono da cova dará indenização; pagá-la-á em dinheiro ao dono do animal morto, mas este será seu.   
2135Se o boi de alguém ferir de morte o boi do seu próximo, então eles venderão o boi vivo e repartirão entre si o dinheiro da venda, e o morto também dividirão entre si.   
2136Ou se for notório que aquele boi dantes era escorneador, e seu dono não o guardou, certamente pagará boi por boi, porém o morto será seu.   
221Se alguém furtar um boi (ou uma ovelha), e o matar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e por uma ovelha quatro ovelhas.   
222Se o ladrão for achado a minar uma casa, e for ferido de modo que morra, o que o feriu não será réu de sangue;   
223mas se o sol houver saído sobre o ladrão, o que o feriu será réu de sangue. O ladrão certamente dará indenização; se nada possuir, será então vendido por seu furto.   
224Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará ele o dobro.   
225Se alguém fizer pastar o seu animal num campo ou numa vinha, e se soltar o seu animal e este pastar no campo de outrem, do melhor do seu próprio campo e do melhor da sua própria vinha fará restituição.   
226Se alastrar um fogo e pegar nos espinhos, de modo que sejam destruídas as medas de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo certamente dará, indenização.   
227Se alguém entregar ao seu próximo dinheiro, ou objetos, para guardar, e isso for furtado da casa desse homem, o ladrão, se for achado, pagará o dobro.   
228Se o ladrão não for achado, então o dono da casa irá à presença dos juizes para se verificar se não meteu a mão nos bens do seu próximo.   
229Em todo caso de transgressão, seja a respeito de boi, ou de jumento, ou de ovelhas, ou de vestidos, ou de qualquer coisa perdida de que alguém disser que é sua, a causa de ambas as partes será levada perante os juízes; aquele a quem os juízes condenarem pagará o dobro ao seu próximo.   
2210Se alguém entregar a seu próximo para guardar um jumento, ou boi, ou ovelha, ou outro qualquer animal, e este morrer, ou for aleijado, ou arrebatado, ninguém o vendo,   
2211então haverá o juramento do Senhor entre ambos, para ver se o guardador não meteu a mão nos bens do seu próximo; e o dono aceitará o juramento, e o outro não fará restituição.   
2212Se, porém, o animal lhe tiver sido furtado, fará restituirão ao seu dono.   
2213Se tiver sido dilacerado, trá-lo-á em testemunho disso; não dará indenização pelo dilacerado.   
2214Se alguém pedir emprestado a seu próximo algum animal, e este for danificado ou morrer, não estando presente o seu dono, certamente dará indenização;   
2215se o dono estiver presente, o outro não dará indenização; se tiver sido alugado, o aluguel responderá por qualquer dano.   
2216Se alguém seduzir uma virgem que não for desposada, e se deitar com ela, certamente pagará por ela o dote e a terá por mulher.   
2217Se o pai dela inteiramente recusar dar-lha, pagará ele em dinheiro o que for o dote das virgens.   
2218Não permitirás que viva uma feiticeira.   
2219Todo aquele que se deitar com animal, certamente será morto.   
2220Quem sacrificar a qualquer deus, a não ser tão-somente ao Senhor, será morto.   
2221Ao estrangeiro não maltratarás, nem o oprimirás; pois vós fostes estrangeiros na terra do Egito.   
2222A nenhuma viúva nem órfão afligireis.   
2223Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor;   
2224e a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos.   
2225Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como credor; não lhe imporás juros.   
2226Ainda que chegues a tomar em penhor o vestido do teu próximo, lho restituirás antes do pôr do sol;   
2227porque é a única cobertura que tem; é o vestido da sua pele; em que se deitaria ele? Quando pois clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.   
2228Aos juízes não maldirás, nem amaldiçoarás ao governador do teu povo.   
2229Não tardarás em trazer ofertas da tua ceifa e dos teus lagares. O primogênito de teus filhos me darás.   
2230Assim farás com os teus bois e com as tuas ovelhas; sete dias ficará a cria com a mãe; ao oitavo dia ma darás.   
2231Ser-me-eis homens santos; portanto não comereis carne que por feras tenha sido despedaçada no campo; aos cães a lançareis.   
231Não levantarás falso boato, e não pactuarás com o ímpio, para seres testemunha injusta.   
232Nao seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça;   
233nem mesmo ao pobre favorecerás na sua demanda.   
234Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, sem falta lho reconduzirás.   
235Se vires deitado debaixo da sua carga o jumento daquele que te odeia, não passarás adiante; certamente o ajudarás a levantá-lo.   
236Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda.   
237Guarda-te de acusares falsamente, e não matarás o inocente e justo; porque não justificarei o ímpio.   
238Também não aceitarás peita, porque a peita cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos.   
239Outrossim, não oprimirás o estrangeiro; pois vós conheceis o coração do estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito.   
2310Seis anos semearás tua terra, e recolherás os seus frutos;   
2311mas no sétimo ano a deixarás descansar e ficar em pousio, para que os pobres do teu povo possam comer, e do que estes deixarem comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival.   
2312Seis dias farás os teus trabalhos, mas ao sétimo dia descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento, e para que tome alento o filho da tua escrava e o estrangeiro.   
2313Em tudo o que vos tenho dito, andai apercebidos. Do nome de outros deuses nem fareis menção; nunca se ouça da vossa boca o nome deles.   
2314Três vezes no ano me celebrarás festa:   
2315A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça perante mim de mãos vazias;   
2316também guardarás a festa da sega, a das primícias do teu trabalho, que houveres semeado no campo; igualmente guardarás a festa da colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo os frutos do teu trabalho.   
2317Três vezes no ano todos os teus homens aparecerão diante do Senhor Deus.   
2318Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem ficará da noite para a manhã a gordura da minha festa.   
2319As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.   
2320Eis que eu envio um anjo adiante de ti, para guardar-te pelo caminho, e conduzir-te ao lugar que te tenho preparado.   
2321Anda apercebido diante dele, e ouve a sua voz; não sejas rebelde contra ele, porque não perdoará a tua rebeldia; pois nele está o meu nome.   
2322Mas se, na verdade, ouvires a sua voz, e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários.   
2323Porque o meu anjo irá adiante de ti, e te introduzirá na terra dos amorreus, dos heteus, dos perizeus, dos cananeus, dos heveus e dos jebuseus; e eu os aniquilarei.   
2324Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras; Antes os derrubarás totalmente, e quebrarás de todo as suas colunas.   
2325Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.   
2326Na tua terra não haverá mulher que aborte, nem estéril; o número dos teus dias completarei.   
2327Enviarei o meu terror adiante de ti, pondo em confusão todo povo em cujas terras entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas.   
2328Também enviarei na tua frente vespas, que expulsarão de diante de ti os heveus, os cananeus e os heteus.   
2329Não os expulsarei num só ano, para que a terra não se torne em deserto, e as feras do campo não se multipliquem contra ti.   
2330Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, até que te multipliques e possuas a terra por herança.   
2331E fixarei os teus limites desde o Mar Vermelho até o mar dos filisteus, e desde o deserto até o o rio; porque hei de entregar nas tuas mãos os moradores da terra, e tu os expulsarás de diante de ti.   
2332Não farás pacto algum com eles, nem com os seus deuses.   
2333Não habitarão na tua terra, para que não te façam pecar contra mim; pois se servires os seus deuses, certamente isso te será um laço.   
241Depois disse Deus a Moisés: Subi ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel, e adorai de longe.   
242Só Moisés se chegará ao Senhor; os, outros não se chegarão; nem o povo subirá com ele.   
243Veio, pois, Moisés e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem falado faremos.   
244Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado de manhã cedo, edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel,   
245e enviou certos mancebos dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos, e sacrificaram ao Senhor sacrifícios pacíficos, de bois.   
246E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.   
247Também tomou o livro do pacto e o leu perante o povo; e o povo disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.   
248Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo e disse: Eis aqui o sangue do pacto que o Senhor tem feito convosco no tocante a todas estas coisas.   
249Então subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel,   
2410e viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma calçada de pedra de safira, que parecia com o próprio céu na sua pureza.   
2411Deus, porém, não estendeu a sua mão contra os nobres dos filhos de Israel; eles viram a Deus, e comeram e beberam.   
2412Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim ao monte, e espera ali; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para lhos ensinares.   
2413E levantando-se Moisés com Josué, seu servidor, subiu ao monte de Deus,   
2414tendo dito aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós; eis que Arão e Hur ficam convosco; quem tiver alguma questão, se chegará a eles.   
2415E tendo Moisés subido ao monte, a nuvem cobriu o monte.   
2416Também a glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia, do meio da nuvem, Deus chamou a Moisés.   
2417Ora, a aparência da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.   
2418Moisés, porém, entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.   
251Então disse o Senhor a Moisés:   
252Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.   
253E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, prata, bronze,   
254estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras,   
255peles de carneiros tintas de vermelho, peles de golfinhos, madeira de acácia,   
256azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromàtico,   
257pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.   
258E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles.   
259Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.   
2510Também farão uma arca de madeira ,de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura.   
2511E cobri-la-ás de ouro puro, por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma moldura de ouro ao redor;   
2512e fundirás para ela quatro argolas de ouro, que porás nos quatro cantos dela; duas argolas de um lado e duas do outro.   
2513Também farás varais de madeira de acácia, que cobrirás de ouro.   
2514Meterás os varais nas argolas, aos lados da arca, para se levar por eles a arca.   
2515Os varais permanecerão nas argolas da arca; não serão tirados dela.   
2516E porás na arca o testemunho, que eu te darei.   
2517Igualmente farás um propiciatório, de ouro puro; o seu comprimento será de dois covados e meio, e a sua largura de um côvado e meio.   
2518Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.   
2519Farás um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.   
2520Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.   
2521E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei.   
2522E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel.   
2523Também farás uma mesa de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados, a sua largura de um côvado e a sua altura de um côvado e meio;   
2524cobri-la-ás de ouro puro, e lhe farás uma moldura de ouro ao redor.   
2525Também lhe farás ao redor uma guarnição de quatro dedos de largura, e ao redor na guarnição farás uma moldura de ouro.   
2526Também lhe farás quatro argolas de ouro, e porás as argolas nos quatro cantos, que estarão sobre os quatro pés.   
2527Junto da guarnição estarão as argolas, como lugares para os varais, para se levar a mesa.   
2528Farás, pois, estes varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro; e levar-se-á por eles a mesa.   
2529Também farás os seus pratos, as suas colheres, os seus cântaros e as suas tigelas com que serão oferecidas as libações; de ouro puro os farás.   
2530E sobre a mesa porás os pães da o proposição perante mim para sempre.   
2531Também farás um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará o candelabro, tanto o seu pedestal como a sua haste; os seus copos, os seus cálices e as suas corolas formarão com ele uma só peça.   
2532E de seus lados sairão seis braços: três de um lado, e três do outro.   
2533Em um braço haverá três copos a modo de flores de amêndoa, com cálice e corola; também no outro braço três copos a modo de flores de amêndoa, com cálice e corola; assim se farão os seis braços que saem do candelabro.   
2534Mas na haste central haverá quatro copos a modo de flores de amêndoa, com os seus cálices e as suas corolas,   
2535e um cálice debaixo de dois braços, formando com a haste uma só peça; outro cálice debaixo de dois outros braços, de uma só peça com a haste; e ainda outro cálice debaixo de dois outros braços, de uma só peça com a haste; assim será para os seis braços que saem do candelabro.   
2536Os seus cálices e os seus braços formarão uma só peça com a haste; o todo será de obra batida de ouro puro.   
2537Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele.   
2538Os seus espevitadores e os seus cinzeiros serão de ouro puro.   
2539De um talento de ouro puro se fará o candelabro, com todos estes utensílios.   
2540Atenta, pois, que os faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte.   
261O tabernáculo farás de dez cortinas de linho fino torcido, e de estofo azul, púrpura, e carmesim; com querubins as farás, obra de artífice.   
262O comprimento de cada cortina será de vinte e oito côvados, e a largura de quatro côvados; todas as cortinas serão da mesma medida.   
263Cinco cortinas serão enlaçadas, cada uma à outra; e as outras cinco serão enlaçadas da mesma maneira.   
264Farás laçadas de estofo azul na orla da última cortina do primeiro grupo; assim também farás na orla da primeira cortina do segundo grupo;   
265a saber, cinqüenta laçadas na orla de uma cortina, e cinqüenta laçadas na orla da outra; as laçadas serão contrapostas uma à outra.   
266Farás cinqüenta colchetes de ouro, e prenderás com eles as cortinas, uma à outra; assim o tabernáculo virá a ser um todo.   
267Farás também cortinas de pêlos de cabras para servirem de tenda sobre o tabernáculo; onze destas cortinas farás.   
268O comprimento de cada cortina será de trinta côvados, e a largura de cada cortina de quatro côvados; as onze cortinas serão da mesma medida.   
269E ajuntarás cinco cortinas em um grupo, e as outras seis cortinas em outro grupo; e dobrarás a sexta cortina na frente da tenda.   
2610E farás cinqüenta laçadas na orla da última cortina do primeiro grupo, e outras cinqüenta laçadas na orla da primeira cortina do segundo grupo.   
2611Farás também cinqüenta colchetes de bronze, e meterás os colchetes nas laçadas, e assim ajuntarás a tenda, para que venha a ser um todo.   
2612E o resto que sobejar das cortinas da tenda, a saber, a meia cortina que sobejar, penderá aos fundos do tabernáculo.   
2613E o côvado que sobejar de um lado e de outro no comprimento das cortinas da tenda, penderá de um e de outro lado do tabernáculo, para cobri-lo.   
2614Farás também para a tenda uma coberta de peles de carneiros, tintas de vermelho, e por cima desta uma coberta de peles de golfinhos.   
2615Farás também as tábuas para o tabernáculo de madeira de acácia, as quais serão colocadas verticalmente.   
2616O comprimento de cada tábua será de dez côvados, e a sua largura de um côvado e meio.   
2617Duas couceiras terá cada tábua, unidas uma à outra por travessas; assim farás com todas as tábuas do tabernáculo.   
2618Ao fazeres as tábuas para o tabernáculo, farás vinte delas para o lado meridional.   
2619Farás também quarenta bases de prata debaixo das vinte tábuas; duas bases debaixo de uma tábua, para as suas duas couceiras, e duas bases debaixo de outra, para as duas couceiras dela.   
2620Também para o outro lado do tabernáculo, o que dá para o norte, farás vinte tábuas,   
2621com as suas quarenta bases de prata; duas bases debaixo de uma tábua e duas debaixo de outra.   
2622E para o lado posterior do tabernáculo, o que dá para o ocidente, farás seis tábuas.   
2623Farás também duas tábuas para os cantos do tabernáculo no lado posterior.   
2624Por baixo serão duplas, do mesmo modo se estendendo inteiras até a primeira argola em cima; assim se fará com as duas tábuas; elas serão para os dois cantos.   
2625Haverá oito tábuas com as suas dezesseis bases de prata: duas bases debaixo de uma tábua e duas debaixo de outra.   
2626Farás também travessões de madeira de acácia; cinco para as tábuas de um lado do tabernáculo,   
2627e cinco para as tábuas do outro lado do tabernáculo, bem como c6 azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o para o ocidente.   
2628O travessão central passará ao meio das tábuas, de uma extremidade à outra.   
2629E cobrirás de ouro as tábuas, e de ouro farás as suas argolas, como lugares para os travessões; também os travessões cobrirás de ouro.   
2630Então levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte.   
2631Farás também um véu de azul, púrpura, carmesim, e linho fino torcido; com querubins, obra de artífice, se fará;   
2632e o suspenderás sobre quatro colunas de madeira de acácia, cobertas de ouro; seus colchetes serão de ouro, sobre quatro bases de prata.   
2633Pendurarás o véu debaixo dos colchetes, e levarás para dentro do véu a arca do testemunho; este véu vos fará separação entre o lugar santo e o santo dos santos.   
2634Porás o propiciatório sobre a arca do testemunho no santo dos santos;   
2635colocarás a mesa fora do véu, e o candelabro defronte da mesa, para o lado sul do tabernáculo; e porás a mesa para o lado norte.   
2636Farás também para a porta da tenda um reposteiro de azul, púrpura, carmesim: e linho fino torcido, obra de bordador.   
2637E para o reposteiro farás cinco colunas de madeira de acácia, cobrindo-as de ouro (os seus colchetes também serão de ouro), e para elas fundirás cinco bases de bronze.   
271Farás também o altar de madeira de acácia; de cinco côvados será o comprimento, de cinco côvados a largura (será quadrado o altar), e de três côvados a altura.   
272E farás as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas formarão uma só peça com o altar; e o cobrirás de bronze.   
273Far-lhe-ás também os cinzeiros, para recolher a sua cinza, e as pás, e as bacias, e os garfos e os braseiros; todos os seus utensílios farás de bronze.   
274Far-lhe-ás também um crivo de bronze em forma de rede, e farás para esta rede quatro argolas de bronze nos seus quatro cantos,   
275e a porás em baixo da borda em volta do altar, de maneira que a rede chegue até o meio do altar.   
276Farás também varais para o altar, varais de madeira de acácia, e os cobrirás de bronze.   
277Os varais serão metidos nas argolas, e estarão de um e de outro lado do altar, quando for levado.   
278èco, de tábuas, o farás; como se te mostrou no monte, assim o farão.   
279Farás também o átrio do tabernáculo. No lado que dá para o sul o átrio terá cortinas de linho fino torcido, de cem côvados de comprimento.   
2710As suas colunas serão vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.   
2711Assim também ao longo do lado do norte haverá cortinas de cem côvados de comprimento, e serão vinte as suas colunas e vinte as bases destas, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.   
2712E na largura do átrio do lado do ocidente haverá cortinas de cinqüenta côvados; serão dez as suas colunas, e dez as bases destas.   
2713Semelhantemente a largura do átrio do lado que dá para o nascente será de cinqüenta côvados.   
2714As cortinas para um lado da porta serão de quinze côvados; três serão as suas colunas, e três as bases destas.   
2715E de quinze côvados serão as cortinas para o outro lado; as suas colunas serão três, e três as bases destas.   
2716Também à porta do átrio haverá um reposteiro de vinte côvados, de azul, púrpura, carmesim, e linho fino torcido, obra de bordador; as suas colunas serão quatro, e quatro as bases destas.   
2717Todas as colunas do átrio ao redor serão cingidas de faixas de prata; os seus colchetes serão de prata, porém as suas bases de bronze.   
2718O comprimento do átrio será de cem côvados, e a largura, por toda a extensão, de cinqüenta, e a altura de cinco côvados; as cortinas serão de linho fino torcido; e as bases das colunas de bronze.   
2719Todos os utensílios do tabernáculo em todo o seu serviço, e todas as suas estacas, e todas as estacas do átrio, serão de bronze.   
2720Ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para manter uma lâmpada acesa continuamente.   
2721Na tenda da revelação, fora do véu que está diante do testemunho, Arão e seus filhos a conservarão em ordem, desde a tarde até pela manhã, perante o Senhor; este será um estatuto perpétuo para os filhos de Israel pelas suas gerações.   
281Depois farás chegar a ti teu irmão Arão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal; a saber: Arão, Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, os filhos de Arão.   
282Farás vestes sagradas para Arão, teu irmão, para glória e ornamento.   
283Falarás a todos os homens hábeis, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria, que façam as vestes de Arão para santificá-lo, a fim de que me administre o ofício sacerdotal.   
284Estas pois são as vestes que farão: um peitoral, um éfode, um manto, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto; farão, pois, as vestes sagradas para Arão, teu irmão, e para seus filhos, a fim de me administrarem o ofício sacerdotal.   
285E receberão o ouro, o azul, a púrpura, o carmesim e o linho fino,   
286e farão o éfode de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, obra de desenhista.   
287Terá duas ombreiras, que se unam às suas duas pontas, para que seja unido.   
288E o cinto de obra esmerada do éfode, que estará sobre ele, formando com ele uma só peça, será de obra semelhante de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido.   
289E tomarás duas pedras de berilo, e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel.   
2810Seis dos seus nomes numa pedra, e os seis nomes restantes na outra pedra, segundo a ordem do seu nascimento.   
2811Conforme a obra de lapidário, como a gravura de um selo, gravarás as duas pedras, com os nomes dos filhos de Israel; guarnecidas de engastes de ouro as farás.   
2812E porás as duas pedras nas ombreiras do éfode, para servirem de pedras de memorial para os filhos de Israel; assim sobre um e outro ombro levará Arão diante do Senhor os seus nomes como memorial.   
2813Farás também engastes de ouro,   
2814e duas cadeiazinhas de ouro puro; como cordas as farás, de obra trançada; e aos engastes fixarás as cadeiazinhas de obra trançada.   
2815Farás também o peitoral do juízo, obra de artífice; conforme a obra do éfode o farás; de ouro, de azul, de púrpura, de carmesim, e de linho fino torcido o farás.   
2816Quadrado e duplo, será de um palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura.   
2817E o encherás de pedras de engaste, em quatro fileiras: a primeira será de uma cornalina, um topázio e uma esmeralda;   
2818a segunda fileira será de uma granada, uma safira e um ônix;   
2819a terceira fileira será de um jacinto, uma ágata e uma ametista;   
2820e a quarta fileira será de uma crisólita, um berilo e um jaspe; elas serão guarnecidas de ouro nos seus engastes.   
2821Serão, pois, as pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serão como a gravura de um selo, cada uma com o seu nome, para as doze tribos.   
2822Também farás sobre o peitoral cadeiazinhas como cordas, obra de trança, de ouro puro.   
2823Igualmente sobre o peitoral farás duas argolas de ouro, e porás as duas argolas nas duas extremidades do peitoral.   
2824Então meterás as duas cadeiazinhas de ouro, de obra trançada, nas duas argolas nas extremidades do peitoral;   
2825e as outras duas pontas das duas cadeiazinhas de obra trançada meterás nos dois engastes, e as porás nas ombreiras do éfode, na parte dianteira dele.   
2826Farás outras duas argolas de ouro, e as porás nas duas extremidades do peitoral, na sua borda que estiver junto ao lado interior do éfode.   
2827Farás mais duas argolas de ouro, e as porás nas duas ombreiras do éfode, para baixo, na parte dianteira, junto à costura, e acima do cinto de obra esmerada do éfode.   
2828E ligarão o peitoral, pelas suas argolas, às argolas do éfode por meio de um cordão azul, de modo que fique sobre o cinto de obra esmerada do éfode e não se separe o peitoral do éfode.   
2829Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no lugar santo, para memorial diante do Senhor continuamente.   
2830Também porás no peitoral do juízo o Urim e o Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante do Senhor; assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do Senhor continuamente.   
2831Também farás o manto do éfode todo de azul.   
2832No meio dele haverá uma abertura para a cabeça; esta abertura terá um debrum de obra tecida ao redor, como a abertura de cota de malha, para que não se rompa.   
2833E nas suas abas, em todo o seu redor, farás romãs de azul, púrpura e carmesim, e campainhas de ouro, entremeadas com elas ao redor.   
2834uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas abas do manto ao redor.   
2835E estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o sonido ao entrar ele no lugar santo diante do Senhor e ao sair, para que ele não morra.   
2836Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR.   
2837Pô-la-ás em um cordão azul, de maneira que esteja na mitra; bem na frente da mitra estará.   
2838E estará sobre a testa de Arão, e Arão levará a iniqüidade das coisas santas, que os filhos de Israel consagrarem em todas as suas santas ofertas; e estará continuamente na sua testa, para que eles sejam aceitos diante do Senhor.   
2839Também tecerás a túnica enxadrezada de linho fino; bem como de linho fino farás a mitra; e farás o cinto, obra de bordador.   
2840Também para os filhos de Arão farás túnicas; e far-lhes-ás cintos; também lhes farás tiaras, para glória e ornamento.   
2841E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também a seus filhos, e os ungirás e consagrarás, e os santificarás, para que me administrem o sacerdócio.   
2842Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a carne nua; estender-se-ão desde os lombos até as coxas.   
2843E estarão sobre Arão e sobre seus filhos, quando entrarem na tenda da revelação, ou quando chegarem ao altar para ministrar no lugar santo, para que não levem iniqüidade e morram; isto será estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência depois dele.   
291Isto é o que lhes farás para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho e dois carneiros sem defeito,   
292e pão ázimo, e bolos ázimos, amassados com azeite, e coscorões ázimos, untados com azeite; de flor de farinha de trigo os farás;   
293e os porás num cesto, e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros.   
294Então farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da revelação e os lavarás, com água.   
295Depois tomarás as vestes, e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral, e lhe cingirás o éfode com o seu cinto de obra esmerada;   
296e pôr-lhe-ás a mitra na cabeça; e sobre a mitra porás a coroa de santidade;   
297então tomarás o óleo da unção e, derramando-lho sobre a cabeça, o ungirás.   
298Depois farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicas,   
299e os cingirás com cintos, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras. Por estatuto perpétuo eles terão o sacerdócio; consagrarás, pois, a Arão e a seus filhos.   
2910Farás chegar o novilho diante da tenda da revelação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho;   
2911e imolarás o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da revelação.   
2912Depois tomarás do sangue do novilho, e com o dedo o porás sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarás à base do altar.   
2913Também tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, o redenho do fígado, os dois rins e a gordura que houver neles, e queimá-los-ás sobre o altar;   
2914mas a carne do novilho, o seu couro e o seu excremento queimarás fora do arraial; é sacrifício pelo pecado.   
2915Depois tomarás um carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça dele,   
2916e imolarás o carneiro e, tomando o seu sangue, o espargirás sobre o altar ao redor;   
2917e partirás o carneiro em suas partes, e lavarás as suas entranhas e as suas pernas, e as porás sobre as suas partes e sobre a sua cabeça.   
2918Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto para o Senhor; é cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.   
2919Depois tomarás o outro carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça dele;   
2920e imolarás o carneiro, e tomarás do seu sangue, e o porás sobre a ponta da orelha direita de Arão e sobre a ponta da orelha direita de seus filhos, como também sobre o dedo polegar da sua mão direita e sobre o dedo polegar do seu pé direito; e espargirás o sangue sobre o altar ao redor.   
2921Então tomarás do sangue que estará sobre o altar, e do óleo da unção, e os espargirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; assim ele será santificado e as suas vestes, também seus filhos e as vestes de seus filhos com ele.   
2922Depois tomarás do carneiro a gordura e a cauda gorda, a gordura que cobre as entranhas e o redenho do fígado, os dois rins com a gordura que houver neles e a coxa direita (porque é carneiro de consagração),   
2923e uma fogaça de pão, um bolo de pão azeitado e um coscorão do cesto dos pães ázimos que estará diante do Senhor,   
2924e tudo porás nas mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos; e por oferta de movimento o moverás perante o Senhor.   
2925Depois o tomarás das suas mãos e o queimarás no altar sobre o holocausto, por cheiro suave perante o Senhor; é oferta queimada ao Senhor.   
2926Também tomarás o peito do carneiro de consagração, que é de Arão, e por oferta de movimento o moverás perante o Senhor; e isto será a tua porção.   
2927E santificarás o peito da oferta de movimento e a coxa da oferta alçada, depois de movida e alçada, isto é, aquilo do carneiro de consagração que for de Arão e de seus filhos;   
2928e isto será para Arão e para seus fihos a porção de direito, para sempre, da parte dos filhos de Israel, porque é oferta alçada; e oferta alçada será dos filhos de Israel, dos sacrifícios das suas ofertas pacíficas, oferta alçada ao Senhor.   
2929As vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para nelas serem ungidos e sagrados.   
2930Sete dias os vestirá aquele que de seus filhos for sacerdote em seu lugar, quando entrar na tenda da revelação para ministrar no lugar santo.   
2931Também tomarás o carneiro de consagração e cozerás a sua carne em lugar santo.   
2932E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, e o pão que está no cesto, à porta da tenda da revelação;   
2933e comerão as coisas com que for feita expiação, para consagrá-los, e para santificá-los; mas delas o estranho nào comerá, porque são santas.   
2934E se sobejar alguma coisa da carne da consagração, ou do pão, até pela manhã, o que sobejar queimarás no fogo; não se comerá, porque é santo.   
2935Assim, pois, farás a Arão e a seus filhos conforme tudo o que te hei ordenado; por sete dias os sagrarás.   
2936Também cada dia oferecerás para expiação o novilho de sacrifício pelo pecado; e purificarás o altar, fazendo expiação por ele; e o ungirás para santificá-lo.   
2937Sete dias farás expiação pelo altar, e o santificarás; e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.   
2938Isto, pois, é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de um ano cada dia continuamente.   
2939Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tardinha;   
2940com um cordeiro a décima parte de uma efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido, e para libação a quarta parte de um him de vinho.   
2941E o outro cordeiro oferecerás à tardinha, e com ele farás oferta de cereais como com a oferta da manhã, e conforme a sua oferta de libação, por cheiro suave; oferta queimada é ao Senhor.   
2942Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da revelação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.   
2943E ali virei aos filhos de Israel; e a tenda será santificada pela minha glória;   
2944santificarei a tenda da revelação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me administrem o sacerdócio.   
2945Habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus;   
2946e eles saberão que eu sou o Senhor seu Deus, que os tirei da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu sou o Senhor seu Deus.   
301Farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia o farás.   
302O seu comprimento será de um côvado, e a sua largura de um côvado; será quadrado; e de dois côvados será a sua altura; as suas pontas formarão uma só peça com ele.   
303De ouro puro o cobrirás, tanto a face superior como as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farás uma moldura de ouro ao redor.   
304Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da sua moldura; nos dois cantos de ambos os lados as farás; e elas servirão de lugares para os varais com que o altar será levado.   
305Farás também os varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro.   
306E porás o altar diante do véu que está junto à arca do testemunho, diante do propiciatório, que se acha sobre o testemunho, onde eu virei a ti.   
307E Arão queimará sobre ele o incenso das especiarias; cada manhã, quando puser em ordem as lâmpadas, o queimará.   
308Também quando acender as lâmpadas à tardinha, o queimará; este será incenso perpétuo perante o Senhor pelas vossas gerações.   
309Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta de cereais; nem tampouco derramareis sobre ele ofertas de libação.   
3010E uma vez no ano Arão fará expiação sobre as pontas do altar; com o sangue do sacrifício de expiação de pecado, fará expiação sobre ele uma vez no ano pelas vossas gerações; santíssimo é ao Senhor.   
3011Disse mais o Senhor a Moisés:   
3012Quando fizeres o alistamento dos filhos de Israel para sua enumeração, cada um deles dará ao Senhor o resgate da sua alma, quando os alistares; para que não haja entre eles praga alguma por ocasião do alistamento.   
3013Dará cada um, ao ser alistado, meio siclo, segundo o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras); meio siclo é a oferta ao Senhor.   
3014Todo aquele que for alistado, de vinte anos para cima, dará a oferta do Senhor.   
3015O rico não dará mais, nem o pobre dará menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas.   
3016E tomarás o dinheiro da expiação dos filhos de Israel, e o designarás para o serviço da tenda da revelação, para que sirva de memorial a favor dos filhos de Israel diante do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas.   
3017Disse mais o Senhor a Moisés:   
3018Farás também uma pia de bronze com a sua base de bronze, para lavatório; e a porás entre a tenda da revelação e o altar, e nela deitarás água,   
3019com a qual Arão e seus filhos lavarão as mãos e os pés;   
3020quando entrarem na tenda da revelação lavar-se-ão com água, para que não morram, ou quando se chegarem ao altar para ministrar, para fazer oferta queimada ao Senhor.   
3021Lavarão, pois, as mãos e os pés, para que não morram; e isto lhes será por estatuto perpétuo a ele e à sua descendência pelas suas gerações.   
3022Disse mais o Senhor a Moisés:   
3023Também toma das principais especiarias, da mais pura mirra quinhentos siclos, de canela aromática a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos, de cálamo aromático duzentos e cinqüenta siclos,   
3024de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveiras um him.   
3025Disto farás um óleo sagrado para as unções, um perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado para as unções.   
3026Com ele ungirás a tenda da revelação, a arca do testemunho,   
3027a mesa com todos os seus utensílios, o candelabro com os seus utensílios, o altar de incenso,   
3028a altar do holocausto com todos os seus utensílios, o altar de incenso,   
3029Assim santificarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que as tocar será santo.   
3030Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio.   
3031E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Este me será o óleo sagrado para as unções por todas as vossas gerações.   
3032Não se ungirá com ele carne de homem; nem fareis outro de semelhante composição; sagrado é, e para vós será sagrado.   
3033O homem que compuser um perfume como este, ou que com ele ungir a um estranho, será extirpado do seu povo.   
3034Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas: estoraque, e ônica, e gálbano, especiarias aromáticas com incenso puro; de cada uma delas tomarás peso igual;   
3035e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo;   
3036e uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do testemunho, na tenda da revelação onde eu virei a ti; coisa santíssimá vos será.   
3037Ora, o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo vos será para o Senhor.   
3038O homem que fizer tal como este para o cheirar, será extirpado do seu povo.   
311Depois disse o Senhor a Moisés:   
312Eis que eu tenho chamado por nome a Bezaleel, filho de îri, filho de Hur, da tribo de Judá,   
313e o enchi do espírito de Deus, no tocante à sabedoria, ao entendimento, à ciência e a todo ofício,   
314para inventar obras artísticas, e trabalhar em ouro, em prata e em bronze,   
315e em lavramento de pedras para engastar, e em entalhadura de madeira, enfim para trabalhar em todo ofício.   
316E eis que eu tenho designado com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todos os homens hábeis, para fazerem tudo o que te hei ordenado,   
317a saber: a tenda da revelação, a arca do testemunho, o propiciatório que estará sobre ela, e todos os móveis da tenda;   
318a mesa com os seus utensílios, o candelabro de ouro puro com todos os seus utensílios, o altar do incenso,   
319o altar do holocausto com todos os seus utensílios, e a pia com a sua base;   
3110as vestes finamente tecidas, as vestes sagradas de Arão, o sacerdote, e as de seus filhos, para administrarem o sacerdócio;   
3111o óleo da unção, e o incenso aromático para o lugar santo; eles farão conforme tudo o que te hei mandado.   
3112Disse mais o Senhor a Moisés:   
3113Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.   
3114Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu povo.   
3115Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente será morto.   
3116Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo. ,   
3117Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério.   
3118E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.   
321Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e lhe disse: Levanta-te, faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.   
322E Arão lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-mos.   
323Então todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, os trouxe a Arão;   
324ele os recebeu de suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.   
325E Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, fazendo uma proclamação, disse: Amanhã haverá festa ao Senhor.   
326No dia seguinte levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo sentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para folgar.   
327Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, se corrompeu;   
328depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifícios, e disseram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.   
329Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz.   
3210Agora, pois, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação.   
3211Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: ç Senhor, por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?   
3212Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra?. Torna-te da tua ardente ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.   
3213Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, e lhes disseste: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do céu, e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles a possuirão por herança para sempre.   
3214Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.   
3215E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.   
3216E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.   
3217Ora, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.   
3218Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas é a voz dos que cantam que eu ouço.   
3219Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as tábuas, e as despedaçou ao pé do monte.   
3220Então tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo; e, moendo-o até que se tornou em pó, o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.   
3221E perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado?.   
3222Ao que respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu conheces o povo, como ele é inclinado ao mal.   
3223Pois eles me disseram: Faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.   
3224Então eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o. Assim mo deram; e eu o lancei no fogo, e saiu este bezerro.   
3225Quando, pois, Moisés viu que o povo estava desenfreado (porque Arão o havia desenfreado, para escárnio entre os seus inimigos),   
3226pôs-se em pé à entrada do arraial, e disse: Quem está ao lado do Senhor, venha a mim. Ao que se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.   
3227Então ele lhes disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.   
3228E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens.   
3229Porquanto Moisés tinha dito: Consagrai-vos hoje ao Senhor; porque cada um será contra o seu filho, e contra o seu irmão; para que o Senhor vos conceda hoje uma bênção.   
3230No dia seguinte disse Moisés ao povo Vós tendes cometido grande pecado; agora porém subirei ao Senhor; porventura farei expiação por vosso pecado.   
3231Assim tornou Moisés ao Senhor, e disse: Oh! este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro.   
3232Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens escrito.   
3233Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro.   
3234Vai pois agora, conduze este povo para o lugar de que te hei dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação, sobre eles visitarei o seu pecado.   
3235Feriu, pois, o Senhor ao povo, por ter feito o bezerro que Arão formara.   
331Disse mais o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: ë tua descendência a darei.   
332E enviarei um anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus),   
333para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de cerviz dura; para que não te consuma eu no caminho.   
334E quando o povo ouviu esta má notícia, pôs-se a prantear, e nenhum deles vestiu os seus atavios.   
335Pois o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz; se por um só momento eu subir no meio de ti, te consumirei; portanto agora despe os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.   
336Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.   
337Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la fora do arraial, bem longe do arraial; e chamou-lhe a tenda da revelação. E todo aquele que buscava ao Senhor saía à tenda da revelação, que estava fora do arraial.   
338Quando Moisés saía à tenda, levantava-se todo o povo e ficava em pé cada um à porta da sua tenda, e olhava a Moisés pelas costas, até entrar ele na tenda.   
339E quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés.   
3310Assim via todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um à porta da sua tenda.   
3311E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Depois tornava Moisés ao arraial; mas o seu servidor, o mancebo Josué, filho de Num, não se apartava da tenda.   
3312E Moisés disse ao Senhor: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo; porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo. Disseste também: Conheço-te por teu nome, e achaste graça aos meus olhos.   
3313Se eu, pois, tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que agora me mostres os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo.   
3314Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso.   
3315Então Moisés lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.   
3316Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra;   
3317Ao que disse o Senhor a Moisés: Farei também isto que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço pelo teu nome.   
3318Moisés disse ainda: Rogo-te que me mostres a tua glória.   
3319Respondeu-lhe o Senhor: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o meu nome Jeová; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer.   
3320E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver.   
3321Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui, sobre a penha, te poras.   
3322E quando a minha glória passar, eu te porei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado.   
3323Depois, quando eu tirar a mão, me verás pelas costas; porém a minha face não se verá.   
341Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.   
342Prepara-te para amanhã, e pela manhã sobe ao monte Sinai, e apresenta-te a mim ali no cume do monte.   
343Mas ninguém suba contigo, nem apareça homem algum em todo o monte; nem mesmo se apascentem defronte dele ovelhas ou bois.   
344Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e, levantando-se de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado, levando na mão as duas tábuas de pedra.   
345O Senhor desceu numa nuvem e, pondo-se ali junto a ele, proclamou o nome Jeová.   
346Tendo o Senhor passado perante Moisés, proclamou: Jeovã, Jeová, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade;   
347que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.   
348Então Moisés se apressou a inclinar-se à terra, e adorou,   
349dizendo: Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, vá o Senhor no meio de nós; porque este é povo de dura cerviz:; e perdoa a nossa iniqüidade e o nosso pecado, e toma-nos por tua herança.   
3410Então disse o Senhor: Eis que eu faço um pacto; farei diante de todo o teu povo maravilhas quais nunca foram feitas em toda a terra, nem dentro de nação alguma; e todo este povo, no meio do qual estás, verá a obra do Senhor; porque coisa terrível é o que faço contigo.   
3411Guarda o que eu te ordeno hoje: eis que eu lançarei fora de diante de ti os amorreus, os cananeus, os heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.   
3412Guarda-te de fazeres pacto com os habitantes da terra em que hás de entrar, para que isso não seja por laço no meio de ti.   
3413Mas os seus altares derrubareis, e as suas colunas quebrareis, e os seus aserins cortareis   
3414(porque não adorarãs a nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso),   
3415para que não faças pacto com os habitantes da terra, a fim de que quando se prostituirem após os seus deuses, e sacrificarem aos seus deuses, tu não sejas convidado por eles, e não comas do seu sacrifício;   
3416e não tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, para que quando suas filhas se prostituírem após os seus deuses, não façam que também teus filhos se prostituam após os seus deuses.   
3417Não farás para ti deuses de fundição.   
3418A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães ázimos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe; porque foi no mês de abibe que saíste do Egito.   
3419Tudo o que abre a madre é meu; até todo o teu gado, que seja macho, que abre a madre de vacas ou de ovelhas;   
3420o jumento, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas se não quiseres resgatá-lo, quebrar-lhe-ás a cerviz. Resgatarás todos os primogênitos de teus filhos. E ninguém aparecerá diante de mim com as mãos vazias.   
3421Seis dias trabalharás, mas ao sétimo dia descansarás; na aradura e na sega descansarás.   
3422Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da ceifa do trigo, e a festa da colheita no fim do ano.   
3423Três vezes no ano todos os teus varões aparecerão perante o Senhor Jeová, Deus do Israel;   
3424porque eu lançarei fora as nações de diante de ti, e alargarei as tuas fronteiras; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor teu Deus.   
3425Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da festa da páscoa ficará da noite para a manhã.   
3426As primeiras das primícias da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.   
3427Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme o teor destas palavras tenho feito pacto contigo e com Israel.   
3428E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do pacto, os dez mandamentos.   
3429Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tsbuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por haver Deus falado com ele.   
3430Quando, pois, Arão e todos os filhos de Israel olharam para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, pelo que tiveram medo de aproximar-se dele.   
3431Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele; e Moisés lhes falou.   
3432Depois chegaram também todos os filhos de Israel, e ele lhes ordenou tudo o que o Senhor lhe falara no monte Sinai.   
3433Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto.   
3434Mas, entrando Moisés perante o Senhor, para falar com ele, tirava o véu até sair; e saindo, dizia aos filhos de Israel o que lhe era ordenado.   
3435Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que a pele do seu rosto resplandecia; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com Deus.   
351Então Moisés convocou toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as palavras que o Senhor ordenou que cumprísseis.   
352Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, sábado de descanso solene ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho será morto.   
353Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado.   
354Disse mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel: Esta é a palavra que o Senhor ordenou dizendo:   
355Tomai de entre vós uma oferta para o Senhor; cada um cujo coração é voluntariamente disposto a trará por oferta alçada ao Senhor: ouro, prata e bronze,   
356como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras,   
357peles de carneiros tintas de vermelho, peles de golfinhos, madeira de acácia,   
358azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático,   
359pedras de berilo e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.   
3510E venham todos os homens hábeis entre vós, e façam tudo o que o Senhor tem ordenado:   
3511o tabernáculo, a sua tenda e a sua coberta, os seus colchetes e as suas tábuas, os seus travessões, as suas colunas e as suas bases;   
3512a arca e os seus varais, o propiciatório, e o véu e reposteiro;   
3513a mesa e os seus varais, todos os seus utensílios, e os pães da proposição;   
3514o candelabro para a luz, os seus utensílios, as suas lâmpadas, e o azeite para a luz;   
3515o altar do incenso e os seus varais, o óleo da unção e o incenso aromático, e o reposteiro da porta para a entrada do tabernáculo;   
3516o altar do holocausto com o seu crivo de bronze, os seus varais, e todos os seus utensílios; a pia e a sua base;   
3517as cortinas do átrio, as suas colunas e as suas bases, o reposteiro para a porta do átrio;   
3518as estacas do tabernáculo, as estacas do atrio, e as suas cordas;   
3519as vestes finamente tecidas, para o uso no ministério no lugar santo, as vestes sagradas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio.   
3520Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés.   
3521E veio todo homem cujo coração o moveu, e todo aquele cujo espírito o estimulava, e trouxeram a oferta alçada do Senhor para a obra da tenda da revelação, e para todo o serviço dela, e para as vestes sagradas.   
3522Vieram, tanto homens como mulheres, todos quantos eram bem dispostos de coração, trazendo broches, pendentes, anéis e braceletes, sendo todos estes jóias de ouro; assim veio todo aquele que queria fazer oferta de ouro ao Senhor.   
3523E todo homem que possuía azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, peles de carneiros tintas de vermelho, ou peles de golfinhos, os trazia.   
3524Todo aquele que tinha prata ou metal para oferecer, o trazia por oferta alçada ao Senhor; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para qualquer obra do serviço.   
3525E todas as mulheres hábeis fiavam com as mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino.   
3526E todas as mulheres hàbeis que quisessem fiavam os pelos das cabras.   
3527Os príncipes traziam pedras de berilo e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral,   
3528e as especiarias e o azeite para a luz, para o óleo da unção e para o incenso aromático.   
3529Trouxe uma oferta todo homem e mulher cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o senhor ordenara se fizesse por intermédio de Moisés; assim trouxeram os filhos de Israel uma oferta voluntária ao Senhor.   
3530Depois disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o Senhor chamou por nome a Bezaleel, filho de îri, filho de Hur, da tribo de Judá,   
3531e o encheu do espírito de Deus, no tocante à sabedoria, ao entendimento, à ciência e a todo ofício,   
3532para inventar obras artísticas, para trabalhar em ouro, em prata e em bronze,   
3533em lavramento de pedras para engastar, em entalhadura de madeira, enfim, para trabalhar em toda obra fina.   
3534Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros; a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã,   
3535a estes encheu de sabedoria do coração para exercerem todo ofício, seja de gravador, de desenhista, de bordador em azul, púrpura, carmesim e linho fino, de tecelão, enfim, dos que exercem qualquer ofício e dos que inventam obras artísticas.   
361Assim trabalharão Bezaleel e Aoliabe, e todo homem hábil, a quem o Senhor deu sabedoria e entendimento, para saberem exercer todo ofício para o serviço do santuário, conforme tudo o que o Senhor tem ordenado.   
362Então Moisés chamou a Bezaleel e a Aoliabe, e a todo homem hábil, em cujo coração Deus tinha posto sabedoria, isto é, a todo aquele cujo coração o moveu a se chegar à obra para fazê-la;   
363e receberam de Moisés toda a oferta alçada, que os filhos de Israel tinham do para a obra do serviço do santuário, para fazê-la; e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas voluntárias.   
364Então todos os sábios que faziam toda a obra do santuário vieram, cada um da obra que fazia,   
365e disseram a Moisés: O povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse.   
366Pelo que Moisés deu ordem, a qual fizeram proclamar por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais.   
367Porque o material que tinham era bastante para toda a obra, e ainda sobejava.   
368Assim todos os homens hábeis, dentre os que trabalhavam na obra, fizeram o tabernáculo de dez cortinas de linho fino torcido, de azul, de púrpura e de carmesim, com querubins, obra de artífice.   
369O comprimento de cada cortina era de vinte e oito côvados, e a largura de quatro côvados; todas as cortinas eram da mesma medida.   
3610Ligaram cinco cortinas uma com outra; e as outras cinco da mesma maneira.   
3611Fizeram laçadas de azul na orla da última cortina do primeiro grupo; assim, também fizeram na orla da primeira cortina do segundo grupo.   
3612Cinqüenta laçadas fizeram na orla de uma cortina, e cinquenta laçadas na orla da outra, do segundo grupo; as laçadas eram contrapostas uma à outra.   
3613Também fizeram cinqüenta colchetes de ouro, e com estes colchetes uniram as cortinas, uma com outra; e o tabernáculo veio a ser um todo.   
3614Fizeram também cortinas de pelos de cabras para servirem de tenda sobre o tabernáculo; onze cortinas fizeram.   
3615O comprimento de cada cortina era de trinta côvados, e a largura de quatro côvados; as onze cortinas eram da mesma medida.   
3616uniram cinco destas cortinas à parte, e as outras seis à parte.   
3617Fizeram cinqüenta laçadas na orla da última cortina do primeiro grupo, e cinqüenta laçadas na orla da primeira cortina do segundo grupo.   
3618Fizeram também cinqüenta colchetes de bronze, para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo.   
3619Fizeram para a tenda uma cobertura de peles de carneiros tintas de vermelho, e por cima desta uma cobertura de peles de golfinhos.   
3620Também fizeram, de madeira de acácia, as tábuas para o tabernáculo, as quais foram colocadas verticalmente.   
3621O comprimento de cada tábua era de dez côvados, e a largura de um côvado e meio.   
3622Cada tábua tinha duas couceiras, unidas uma à outra; assim fizeram com todas as tábuas do tabernáculo.   
3623Assim, pois, fizeram as tábuas para o tabernáculo; vinte tábuas para o lado que dá para o sul;   
3624e fizeram quarenta bases de prata para se pôr debaixo das vinte tábuas: duas bases debaixo de uma tábua para as suas duas couceiras, e duas debaixo de outra, para as duas couceiras dela.   
3625Também para o segundo lado do tabernáculo, o que dá para o norte, fizeram vinte tábuas,   
3626com as suas quarenta bases de prata, duas bases debaixo de uma tábua, e duas bases debaixo de outra.   
3627Para o lado posterior do tabernáculo, o que dá para o ocidente, fizeram seis tábuas.   
3628E para os dois cantos do tabernáculo no lado posterior, fizeram mais duas tábuas.   
3629Por baixo eram duplas, do mesmo modo se estendendo até a primeira argola, em cima; assim fizeram com as duas tábuas nos dois cantos.   
3630Assim havia oito tábuas com as suas bases de prata, a saber, dezesseis bases, duas debaixo de cada tábua.   
3631Fizeram também travessões de madeira de acácia: cinco travessões para as tábuas de um lado do tabernáculo,   
3632e cinco para as tábuas do outro lado do tabernáculo, e outros cinco para as tábuas do tabernáculo no lado posterior, o que dá para o ocidente.   
3633Fizeram que o travessão do meio passasse ao meio das tábuas duma extremidade até a outra.   
3634E cobriram as tábuas de ouro, e de ouro fizeram as suas argolas como lugares para os travessoes; também os travessões cobriu de ouro.   
3635Fizeram então o véu de azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido; com querubins, obra de artífice, o fizeram.   
3636E fizeram-lhe quatro colunas de madeira de acácia e as cobriram de ouro; e seus colchetes fizeram de ouro; e fundiram-lhes quatro bases de prata.   
3637Fizeram também para a porta da tenda um reposteiro de azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, obra de bordador,   
3638com as suas cinco colunas e os seus colchetes; e de ouro cobriu os seus capitéis e as suas faixas; e as suas cinco bases eram de bronze.   
371Fez também Bezaleel a arca de madeira de acácia; o seu comprimento era de dois côvados e meio, a sua largura de um côvado e meio, e a sua altura de um côvado e meio.   
372Cobriu-a de ouro puro por dentro e por fora, fez-lhe uma moldura de ouro ao redor,   
373e fundiu-lhe quatro argolas de ouro nos seus quatro cantos, duas argolas num lado e duas no outro.   
374Também fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro;   
375e meteu os varais pelas argolas aos lados da arca, para se levar a arca.   
376Fez também um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento era de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio.   
377Fez também dois querubins de ouro; de ouro batido os fez nas duas extremidades do propiciatório,   
378um querubim numa extremidade, e o outro querubim na outra; de uma só peça com o propiciatório fez os querubins nas duas extremidades dele.   
379E os querubins estendiam as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; para o propiciatório estavam voltadas as faces dos querubins.   
3710Fez também a mesa de madeira de acácia; o seu comprimento era de dois côvados, a sua largura de um côvado, e a sua altura de um côvado e meio.   
3711cobriu-a de ouro puro, e fez-lhe uma moldura de ouro ao redor.   
3712Fez-lhe também ao redor uma guarnição de quatro dedos de largura, e ao redor na guarnição fez uma moldura de ouro.   
3713Fundiu-lhe também nos quatro cantos que estavam sobre os seus quatro pés.   
3714Junto da guarnição estavam as argolas para os lugares dos varais, para se levar a mesa.   
3715Fez também estes varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro, para se levar a mesa.   
3716E de ouro puro fez os utensílios que haviam de estar sobre a mesa, os seus pratos e as suas colheres, as suas tigelas e os seus cântaros, com que se haviam de oferecer as libações.   
3717Fez também o candelabro de ouro puro; de ouro batido fez o candelabro, tanto o seu pedestal como a sua haste; os seus copos, os seus cálices e as suas corolas formavam com ele uma só peça.   
3718Dos seus lados saíam seis braços: três de um lado do candelabro e três do outro lado.   
3719Em um braço havia três copos a modo de flores de amêndoa, com cálice e corola; igualmente no outro braço três copos a modo de flores de amêndoa, com cálice e corola; assim se fez com os seis braços que saíam do candelabro.   
3720Mas na haste central havia quatro copos a modo de flores de amêndoa, com os seus cálices e as suas corolas;   
3721também havia um cálice debaixo de dois braços, formando com a haste uma só peça, e outro cálice debaixo de dois outros braços, de uma só peça com a haste, e ainda outro cálice debaixo de dois outros braços, de uma só peça com a haste; e assim se fez para os seis braços que saíam da haste.   
3722Os seus cálices e os seus braços formavam uma só peça com a haste; o todo era uma obra batida de ouro puro.   
3723Também de ouro puro lhe fez as lâmpadas, em número de sete, com os seus espevitadores e os seus cinzeiros.   
3724De um talento de ouro puro fez o candelabro e todos os seus utensilios.   
3725De madeira de acácia fez o altar do incenso; de um côvado era o seu comprimento, e de um côvado a sua largura, quadrado, e de dois côvados a sua altura; as suas pontas formavam uma só peça com ele.   
3726Cobriu-o de ouro puro, tanto a face superior como as suas paredes ao redor, e as suas pontas, e fez-lhe uma moldura de ouro ao redor.   
3727Fez-lhe também duas argolas de ouro debaixo da sua moldura, nos dois cantos de ambos os lados, como lugares dos varais, para com eles se levar o altar.   
3728E os varais fez de madeira de acácia, e os cobriu de ouro.   
3729Também fez o óleo sagrado da unção, e o incenso aromático, puro, qual obra do perfumista.   
381Fez também o altar do holocausto de madeira de acácia; de cinco côvados era o seu comprimento e de cinco côvados a sua largura, quadrado, e de três côvados a sua altura.   
382E fez-lhe pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas formavam uma só peça com ele; e cobriu-o de bronze.   
383Fez também todos os utensílios do altar: os cinzeiros, as pás, as bacias, os garfos e os braseiros; todos os seus utensílios fez de bronze.   
384Fez também para o altar um crivo de bronze em forma de rede, em baixo da borda ao redor, chegando ele até o meio do altar.   
385E fundiu quatro argolas para as quatro extremidades do crivo de bronze, como lugares dos varais.   
386E fez os varais de madeira de acácia, e os cobriu de bronze.   
387E meteu os varais pelas argolas aos lados do altar, para com eles se levar o altar; fê-lo oco, de tábuas.   
388Fez também a pia de bronze com a sua base de bronze, dos espelhos das mulheres que se reuniam e ministravam à porta da tenda da revelação.   
389Fez também o átrio. Para o lado meridional as cortinas eram de linho fino torcido, de cem côvados de comprimento.   
3810As suas colunas eram vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata.   
3811Para o lado setentrional as cortinas eram de cem côvados; as suas colunas eram vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata.   
3812Para o lado ocidental as cortinas eram de cinquenta covados; as suas colunas eram dez, e as suas bases dez; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata.   
3813E para o lado oriental eram as cortinas de cinqüenta côvados.   
3814As cortinas para um lado da porta eram de quinze côvados; as suas colunas eram três e as suas bases três.   
3815Do mesmo modo para o outro lado; de um e de outro lado da porta do átrio havia cortinas de quinze côvados; as suas colunas eram três e as suas bases três.   
3816Todas as cortinas do átrio ao redor eram de linho fino torcido.   
3817As bases das colunas eram de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata; o revestimento dos seus capitéis era de prata; e todas as colunas do átrio eram cingidas de faixas de prata.   
3818O reposteiro da porta do átrio era de azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, obra de bordador; o comprimento era de vinte côvados, e a altura, na largura, de cinco côvados, conforme a altura das cortinas do átrio.   
3819As suas colunas eram quatro, e quatro as suas bases, todas de bronze; os seus colchetes eram de prata, como também o revestimento dos capitéis, e as suas faixas.   
3820E todas as estacas do tabernáculo e do átrio ao redor eram de bronze.   
3821Esta é a enumeração das coisas para o tabernáculo, a saber, o tabernáculo do testemunho, que por ordem de Moisés foram contadas para o ministério dos levitas, por intermédio de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.   
3822Fez, pois, Bezaleel, filho de îri, filho de Hur, da tribo de Judá, tudo quanto o Senhor tinha ordenado a Moisés;   
3823e com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, gravador, desenhista, e bordador em azul, púrpura, carmesim e linho fino.   
3824Todo o ouro gasto na obra, em toda a obra do santuário, a saber, o ouro da oferta, foi vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos, conforme o siclo do santuário.   
3825A prata dos arrolados da congregação montou em cem talentos e mil setecentos setenta e cinco siclos, conforme o siclo do santuário;   
3826um beca para cada cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário, de todo aquele que passava para os arrolados, da idade de vinte anos e acima, que foram seiscentos e três mil quinhentos e cinqüenta.   
3827E houve cem talentos de prata para fundir as bases do santuário e as bases do véu; para cem bases eram cem talentos, um talento para cada base.   
3828Mas dos mil setecentos e setenta e cinco siclos, fez colchetes para as colunas, e cobriu os seus capitéis e fez-lhes as faixas.   
3829E o bronze da oferta foi setenta talentos e dois mil e quatrocentos siclos.   
3830Dele fez as bases da porta da tenda da revelação, o altar de bronze, e o crivo de bronze para ele, todos os utensílios do altar,   
3831as bases do átrio ao redor e as bases da porta do átrio, todas as estacas do tabernáculo e todas as estacas do átrio ao redor.   
391Fizeram também de azul, púrpura e carmesim as vestes, finamente tecidas, para ministrar no lugar santo, e fizeram as vestes sagradas para Arão, como o Senhor ordenara a Moisés.   
392Assim se fez o éfode de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido;   
393bateram o ouro em lâminas delgadas, as quais cortaram em fios, para entretecê-lo no azul, na púrpura, no carmesim e no linho fino, em obra de desenhista;   
394fizeram-lhe ombreiras que se uniam; assim pelos seus dois cantos superiores foi ele unido.   
395E o cinto da obra esmerada do éfode, que estava sobre ele, formava com ele uma só peça e era de obra semelhante, de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, como o Senhor ordenara a Moisés.   
396Também prepararam as pedras de berilo, engastadas em ouro, lavradas como a gravura de um selo, com os nomes dos filhos de Israel;   
397as quais puseram sobre as ombreiras do éfode para servirem de pedras de memorial para os filhos de Israel, como o Senhor ordenara a Moisés.   
398Fez-se também o peitoral de obra de desenhista, semelhante à obra do éfode, de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido.   
399Quadrado e duplo fizeram o peitoral; o seu comprimento era de um palmo, e a sua largura de um palmo, sendo ele dobrado. f   
3910E engastaram nele quatro fileiras de pedras: a primeira delas era de um sárdio, um topázio e uma esmeralda;   
3911a segunda fileira era de uma granada, uma safira e um ônix;   
3912a terceira fileira era de um jacinto, uma ágata e uma ametista;   
3913e a quarta fileira era de uma crisólita, um berilo e um jaspe; eram elas engastadas nos seus engastes de ouro.   
3914Estas pedras, pois, eram doze, segundo os nomes dos filhos de Israel; eram semelhantes a gravuras de selo, cada uma com o nome de uma das doze tribos.   
3915Também fizeram sobre o peitoral cadeiazinhas, semelhantes a cordas, obra de trança, de ouro puro.   
3916Fizeram também dois engastes de ouro e duas argolas de ouro, e fixaram as duas argolas nas duas extremidades do peitoral.   
3917E meteram as duas cadeiazinhas de trança de ouro nas duas argolas, nas extremidades do peitoral.   
3918E as outras duas pontas das duas cadeiazinhas de trança meteram nos dois engastes, e as puseram sobre as ombreiras do éfode, na parte dianteira dele.   
3919Fizeram outras duas argolas de ouro, que puseram nas duas extremidades do peitoral, na sua borda que estava junto ao éfode por dentro.   
3920Fizeram mais duas argolas de ouro, que puseram nas duas ombreiras do éfode, debaixo, na parte dianteira dele, junto à sua costura, acima do cinto de obra esmerada do éfode.   
3921E ligaram o peitoral, pelas suas argolas, às argolas do éfode por meio de um cordão azul, para que estivesse sobre o cinto de obra esmerada do éfode, e o peitoral não se separasse do éfode, como o Senhor ordenara a Moisés.   
3922Fez-se também o manto do éfode de obra tecida, todo de azul,   
3923e a abertura do manto no meio dele, como a abertura de cota de malha; esta abertura tinha um debrum em volta, para que não se rompesse.   
3924Nas abas do manto fizeram romãs de azul, púrpura e carmesim, de fio torcido.   
3925Fizeram também campainhas de ouro puro, pondo as campainhas nas abas do manto ao redor, entremeadas com as romãs;   
3926uma campainha e uma romã, outra campainha e outra romã, nas abas do manto ao redor, para uso no ministério, como o Senhor ordenara a Moisés.   
3927Fizeram também as túnicas de linho fino, de obra tecida, para Arão e para seus filhos,   
3928e a mitra de linho fino, e o ornato das tiaras de linho fino, e os calções de linho fino torcido,   
3929e o cinto de linho fino torcido, e de azul, púrpura e carmesim, obra de bordador, como o Senhor ordenara a Moisés.   
3930Fizeram também, de ouro puro, a lâmina da coroa sagrada, e nela gravaram uma inscrição como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR.   
3931E a ela ataram um cordão azul, para prendê-la à parte superior da mitra, como o Senhor ordenara a Moisés.   
3932Assim se acabou toda a obra do tabernáculo da tenda da revelação; e os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés; assim o fizeram.   
3933Depois trouxeram a Moisés o tabernáculo, a tenda e todos os seus utensílios, os seus colchetes, as suas tábuas, os seus travessões, as suas colunas e as suas bases;   
3934e a cobertura de peles de carneiros tintas de vermelho, e a cobertura de peles de golfinhos, e o véu do reposteiro;   
3935a arca do testemunho com os seus varais, e o propiciatório;   
3936a mesa com todos os seus utensílios, e os pães da proposição;   
3937o candelabro puro com suas lâmpadas todas em ordem, com todos os seus utensílios, e o azeite para a luz;   
3938também o altar de ouro, o óleo da unção e o incenso aromático, e o reposteiro para a porta da tenda;   
3939o altar de bronze e o seu crivo de bronze, os seus varais, e todos os seus utensílios; a pia e a sua base;   
3940as cortinas do átrio, as suas colunas e as suas bases, e o reposteiro para a porta do átrio, as suas cordas e as suas estacas, e todos os utensílios do serviço do tabernáculo, para a tenda da revelação;   
3941as vestes finamente tecidas para uso no ministério no lugar santo, e as vestes sagradas para Arão, o sacerdote, e as vestes para seus filhos, para administrarem o sacerdócio.   
3942Conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel toda a obra.   
3943Viu, pois, Moisés toda a obra, e eis que a tinham feito; como o Senhor ordenara, assim a fizeram; então Moisés os abençoou.   
401Depois disse o Senhor a Moisés:   
402No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo da tenda da revelação,   
403e porás nele a arca do testemunho, e resguardaras a arca com o véu.   
404Depois colocarás nele a mesa, e porás em ordem o que se deve pôr em ordem nela; também colocarás nele o candelabro, e acenderás as suas lâmpadas.   
405E porás o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho; então pendurarás o reposteiro da porta do tabernáculo.   
406E porás o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo da tenda da revelação.   
407E porás a pia entre a tenda da revelação e o altar, e nela deitarás água.   
408Depois levantarás as cortinas do átrio ao redor, e pendurarás o reposteiro da porta do átrio.   
409Então tomarás o óleo da unção e ungirás o tabernáculo, e tudo o que há nele; e o santificarás, a ele e a todos os seus móveis; e será santo.   
4010Ungirás também o altar do holocausto, e todos os seus utensílios, e santificarás o altar; e o altar será santíssimo.   
4011Então ungirás a pia e a sua base, e a santificarás.   
4012E farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da revelação, e os lavarás com água.   
4013E vestirás Arão das vestes sagradas, e o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio.   
4014Também farás chegar seus filhos, e os vestirás de túnicas,   
4015e os ungirás como ungiste a seu pai, para que me administrem o sacerdócio, e a sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo pelas suas gerações.   
4016E Moisés fez conforme tudo o que o Senhor lhe ordenou; assim o fez.   
4017E no primeiro mês do segundo ano, no primeiro dia do mês, o tabernáculo foi levantado.   
4018Levantou, pois, Moisés o tabernáculo: lançou as suas bases; armou as suas tábuas e nestas meteu os seus travessões; levantou as suas colunas;   
4019estendeu a tenda por cima do tabernáculo, e pôs a cobertura da tenda sobre ela, em cima, como o Senhor lhe ordenara.   
4020Então tomou o testemunho e pô-lo na arca, ajustou à arca os varais, e pôs-lhe o propiciatório em cima.   
4021Depois introduziu a arca no tabernáculo, e pendurou o véu do reposteiro, e assim resguardou a arca do testemunho, como o Senhor lhe ordenara.   
4022Pôs também a mesa na tenda da revelação, ao lado do tabernáculo para o norte, fora do véu,   
4023e sobre ela pôs em ordem o pão perante o Senhor, como o Senhor lhe ordenara.   
4024Pôs também na tenda da revelação o candelabro defronte da mesa, ao lado do tabernáculo para o sul,   
4025e acendeu as lâmpadas perante o Senhor, como o Senhor lhe ordenara.   
4026Pôs o altar de ouro na tenda da revelação diante do véu,   
4027e sobre ele queimou o incenso de especiarias aromáticas, como o Senhor lhe ordenara.   
4028Pendurou o reposteiro à: porta do tabernáculo,   
4029e pôs o altar do holocausto à porta do tabernáculo da tenda da revelação, e sobre ele ofereceu o holocausto e a oferta de cereais, como o Senhor lhe ordenara.   
4030Depois: colocou a pia entre a tenda da revelação e o altar, e nela deitou água para a as abluções.   
4031E junto dela Moisés, e Arão e seus filhos lavaram as mãos e os pés.   
4032Quando entravam na tenda da revelação, e quando chegavam ao altar, lavavam-se, como o Senhor ordenara a Moises.   
4033Levantou também as cortinas do átrio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou o reposteiro da porta do átrio. Assim Moisés acabou a obra.   
4034Então a nuvem cobriu a tenda da revelação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo;   
4035de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da revelação, porquanto a nuvem repousava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.   
4036Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, prosseguiam os filhos de Israel, em todas as suas jornadas;   
4037se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantasse.   
4038Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.